Religião
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Navegando Religião por Autor "Cumont, Franz"
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Item Les religions orientales dans le paganisme romain(Ernest Leroux, 1907) Cumont, FranzFranz-Valéry-Marie Cumont (1868-1947) foi um historiador, arqueólogo e filólogo belga. Conhecido por seus estudos sobre os cultos pagãos em Roma, publicou livros fundamentais sobre o deus Mitra e o mitraísmo. Foi professor na Universidade de Gand de 1892 à 1910, atividade à que se somou a curadoria do Museu Real de Belas-Artes de Bruxelas de 1899 à 1912. Em 1910, o ministro da educação belga, membro do partido católico e defensor da igreja, se recusou a nomeá-lo para a cadeira de História das Religiões. Sendo assim, Cumont mudou-se para Paris e depois para Roma, onde dedicou seu tempo às religiões do Império Romano. Suas expedições a Síria e Turquia foram substanciais para o aprofundamento dos estudos sobre o deus Mitra, contribuindo com novas revelações baseadas em desenhos e inscrições. Em 1936, recebeu o prêmio Francqui. Foi membro da Academia Romena. Suas principais obras foram Les Mystères de Mithra (1900), traduzido em português (Editora Madras, 2004), Les Religions orientales dans le paganisme romain (1906) e Lux Perpetua (1949). As Religiões Orientais no Paganismo Romano provêm de um conjunto de conferências de Franz Cumont organizadas pela Fundação Michonis do Collège de France em 1905. Nelas o autor se interessa pela propagação dos cultos orientais no período romano. Seriam eles e a voga do neoplatonismo “os fatos capitais da história moral do império pagão” (p. viii), com a mudança do eixo moral de um bem soberano alcançado em vida, para algo que seria atingido após a morte. Os mistérios orientais teriam revelado a seus adeptos “perspectivas radiantes de uma beatitude eterna” (p. xix), fazendo com que a existência terrena fosse vista como uma preparação. Em oito capítulos, Cumont percorre, assim, as causas que teriam favorecido a propagação desses cultos, distinguindo-os a partir de fontes literárias relativamente pouco numerosas, como o tratado de Plutarco sobre Ísis e Osíris, documentos epigráficos e arqueológicos, como hieróglifos, tábuas cuneiformes, etc. Apresenta, assim, cada um deles, em capítulos e subcapítulos dedicados, respectivamente e dentre outros: à chegada de Cibele a Roma, ao culto frígio, ao judaísmo, ao Egito e ao culto de Serápis, com sua difusão na Grécia e adoção por Calígula, ao mitraísmo, à astrologia e à magia.