Camões : estudo historico-poetico liberrimamente fundado sobre um drama francez dos senhores Victor Perrot, e Armand du Mesnil
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Data
1863
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Editor
Sociedade typographica franco-portugueza
Resumo
Antonio Feliciano de Castilho (1800-1875), nasceu em 1800, em Lisboa, filho do médico José Feliciano de Castilho e da tradicionalista, devota e monárquica Domitília Máxima da Silva. Aos seis anos, vítima de sarampo, fica irremediavelmente cego. Em sua educação primária, frequenta a Real Escola Literária do Bairro Alto e o Mosteiro de Jesus, aprofundando seus estudos de latim, retórica e filosofia. É de sua adolescência, sob a vista de António Ribeiro dos Santos e de Agostinho de Macedo, que datam os primeiros escritos poéticos. Licenciou-se em Cânones em Coimbra, casou-se e viveu um tempo na Ilha da Madeira e nos Açores, onde dirigiu um colégio, em que estudou Antero de Quental, principal representante realista da polêmica denominada Questão Coimbrã, na qual Castilho envolveu-se posteriormente em defesa do romantismo. Morre em 1875 em sua terra natal, deixando extensa bibliografia.
Camões, editada pela Typ. Da Sociedade Typographica franco-portugueza, trata-se da segunda edição do tomo 1 do livro, de 1863. Inicia-se com uma dedicatória do autor ao então Imperador do Brasil D. Pedro II. Logo após, conta com um texto da primeira edição destinado ao leitor que é sucedido por uma “Advertência” da própria edição em análise. Ainda nas primeiras páginas do livro, encontra-se uma parte denominada “Interlocutores”, em que são listadas as personagens da peça, caracterizando-os pelo caráter e físico. Segue essa lista “Aos expectadores”, texto destinado aos receptores da peça, explica pontos relativos ao momento anterior ao erguer das cortinas. Ao final da peça, o livro apresenta a “Notícia Complementar”, onde é contado como foi a primeira representação da peça e seu efeito no público. Trata-se do primeiro volume de uma obra divida em quatro tomos, que podem ser encontrados na biblioteca da University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org. Peça histórica acerca das venturas e desventuras amorosas, literárias e pessoais de Camões, Castilho afirma ter se inspirado na peça dos franceses Victor Perrot e Armand Dumesnil, que foi apresentada no teatro Odéon em 29 de abri de 1845, conforme informação da Biblioteca Digital da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Castilho, por meio de sua peça, repõe em cena a época de ouro da poesia e da arte clássica portuguesa.
Camões, editada pela Typ. Da Sociedade Typographica franco-portugueza, trata-se da segunda edição do tomo 1 do livro, de 1863. Inicia-se com uma dedicatória do autor ao então Imperador do Brasil D. Pedro II. Logo após, conta com um texto da primeira edição destinado ao leitor que é sucedido por uma “Advertência” da própria edição em análise. Ainda nas primeiras páginas do livro, encontra-se uma parte denominada “Interlocutores”, em que são listadas as personagens da peça, caracterizando-os pelo caráter e físico. Segue essa lista “Aos expectadores”, texto destinado aos receptores da peça, explica pontos relativos ao momento anterior ao erguer das cortinas. Ao final da peça, o livro apresenta a “Notícia Complementar”, onde é contado como foi a primeira representação da peça e seu efeito no público. Trata-se do primeiro volume de uma obra divida em quatro tomos, que podem ser encontrados na biblioteca da University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org. Peça histórica acerca das venturas e desventuras amorosas, literárias e pessoais de Camões, Castilho afirma ter se inspirado na peça dos franceses Victor Perrot e Armand Dumesnil, que foi apresentada no teatro Odéon em 29 de abri de 1845, conforme informação da Biblioteca Digital da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Castilho, por meio de sua peça, repõe em cena a época de ouro da poesia e da arte clássica portuguesa.