Cancioneiro alegre de poetas portuguezes e brazileiros

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Data

1887

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Editor

Livraria Internacional de Ernesto Chardron

Resumo

Camilo Castelo Branco (Lisboa, 16 de março de 1825 – Vila Nova de Famalicão, 1 de junho de 1890) foi um dos escritores mais prolíficos da literatura portuguesa, tendo incursionado pelo romance, crônica, crítica literária, teatro, história, poesia e tradução. Relativamente à sua vida, sabe-se tão pouco a respeito dela, que muito cedo se criou a aura do “torturado de Ceide”, tornando inevitável ler na sua obra momentos da vida vivida. Mais conhecido como autor de romances e novelas sentimentais, Camilo foi também organizador da antologia Cancioneiro Alegre de Poetas Portugueses e Brasileiros, cuja 2ª. edição foi publicada em 2 vols., pela editora de Ernesto Chardron, do Porto, em 1887 (a 1ª. é de 1879). Com prefácio datado de São Miguel de Seide, 1º. de janeiro de 1879, o romântico português declara ter-se inspirado em The Book of Humour Poetry, “impresso recente e primorosamente em Edimburgo”. Partindo do princípio de que “a poesia sentimental acabou”, Camilo seguiu o exemplo da seleta escocesa, escolhendo versos onde “não há flores para altares nem de jazigo”. Por trás do elogio do riso, Camilo investe contra “Ideia Nova”, isto é, o realismo/naturalismo, então em pleno apogeu em Portugal, responsável pela morte da poesia sentimental. A antologia organizada por Camilo provocou aplausos e protestos, conforme ilustram os comentários que fazem parte do 2º. Volume - “Os Críticos do Cancioneiro Alegre” -, com prefácio do autor de 1º. de setembro de 1879. Sem obedecer a qualquer rigor histórico ou cronológico, a antologia compila poemas de 59 autores (32, no 1º. vol., 27, no 2º.), entre brasileiros e portugueses, especialmente modernos, precedendo-os de comentários, entre mordazes e irônicos. Dentre os brasileiros figuram Franco de Sá, Fagundes Varela, Correia de Almeida (Padre José Joaquim), Caetano Filgueiras, Gonçalves Dias, Joaquim de Sousa Andrade, Casimiro de Abreu, Meneses Paredes, Francisco Moniz Barreto. Do rol de poetas portugueses fazem parte, entre outros, Gil Vicente, Camões, Bocage, Almeida Garrett, Castilho, Antero de Quental, João de Deus, Simões Dias, Faustino Xavier de Novais, Gomes de Amorim.

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