História da Rússia

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    Lettres historiques et critiques sur l'Italie
    (Ponthieu, ) Brosses, Charles de
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    Gli istituti giuridici del bolscevismo
    (Athenaeum, 1921) Fragola, Giuseppe
    Nesta obra, o renomado professor de Direito Administrativo da Universidade de Nápolis, Giuseppe Fragola, oferece um panorama dos princípios jurídicos fundamentais do governo bolchevista ainda nos primeiros anos de sua implantação. Como fica evidente no subtítulo da obra, sua intenção, aqui, é compreender a organização de instituições como o Estado, a propriedade, a família, a sucessão, os estrangeiros, dentre outros, partindo dos princípios jurídicos vigentes no país. Para tanto, o autor divide a obra em três capítulos, sendo eles “I principi giuridici fondamentali” (“Os princípios jurídicos fundamentais”), “L'ordinamento dei beni” (“A ordenação dos bens”), e (“Gli altri istituti giuridici notevole” (“As outras instituições jurídicas notáveis”). No primeiro capítulo, o autor apresenta as instituições mais diretamente relacionadas à política comunista e às leis concernentes a elas: trata do ordenamento político quanto à eleição de governantes, dos poderes executivo, legislativo e judiciário, da polícia, do trabalho, das classes sociais – os pobres, a burguesia e os camponeses - frente ao Estado, entre outros. No segundo capítulo, o autor aborda a posse no Estado bolchevique, discorrendo sobre os princípios fixados na Constituição, a questão da posse de terra e indústria em pequena e grande escala, os bens móveis (ouro, dinheiro), os bancos, o comércio, além de outros tópicos. Por fim, no terceiro capítulo, o autor tratará dos direitos do Estado, dos cidadãos e dos estrangeiros, da separação de Estado e Igreja, do estado civil laico, da família, do direito nupcial, da imprensa, entre outros.
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    Entre l'impérialisme et la révolution
    (Librairie de l'Humanité, 1922) Trotski, Leão
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    La nouvelle politique économique des Soviets et la révolution mondiale
    (Librairie de l'Humanité, 1923) Trotski, Leão
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    La república rusa
    (Calpe, 1920) Malone, Cecil L'Extrange
    Cecil L’Estrange Malone (1890-1965) é considerado o primeiro membro comunista da House of Commons do parlamento britânico. Depois de servir na marinha, ter sido pioneiro da aviação naval e promovido coronel do exército, Malone foi eleito deputado pela coalizão liberal em 1918. No ano seguinte, visitou a Rússia, momento em que mudaria de convicções políticas. Assim, de retorno à Inglaterra, apoiou a campanha Hands Off Russia, contra a intervenção inglesa ao lado do Exército Branco, e integrou mais tarde o British Socialist Party, que se tornaria em 1920 o Communist Party of Great Britain, no qual permaneceu até 1924. Publicado originalmente em 1920, A República russa é, segundo o autor, “uma pintura viva e verdadeira do aspecto externo do avanço dos assuntos da república mais nova do mundo, tal como os dirigentes desta o dão a ver ao estrangeiro” (p.12). Em viagem a Rússia pós-revolução, e sob a forma de um diário, Malone apresenta em breves capítulos desde as dificuldades que teve para chegar ao país de destino até as marcas em todo lado da guerra civil, ambiente geral, diria, “que do ponto de vista burguês era sem dúvida deprimente” (p.33). A partir de uma análise da situação “política, social e militar da Rússia dos soviéticos” e no intuito de confirmar a viabilidade de um projeto de paz na Europa Oriental, expõe, igualmente, algumas das doutrinas socialistas, como o “princípio moral de que toda pessoa capacitada deve produzir um trabalho útil para o Estado” (p.36). Fala de suas conversas com Trotsky, ao qual manifestaria o receio de um império baseado no crescente espírito militar (p.72). Relata sua visita a instalações industriais, a igrejas “intactas”, a prisões. Propõe, finalmente, uma lista de orientações do que deveria ser a política inglesa para a Rússia, subsumida a um objetivo principal: “fazer todo o esforço possível para dar à República dos soviéticos a paz interior e exterior, e estabelecer laços comerciais com ela, para o bem da humanidade e da prosperidade de todos os países” (p.175).