Religião
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Navegando Religião por Autor "Guénon, René"
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Item Le Théosophisme : histoire d'une pseudo-religion(Nouvelle Librairie Nationale, 1921) Guénon, RenéRené Guénon (1886-1951), conhecido também como Abd al-Wâhid Yahyâ, foi um filósofo francês. Com formação em matemática, dedicou-se desde cedo às ciências ocultas, através da Escola superior livre das ciências herméticas fundada por Papus. Foi membro também da Igreja gnóstica, cuja revista La Gnose dirigiria nos anos 1910. Foi através dela que publicou livros como Le Symbolisme de la Croix (1934). A partir dais e voltaria aos estudos das doutrinas do Oriente, em seguida à iniciação no Islã. Publicou em 1921 uma introdução às doutrinas hindus e Le Théosophisme. A eles se seguiram livros como L’Ésotérisme de Dante (1925) e La Crise du monde moderne (1927). Em vários deles, postulou a existência de uma doutrina metafísica universal para a qual convergiriam as diversas religiões. Sua obra foi importante para a recepção do esoterismo no Ocidente e teve influência em autores como Mircea Eliade, Raymond Queneau ou André Breton. Publicado pela coleção intitulada Biblioteca francesa de filosofia, dirigida por Jacques Maritain, O Teosofismo: história de uma pseudo-religião de René Guénon é uma história da Sociedade teosófica fundada pela Helena Blavatsky (1831-1891). Através do uso da noção de teosofismo, para separá-la do termo “teosofia”, corrente esotérica de tradição antiga, Guénon visa combater a Société Théosophique, responsável, segundo ele, por uma pseudo-religião que já teria feito mais de 25000 vítimas, esta “a razão principal para a elaboração deste trabalho” (p. 301). Busca, assim, ao longo do livro, desvendar as inúmeras contradições dessa nova doutrina, que seria, para Guénon, uma “mistura confusa de neo-platonismo, gnosticismo, cabala judaica, hermetismo e ocultismo” (p.100). Num dos capítulos centrais, evidencia todos os equívocos, com atenção especial à tradução dos termos sânscritos, da apropriação por parte da Société Thésophique do Budismo, para afirmar a incoerência de uma reivindicação orientalista por parte da doutrina teosofista, sobretudo partindo da ideia de evolução (p.107). Além disso, denunciaria as relações entre a Société Théosophique e inúmeras organizações “pseudo-iniciáticas”, como a O.T.O, a Ordem dos Templários Orientais, fundada por Karl Kellner, ou a sociedade inglesa Hermetic Order of the Golden Dawn in the Outer, fundada em 1888 por William Wynn Westcott.