Os guerrilheiros da morte: romance histórico

dc.contributor.authorChagas, Manuel Pinheiro
dc.date.accessioned2014-03-26T14:02:28Z
dc.date.available2014-03-26T14:02:28Z
dc.date.issued1899
dc.description.abstractManuel Pinheiro Chagas (Lisboa, 13 de novembro de 1842 – Lisboa, 8 de abril de 1895), historiador, jornalista, dramaturgo, tradutor, político português, destacou-se como escritor de inúmeros romances históricos. Iniciou a carreira literária na poesia, publicando em 1865 a coletânea Poema da Mocidade, cujo prefácio, assinado por Antônio Feliciano de Castilho, desencadeou a chamada Questão Coimbrã. Escritor de grande popularidade na época, pouco de depois de sua morte, Pinheiro Chagas caiu em quase total esquecimento, para o qual contribuíram as polêmicas que manteve com Eça de Queirós. Ao eleger o romance histórico como narrativa romântica, a intenção de Chagas era disputar espaço com o romance realista, já consolidado em Portugal. Para a sensibilidade romântica, o romance histórico vai tanto ser instrumento de formação histórica, como ajudar na consolidação na literatura nacional. A dinastia de Bragança é o período da História portuguesa que Chagas mais explora para compor seus romances históricos, como acontece em Os Guerrilheiros da Morte, publicado 1872, e reeditado em 1899, em Lisboa, pela Sociedade Editora Empresa da História de Portugal, da qual faz parte a Livraria e Tipografia Moderna. Nesse romance, Pinheiro Chagas interpreta o reinado de D. João VI como expressão do despotismo monárquico e do abandono do povo à própria sorte, quando da invasão de Napoleão em Portugal, em 1808. O livro reconstitui a fuga da família real, às pressas, em meio ao tumulto da multidão. Nos momentos que antecedem o fatídico episódio, D. João VI é retrato como um monarca assustado e covarde, que se deixa influenciar pelos conselhos suspeitos do governo inglês. O fato de Chagas ter optado pela dramatização desse período da História nacional nos seus romances históricos segue uma tendência literária da época, impulsionada pelo sentimento de comoção nacional provocado pelo Ultimato inglês, em 1890.pt_BR
dc.description.abstractA dinastia de Bragança corresponde ao período em os reis da Casa de mesmo nome reinaram em Portugal e no Brasil entre 1640 - Dom João IV (Portugal), Dom Pedro I (Brasil) até 1910 – Dom Manuel II (Portugal), D, Pedro II (Brasil).pt_BR
dc.description.abstractO Ultimato consistiu num telegrama enviado ao governo português pelas autoridades inglesas, a 11 de janeiro de 1890, no qual era exigida a retirada imediata das forças militares portuguesas mobilizadas nos territórios entre Angola e Moçambique, aonde Portugal tinha pretensões de criar um novo Brasil, um autêntico império colonial africano.pt_BR
dc.identifier.file/storage/bd/bas/livros/os-guerrilheiros-da-morte/
dc.identifier.urihttp://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/26027
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.language.isopt
dc.publisherEmpreza da Historia de Portugalpt_BR
dc.publisher.placeLisboapt_BR
dc.titleOs guerrilheiros da morte: romance históricopt_BR
dc.typeLivropt_BR
dcterms.provenanceUNESP, Campus de Assis, Faculdade de Ciências e Letras (BAS)pt_BR

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