Literatura Francesa, Filosofia - LFF

URI Permanente para esta coleçãohttps://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/51

Apresentação geral da coleção “Filosofia”.

A Biblioteca Digital da UNESP, inserida no âmbito de uma iniciativa já há bom tempo compartilhada por um sem-número de instituições em todo o mundo, disponibiliza ao estudioso, investigador, docente, estudante, leitor, a coleção intitulada “Filosofia”, cujo conteúdo será gradativamente formado por um expressivo volume de obras constantes dos ricos acervos das bibliotecas de várias unidades da instituição, conteúdo que, face às novas contínuas inserções a enriquecê-lo, tem de saída um crescimento potencialmente ilimitado. Seja em quantidade, seja em qualidade ― e, em tal caso, quer do ponto de vista do conteúdo dos títulos desde agora nela presentes, quer do ponto de vista das representatividades autoral e temática expressas por estes mesmos títulos ―, tal coleção de pronto desponta como um indispensável instrumento de trabalho para aquele que não possa prescindir de semelhante material ou que dele almeje aproximar-se.

Em função das restrições estabelecidas pela legislação brasileira específica atinente aos direitos autorais [“Lei nº 9.610”, de 19 de fevereiro de 1998, e “Lei no. 12.853”, de 14 de agosto de 2013], as obras hoje constantes da coleção “Filosofia” da Biblioteca Digital da UNESP cobrem um arco temporal cujo terminus ad quem é por ora o ano de 1923, marco que, porém, em tal caso tão fluido quando a passagem do próprio tempo, torna-se outro a cada novo ano. Com isto, as próximas inserções poderão cobrir um limite temporal gradativamente mais amplo.

Do ponto de vista classificatório temático mais geral, as obras aqui reunidas podem ser todas alinhadas no âmbito da rubrica “Filosofia”, inda que uma ou outra não seja caracteristicamente filosófica. Nesta rubrica, os títulos progressivamente dados a público serão abrigáveis em subrubricas que respondem por uma tradicional divisão da própria filosofia. É assim que, por exemplo, no âmbito da “história da filosofia” serão encontradas obras de história da filosofia antiga, medieval, renascentista e moderna, atinentes a diferentes conteúdos temáticos filosóficos. Simultânea e inversamente, no âmbito da “Epistemologia”, “Estética”, “Ética”, “Filosofia das Ciências Humanas”, “Filosofia das Ciências Naturais”, “Filosofia Moral”, “Filosofia Política”, “Lógica”, “Metafísica”, “Teoria do Conhecimento” serão por sua vez encontradas obras de diferentes períodos históricos.

Do ponto de vista linguístico, os títulos a serem progressivamente apresentados ao público especializado e ao público em geral distribuir-se-ão por ao menos seis línguas vivas; a saber: o alemão, o espanhol, o francês, o inglês, o italiano e o português, e, neste último caso, o de Portugal e o do Brasil. Afora estas, também por ao menos duas línguas mortas; a saber: o latim e o grego antigo.

Relativamente às edições em que figurarão tais escritos todos, ter-se-á o cuidado de não incluir na presente coleção aquelas sobre cuja qualidade perdurem sérias dúvidas ou certezas negativas já tenham sido formuladas por especialistas nas respectivas áreas ou autores.

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    Leçons sur les maladies de la peau
    (1881) Kaposi, Moriz; G. Masson
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    Biologie Florale
    (1891) Letourneau, Charles; C. Reinwald & Cie
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    Traite de dentisterie operatoire
    (1889) Andrieu, E.; O. Doin
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    Dialogues : Tome premier de ira
    (1922) Sénèque; Les Belles Letters
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    Les Confessions
    (ÉDITIONS JULES TALLANDIER, 1712) Rousseau, Jean-Jacques
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    Cours de Philosophie Positive
    (LIBRAIRIE J.-R. BAILLIÈRE et FILS, 1877) Comte, Auguste
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    Oeuvres completes de J. J. Rousseau
    (Armand-Aubrée, 1830) Rousseau, Jean-Jacques
    Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor suíço que nasceu em Genebra no dia 28 de junho de 171,2 e faleceu em Ermenonville em 2 de julho de 1778. Foi, sobretudo, um dos principais filósofos do Iluminismo e precursor do Romantismo. Ficou orfão pouco tempo depois de seu nascimento, pois sua mãe foi vítima de uma infecção decorrente de complicações após o parto. Na adolescência foi obrigado a estudar em uma rígida escola religiosa. Nesse período, Rousseau gostava muito de caminhar, atravessava os portões da cidade e fazia longas caminhadas. Um dia, após retornar de umas dessas caminhadas, encontrou os portões da cidade fechados e, então, decidiu caminhar pelo mundo. Conheceu e relacionou-se com uma rica senhora que o influenciou em seu interesse pela música e filosofia. Já adulto, mudou-se para Paris. Seu grande interesse pela música e pela filosofia levou Diderot a convidá-lo a contribuir para a famosa Enciclopédia. Rousseau obteve grande sucesso e reconhecimento com suas óperas e, posteriormente, com seus escritos filosóficos, o que abriu portas para que ele fosse convidado a frequentar salões de discussão em jantares com a elite parisiense, porém, aquele ambiente não o agradava. Suas obras suscitaram perseguições e, consequentemente, levaram-no a uma vida prófuga. Assim, Rousseau decide viver uma vida em profunda misantropia. Isolado e solitário, dedica-se ao que sempre foi sua paixão: a natureza; e escreve sobre sua experiência e devaneios durante suas caminhadas solitárias. Faleceu aos 66 anos no castelo de Ermenonville, onde estava hospedado, em 2 de julho de 1778, e deixou um importante legado intelectual à humanidade. Sua extensa produção intelectual, compilada em 17 volumes, testemunha a sabedoria e discernimento desse célebre pensador. No primeiro tomo encontramos seus discursos metafísicos, no segundo, seus escritos sobre teatro, peças, poesias diversas e também suas memórias, traduções e considerações sobre assuntos relevantes, como a origem das línguas. O terceiro e o quarto tomos são dedicados à obra Émile, em que o filósofo faz uma reflexão sobre a educação e a natureza do homem. Neste ensaio, Rousseau aborda temas políticos e, entrelaçando os temas, faz uma discussão filosófica referente à relação do indivíduo com a sociedade. O tomo cinco trata do Contrat Social, considerada por muitos sua obra-prima, nela, Rousseau fala do contrato estabelecido entre indivíduos que organiza o convívio para se viver bem em comunidade e criar uma sociedade harmoniosa. Os tomos seis e sete trazem o romance epistolar, que foi sucesso de público no século 18, La Nouvelle Héloïse, que narra a história de um jovem professor de filosofia que se apaixona por sua aluna. Aproveitando-se dos contratempos dessa paixão, Rousseau analisa sensivelmente o coração humano a fim de distinguir sentimentos verdadeiros e perscrutar a possibilidade do predomínio da virtude sobre as inquietações do arrebatamento amoroso, com isso, discute também posicionamentos filosóficos estéticos e morais presentes na sociedade da época. No tomo oito encontramos Lettres de la montagne, que foram escritas por Rousseau em resposta às condenações que sofreram suas obras Contrat Social e Émile por parte do parlamento francês. Nas cartas, o filósofo mostra sua indignação e discute de forma ampla as teses religiosas e políticas escritas por seus antecessores e convida o leitor a refletir sobre as instituições de sua cidade natal. Neste mesmo tomo encontramos as Lettres sur la botanique, nas quais o filósofo genebrino, por meio de conceitos da botânica, estabelece uma relação pedagógica sobre a importância de se ensinar história natural nas escolas, e ressalta, ainda, a utilidade educativa da botânica e da observação da natureza na formação geral do ser humano. Seu famoso Dictionnaire de musique está disposto em dois tomos, respectivamente os de número nove e dez. Os tomos onze e doze incorporam o caráter autobiográfico da obra Confessions, na qual o autor expõe interessantes fatos da sua vida, seu caráter, valores e narra o percurso de seu amadurecimento pessoal e filosófico. O tomo treze apresenta duas grandes obras: Dialogues, em que o filósofo dialoga consigo mesmo na tentativa de defender-se da acusação de contradizer-se, ou seja, de praticar coisas contrárias do que pregam suas ideologias, e Les Rêveries du Promeneur Solitaire, uma obra publicada postumamente e que conta, de forma lírica, as experiências de um Rousseau solitário e errante preso em seus devaneios de homem que se sente rejeitado pela sociedade. Dos tomos quatorze ao dezessete encontramos sua vasta correspondência que compreende o período de 1732 a 1778.
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    Extraits des Causeries du Lundi
    (Garnier, 1891) Saint-Beuve, Charles Augustin; Pichon, A.; Robert, Leon
    Como falar, hoje, de Sainte-Beuve (1804-1869) sem ser “contra” Sainte-Beuve, como todos aqueles que ele menosprezou ou caluniou, isto é, a maior parte dos escritores de seu tempo, figuras ilustres como Balzac, Hugo, Stendhal, Baudelaire; ou como todos aqueles que denunciaram a estreiteza de seus pontos de vista, a pequenez de seu caráter, a mesquinharia de suas investigações biográficas, isto é, seguindo Proust, com um grupo de críticos medíocres que denegriram o grande mestre da crítica literária e se defenderam dizendo que não lhe deviam nada, quando nada fizeram além de imitá-lo. Definir suas críticas, escrever sua história, é como estar “ao seu lado”, é caminhar em seus traços, é fazer aquela crítica biográfica e psicológica que praticava melhor que ninguém, como retratista e conversador, e acreditou-se que se tratava de crítica literária. A partir de outubro de 1849, Sainte-Beuve publica suas críticas literárias, sucessivamente, nos periódicos semanais Le Constitutionnel, Le Moniteur e Le Temps, agrupados em volumes com o título Causeries du lundi, o título vindo do fato de que o folhetim era publicado às segundas. Este volume reúne trechos das críticas publicadas no ano supracitado.
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    Sésame et les lys: des trésors des rois, des jardins, des reines
    (Mercure de France, 1906) Ruskin, John
    John Ruskin foi um escritor, poeta, pintor e crítico de arte britânico que nasceu em Londres no dia 8 de fevereiro de 1819 e faleceu em 20 de janeiro de 1900. Seus ensaios sobre arquitetura e arte foram de grande influência na Era Vitoriana e repercutem até os dias de hoje. Graças à fortuna de sua família, pôde dedicar sua vida à escrita. Seus pensamentos, arraigados ao movimento romântico, enfatizam a sensibilidade subjetiva em contrapartida com a razão. Quem tornou disponível a obra de Ruskin na França foi Marcel Proust, traduzindo como entusiasta e estudioso do escritor, sua obra para o francês, e é ele quem também faz o prefácio da obra Sésame et les lys: des trésors des rois, des jardins, des reines. No prefácio, agregando prestígio à obra de Ruskin, Proust ressalta o valor e a importância da leitura. O livro apresenta duas conferências feitas por John Ruskin, sendo Sésame a primeira conferência e Les Lys a segunda. O título escolhido pelo autor faz referência à palavra mágica que abre a porta para os ladrões dos contos de aventura de Ali-Babá e os 40 Ladrões, dessa forma, ele cria a alegoria da leitura que nos abre portas e, também, assim como ao abrir a porta da caverna os ladrões encontram dentro dela o tesouro procurado, John faz alusão sobre onde está encerrada a grande sabedoria humana: nos livros.
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    Les origines du roman réaliste
    (Hachette, 1912) Reynier, Gustave
    Nesta obra, o estudioso Gustave Reynier empreende uma busca pelas origens do romance realista. Vendo nele um espaço em que o artista representa cenas cotidianas e se interessa por personagens “baixas”, embora isso não condene a obra à vulgaridade ou à grosseria, o autor destaca o que há de mais supremo no romance realista: a procura por deter-se o mais próximo possível da vida com o intuito de conceder a ela sua complexidade, não por uma acumulação de detalhes inertes, mas a partir dos traços que caracterizam os indivíduos e as circunstâncias. A partir de um preâmbulo em que delineia o conceito de romance realista, o autor debruça-se sobre o caminho traçado por ele. Tomando como pedra de toque as obras de Petrônio e Apuleio, o autor chega à Idade Média, da qual destaca produções de cunho satírico e fabular, como Romance de Renart e As quinze Alegrias do casamento. Em seguida, Reynier aborda obras de renomados artistas como Boccaccio, Rabelais, Noël du Fail, Guillaume Bouchet, detendo-se no século XVI da literatura francesa. A obra apresenta ainda uma bibliografia literária das produções comentadas no decorrer do texto.
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    Saül : drame en cinq actes (1898)
    (Nouvelle Revue Française, 1922) Gide, André
    André Paul Guillaume Gide foi um escritor francês que nasceu em Paris no dia 22 de novembro de 1869 e faleceu em 19 de fevereiro de 1951. Nascido no seio de uma família burguesa protestante, filho de Paul Gide, um professor de direito na Universidade de Paris, e da rica burguesa Juliette Rondeaux, Gide passou sua vida entre Paris e a Normandia. Em 1877, iniciou seus estudos no internato École alsacienne, porém, logo foi suspenso por 3 meses com a alegação de comportamento sexual indevido, sendo considerado por muito tempo portador de hábitos pervertidos, o que fez com que se tornasse vítima de intensa perseguição Seu pai falece em 1880 e isto lhe causa imensa tristeza e angústia, acarretando o afastamento de suas atividades escolares. Em 1881 a mãe leva-o para a Normandia e o deixa aos cuidados de um professor pouco receptivo às diferenças de seu filho. Nesse período, André Gide sofre de grande depressão, então, sua mãe o entrega aos cuidades de um tio, Charles Gide, em Montpellier. Em 1882 foi reintegrado à École alsacienne e passou a sofrer com violentas crises de enxaquecas, dessa forma, sua mãe optou por educá-lo por um tempo em casa com professores particulares, retornando à École alsacienne somente em1887. A partir de 1888 passa a frequentar os salões literários de Paris, onde conhece inúmeros escritores. Entre tantas amizades estabelecidas nesse período de grande descoberta, uma delas teve um papel decisivo na sua vida - a amizade com o jovem pintor Paul Laurens o levou a uma viagem de 9 meses, em 1893, pela Tunísia, Argélia e Itália. Essa viagem proporcionou-lhe a libertação moral e sexual pela qual sempre ansiou. Descobrindo-se diferente, André Gide assume, enfim, sua homossexualidade. Durante sua vida, Gide escreveu inúmeras obras, entre elas, constam peças de teatro, ensaios literários, críticas e crônicas. Além de ter colaborado intimamente em importantes revistas como a L’Ermitage, foi também o fundador da Editora Gallimard e da Nouvelle Revue Française. Sua obra Saul, publicada em 1896, é uma peça de teatro composta de 5 atos que traz a história de Saul, o primeiro rei de Israel, segundo a Bíblia. De acordo com o relato bíblico, Saul, abandonado por Deus - que preferiu Davi, o menino pastor - é tomado por grande cólera e tenta matar o jovem pastor. No entanto, Gide alterou o texto sagrado; na peça, o rei se apaixona por Davi. No final do ato III, ele se lança sobre o jovem pastor a fim de abraça-lo ao invés de tentar matá-lo. Saul mostra-se como um homem fraco, violento e dominado pelo medo. Gide apresenta ao leitor um herói doente e vil. Saul é uma figura trágica e um herói dramático por excelência. Dilacerado por sentimentos conflitantes, atormentado por uma luta dentro de sua própria consciência, por meio do personagem e de seu comportamento, Gide fala dos sentimentos humanos e faz uma série de críticas ao individualismo nietzschiano.
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    La nuit
    (Clarté, 1921) Martinet, Marcel
    Marcel Martinet foi um escritor francês e militante revolucionário pacifista que nasceu em Dijon, no dia 22 de agosto de 1887, e faleceu em 18 de fevereiro de 1944, em Saumur. Iniciou seus estudos no Lycée Carnot, mas, em 1905, tornou-se aluno interno do Louis-le-Grand. Em 1907 ingressou na Escola Normal Superior. Em 1911 publicou sua primeira coleção de poemas, intitulada O homem jovem e a vida. Logo passou a colaborar para a revista L'Effort Libre, fundada pelo escritor e jornalista Jean-Richard Bloch. Em 1913 publicou um longo texto sobre arte proletária, no qual introduz o que seria chamado posteriormente de literatura proletária. Concomitantemente, aproxima-se da equipe de La Vie ouvrière, um jornal da corrente sindicalista revolucionária da CGT (Confederação Geral do Trabalho). Durante sua vida esteve envolvido intelectualmente com assuntos referentes à guerra, escrevendo estudos documentais e críticos sobre a origem dos conflitos na França. Apoiou a Revolução Russa e se aliou, em 1920, ao Partido Comunista. Nessa mesma época, foi convidado pelo sindicalista revolucionário Amédée Dunois a assumir a direção literária do jornal socialista francês L'Humanité, porém, em 1923, devido a problemas de saúde, foi obrigado a abandonar a função. Continuou escrevendo sua literatura engajada, mas sem compromissos com revistas e jornais políticos. Faleceu em 1944, vítima de congestão pulmonar. Sua literatura engajada o levou a escrever também romances, ensaios, panfletos e peças de teatro. A obra La nuit, publicada em 1922, é uma peça em cinco atos, que demonstra a ação revolucionária das massas oprimidas. A peça tem como personagem principal o velho Mariette, um camponês de 70 anos. Em torno dele, agrupam-se camponeses e camponesas de um vilarejo do norte da França, devastado pela artilharia, que, enfrentando frio e tempestade, tenta sobreviver à devastação provocada pela guerra, lutando por uma vida melhor. É a dramatização da tragédia política da classe trabalhadora francesa e também um drama real da revolução.
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    Poésies religieuses
    (Léon Vanier, 1904)
    Esta obra contempla a produção católica de um dos mais célebres poetas que a França vira nascer em seu solo, Paul Verlaire (1844 – 1896). Para o também renomado escritor J. -K.Huysmans, Verlaine é o artista que após Hugo, Baudelaire e Leconte de Lisle mais influenciou a geração de poetas do seu tempo, os decadentistas e simbolistas parisienses, na segunda metade do século XIX. Aqui, trata-se uma coletânea de versos exclusivamente religiosos, extraídos dos livros Sagesse (1880), Amour (1888), Bonheur (1891), Liturgies intimes (1892) e de algumas peças póstumas. O prefácio da presente edição foi elaborado por J. -K. Huysmans, cujo intuito era defender o católico no próprio poeta bem como na poesia de Verlaine.
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    Vie de monsieur Du Guay-Trouin écrite de sa main
    (Bossard, 1922) Duguay-Trouin, René
    Rene Trouin, conhecido como Duguay-Trouin, foi um corsário francês que nasceu em 10 de junho de 1673 em Saint-Malo e faleceu em Paris em 27 de setembro de 1736. Célebre por sua coragem e respeito, começou sua carreira marítima em 1689, em 1691, recebeu o comando de um navio. Importante na história naval francesa, obteve muitas vitórias, entre as mais lembradas estão aquelas contra os ingleses e os holandeses nas duas últimas guerras travadas por Luís XIV. Graças ao seu talento e esforço, ascendeu rapidamente na hierarquia marítima: capitão de navio corsário aos 18 anos, capitão do navio do Rei aos 24 anos, cavaleiro da ordem de Saint-Louis aos 34 anos, cavaleiro nobre aos 36 anos, esquadrão chefe aos 42 anos. Aos 50 anos sedia, em 1723, o Conselho das Índias e em 1728 foi nomeado tenente-general das forças navais. A obra Vie de monsieur Du Guay-Trouin écrite de sa main, organizada pelo escritor francês Henri Malo, é a autobiografia de Rene Trouin publicada em 1922. Nela, Duguay-Trouin narra com riqueza de detalhes a vida do corsário, as histórias das batalhas que enfrentou, suas memórias e suas conquistas e ascensões.