Digressões e novellas

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Data

1864

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Typographia Universal

Resumo

O mais típico mantenedor do lirismo lamartiniano, enlaçado a certa inspiração folclórica, é Raimundo Antônio Bulhão Pato (Bilbau, Espanha, 3 de março de 1828 – Monte de Caparica, 24 de agosto de 1912), poeta, ensaísta, tradutor, jornalista, memorialista português. Mais conhecido por emprestar seu nome à gastronomia (forneceu receitas para a obra O Cozinheiro dos Cozinheiros, editada em 1870, por Paul Plantier) ou por ter inspirado o poeta Alencar d’Os Maias, de Eça de Queirós, Bulhão Pato ficou famoso em sua época com o poema romanceado Paquita (1856-66-94), que apresenta muitos traços da novela camiliana. Nas enciclopédias e histórias da literatura portuguesa, Bulhão Pato é sempre lembrado como poeta e memorialista, embora tenha praticado igualmente a prosa de ficção, como mostra o livro Digressões e Novelas, publicado em Lisboa, pela Tipografia Universal, em 1864. Na Advertência, o autor informa que os dois “romancinhos” – “Matilde” (subtítulo do texto “Sir John”) e o “Vento do Levante” -, sua primeira tentativa em prosa, quanto tinha 19 anos, foram publicados no jornal A Semana, editado por Antônio da Silva Túlio, enquanto que os demais textos – “Teresa”, “O Buçaco”, “A Pálida Estrela”, “A Rua da Saudade”, “Madalena” – saíram em outros jornais diários não identificados. Ambientadas em geografias portuguesas, as narrativas que integram a antologia exploram temas clássicos do Romantismo - amores contrariados, paixões arrebatadoras, mortes de jovens donzelas -, sob a influência de Walter Scott, Byron, Alexandre Dumas pai.

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