Pelo sertão

dc.contributor.authorFranco, Affonso Arinos de Melo
dc.date.accessioned2014-03-26T14:00:00Z
dc.date.available2014-03-26T14:00:00Z
dc.date.issued2014-03-26
dc.description.abstractSó depois de várias tentativas, no âmbito da criação literária, Afonso Arinos de Melo Franco (Paracatu, MG, 1 de maio de 1868 – Barcelona, Espanha, 19 de fevereiro de 1916), advogado, jornalista, diplomata, membro da Academia Brasileira de Letras, fixou-se no Regionalismo, temática que veio a explorar, desde os tempos acadêmicos, entre 1885 e 1889. A partir de então, quer na Revista Brasileira quer na Revista do Brasil, seus contos foram aparecendo, granjeando-lhe renome, e conquistando posto alto na ficção regionalista brasileira. Em 1898, são eles estampados em livro, pela editora Garnier, com o título Pelo Sertão, coletânea de nove histórias, pautadas pela técnica realista, e nas quais personagens, costumes e paisagens do sertão são retratados com fidelidade e verossimilhança. Se foi a partir de suas andanças pelo interior mineiro que Afonso Arinos colheu material, na forma de histórias e tipos humanos, depois recriados nos contos de Pelo Sertão, o Sertanismo, movimento dentro do qual a obra se insere, já vinha se manifestando na ficção brasileira, desde o movimento romântico, atravessando o período realista-naturalista, no interior do qual se alojam, entre outros, tanto o livro de Arinos quanto o de Coelho Neto, Sertão, publicado em 1896. A influência de Coelho Neto já se faz presente na narrativa que abre a coletânea de Afonso Arinos, “Assombramento”, inspirada nos contos sertanistas do escritor maranhense que exploram a superstição e a crendice popular, e também na última, “Pedro Barqueiro”, a ele dedicada. As demais “histórias do sertão” versam sobre temas igualmente caros ao sertanismo, entre eles, a beleza selvagem da paisagem (“Buriti perdido”, “Paisagem alpestre”), a lealdade e bravura do sertanejo (“Manuel Lúcio, campeiro”; “Joaquim Mironga”), a relação amorosa movida a ódio e paixão (“A esteireira”), a exploração das minas de diamantes no interior mineiro (“O contratador de diamantes, episódio do século XVIII”), contos nos quais literatura e história mantêm estreito diálogo.pt_BR
dc.description.abstractDesde o Romantismo, com a valorização do genius loci, um fato de maior significação foi a crescente importância do Brasil regional. A partir do Realismo, por volta de 1870,o Regionalismo do pitoresco e da cor local, típico do Romantismo, cedeu lugar a um Regionalismo com a valorização do ambiente local, retratando o homem nas suas relações com a paisagem, a linguagem e as características culturais da região.pt_BR
dc.description.abstractAspecto tipicamente brasileiro do Regionalismo, o Sertanismo, com a valorização e idealização do sertão e do tipo do sertanejo, vem suceder o indianismo, no interior do movimento romântico. No início, era um processo de idealização e sentimentalismo, de feitio otimista, através do qual o sertão é visto como lugar povoado por criaturas boas, sadias e vigorosas. Numa fase mais tardia, esse Sertanismo corrompeu-se no Caipirismo, representação caricatural e grotesca, cujos tipos constituíram uma enorme galeria do romance e teatro brasileiros.pt_BR
dc.identifier.file/storage/bd/bas/livros/pelo-sertao/
dc.identifier.urihttp://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/25989
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.language.isopt
dc.publisherLivraria Garnierpt_BR
dc.publisher.placeRio de Janeiropt_BR
dc.titlePelo sertãopt_BR
dc.typeLivropt_BR
dcterms.provenanceUNESP, Campus de Assis, Faculdade de Ciências e Letras (BAS)pt_BR
unesp.especialistaAreaMárcio

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