Esboços e fragmentos

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Data

1899

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Editor

Laemmert

Resumo

Clóvis Beviláqua (Viçosa, CE, 4 de outubro de 1859 – Rio de Janeiro, 26 de julho de 1944), jurista, legislador e filósofo, formado na Faculdade do Recife (1878), teve intensa atividade intelectual na imprensa pernambucana, quando a cidade era centro de fermentação, sobretudo em torno das ideias do “germanismo”, por influência de Tobias Barreto e da Escola do Recife. Redator do Código Civil Brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras, Beviláqua deixou numerosa obra jurídico-filosófica, dentre elas, Esboços e Fragmentos, publicada no Rio de Janeiro, pela editora Laemmert, em 1899. No longo prefácio que acompanha o livro, Araripe Júnior traça a trajetória de Clóvis Beviláqua, da atuação como homem de letras e crítico literário até os trabalhos como jurista. Os artigos reunidos em Esboços e Fragmentos, alguns publicados anteriormente em revistas do Rio de Janeiro e do Recife, durante o período de 1883 a 1897, outros resultado de conferência ou então de uma prova escrita para o Concurso de Filosofia, publicada no Jornal do Recife, em 1888, versam sobre questões relativas à filosofia, como o positivismo no Brasil, a ausência de um pensamento filosófico original entre nós, a influência de Emile Littré, discípulo dissidente de Auguste Comte, o conceito antigo e moderno da metafísica, a finalidade do mundo, título do livro de Farias Brito. No campo da sociologia e da psicologia, cabe mencionar os dois artigos referentes às obras Leis Psicológicas da Evolução dos Povos, de Gustave Le Bon (1841-1931), e Luta de Raças, de Ludwuig Gumplowicz (1838-1909), nos quais Beviláqua se mostra um crítico do racialismo como critério adequado à complexidade dos fenômenos sociais.
Denominação dada por Sílvio Romero (1851-1914) ao movimento de “ideias novas” (positivismo, naturalismo, determinismo) cuja penetração no Brasil, em particular no Recife, teria sido promovida por ele e pelo filósofo e amigo, Tobias Barreto (1839-1889).

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