Chronicas de Valentina

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Data
1890
Autores
Carvalho, Maria Amália Vaz de
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Tavares Cardoso & Irmão
Resumo
Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa, 2 de fevereiro de 1847 – Lisboa, 24 de março de 1912), pseudônimo de Valentina Lucena, articulista de sucesso, tanto em Portugal quanto no Brasil, autora de vasta obra de caráter polígrafo que vai da poesia ao conto, da crônica ao estudo monográfico, primeira mulher a dar entrada na Academia das Ciências de Lisboa, redatora de periódicos femininos portugueses, como Voz Feminina, foi casada com o poeta parnasiano Gonçalves Crespo. Sob pseudônimo literário, publica Crônicas de Valentina, em 1890, pela casa editora de Tavares Cardoso & Irmão, de Lisboa. Na carta-prefácio, o amigo Ramalho Ortigão destaca como característica do processo crítico-investigativo de Maria Amália “uma nativa e dominadora necessidade de explicar todas as coisas para não odiar nenhuma”, apontando igualmente a popularidade da escritora num meio, como o português, cuja opinião “não é benigna à mulher de letras”. Alguns textos agrupados na antologia de 1890 referem-se à esfera do feminino, proveniente da pena de mulheres e homens, como “Sóror Mariana”, “A Vida e as Cartas de G. Eliot”, “A Mulher de Carlyle”, “Paulina de Beaumont e a marquesa de Custine”. Os últimos lançamentos de Alfred Daudet (O Imortal, 1880), Pierre Loti, (Pescador da Islândia, 1886) e Émile Zola (O Sonho, 1888), o interesse por escritores russos que tomou conta de Portugal, em traduções francesas, como Leon Tolstói (O Que Fazer?) e Dostoievski (Crime e castigo), a vida e a correspondência de Darwin, a passagem do historiador Henri Martin em Portugal são temas de outros textos, vazados num discurso a meio caminho entre o jornalístico e o literário.
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