Cartas litterarias

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

1895

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Typ. Aldina

Resumo

Adolfo Ferreira Caminha (Aracati, CE, 29 de maio de 1867 – Rio de Janeiro, RJ, 1º. de janeiro de 1897), romancista, contista, crítico, jornalista, membro da Padaria Espiritual com o nome de Félix Guanabarino, é uma das figuras mais expressivas do Naturalismo no Brasil, autor dos romances A Normalista (1893) e O Bom Crioulo (1895). O volume de crítica literária, Cartas Literárias, publicado no Rio de Janeiro, em 1895, é composto por artigos que haviam aparecido na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, de novembro de 1893 a julho de 1894, além de outros trabalhos surgidos em 1891 na Revista Moderna, de Fortaleza. Logo na abertura do volume há uma dedicatória a Isabel C***, referência a Isabel Jataí de Paula Barros, que abandonou o marido, um alferes do Exército, para se unir a Caminha, fato que gerou rumoroso escândalo na provinciana Aracati e levou o escritor, então oficial da marinha, a abandonar a Armada. Integram a antologia Cartas Literárias os artigos: “Novos e Velhos” (crítica à estética simbolista e retrospecto da literatura no Brasil), “Protetorado de Midas” (dificuldade de o escritor brasileiro manter-se fiel aos seus ideais e a má vontade dos editores), “Émile Zola” (análise do romance Lourdes), “Nativismo ou Cosmopolitismo?” (crítica aos partidários dessa falsa questão), “A Forma” (defesa do cuidado com a forma), “Coelho Neto” (análise do romance A Capital Federal), “Em Defesa Própria” (contra as críticas ao romance A Normalista), “Fialho de Almeida” (análise do livro de contos, No País das Uvas), “Praga” (análise do romance Praga, de Coelho Neto), “Musset e os Novos” (investida contra os críticos que, empolgados com Baudelaire, desmerecem a obra do poeta romântico), “Uma Estréia Ruidosa” (sobre o livro Versos Diversos, de Antônio Sales), “Norte e Sul” (defesa da literatura do Norte), “A Fome” (análise do romance de Rodolfo Teófilo), “Editores” (crítica à ganância e ambição dos editores brasileiros), “A Padaria Espiritual” (reminiscência acerca da agremiação cearense Padaria Espiritual), “Lupe” (análise do romance de Afonso Celso, “O Indianismo” (a tradição indianista no Brasil), “Poeta e Cronista” (análise de Crônicas e Novelas, de Olavo Bilac), “À Sombra de Molière” (análise de Contos Fora de Moda, de Artur Azevedo), “Entre Parênteses” (crítica à obra Nova escola penal, de Viveiros de Castro), “Pseudo-Teatro” (decadência do teatro brasileiro), “Os Obscuros” (escritores, brasileiros e estrangeiros, que morreram no anonimato, sem alcançar a glória almejada).

Descrição

Palavras-chave

Citação