Bilhetes Postaes

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Data
1894
Autores
Coelho Netto, Henrique Maximiano
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Domingos de Magalhães Editor
Resumo
Henrique Maximiano Coelho Netto (1864-1934), nasceu em Caxias, Maranhão, em 1864, filho de Antônio da Fonseca Coelho, português, e Ana Silvestre Coelho, índia. Mudou-se para o Rio de Janeiro com os pais ainda menino, onde, mais tarde, começou a cursar Medicina, mas logo desistiu. Em 1883, matriculou-se no curso de Direito, que também não completou, mas que lhe mostrou o ambiente e os amigos ideais ao seu espírito revoltado, entregando-se aos ideais abolicionistas e republicanos. No Rio de Janeiro, colaborou em jornais e alcançou o cargo de secretário. Casou-se em 1890 com Maria Gabriela Brandão com quem teve 14 filhos. Ocupou diversos cargos, como professor do Ginásio Pedro II e da Escola de Arte Dramática, deputado federal pelo Maranhão, secretário-geral da Liga de Defesa Nacional e membro do Conselho Consultivo do Theatro Municipal. Além dessas ocupações, também manteve a intensa atividade de publicações em revistas e jornais, além daquelas assinadas com inúmeros pseudônimos: Anselmo Ribas, Caliban, Ariel, Amador Santelmo, Blanco Canabarro e Charles Rouget dentre outros. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de novembro de 1934, deixando uma obra extensa e diversificada que fez dele, por muitos anos, o escritor mais lido do Brasil. Há muitas obras digitalizadas de Coelho Neto disponíveis na University of Toronto Libraries, hospedada em Archieve.org. Na coleção de obras digitais da Biblioteca Nacional de Portugal também é possível localizar outras obras do autor.
Bilhetes Postais, edição da Livraria Moderna, de 1894, publicada por Coelho Netto sob o pseudônimo de Anselmo Ribas. Traz, nas primeiras páginas, a sucinta ‘dedicatória’ “Ao respeitável publico”, além de uma sessão ao leitor, intitulada “Fora da Mala”, já assinada pelo pseudônimo, em que ele exalta a leitura que está por vir. Logo após, temos o primeiro dos sessenta capítulos do livro, todos registrados em algarismos romanos e distribuídos nas 254 páginas do volume. Trata-se de um conjunto de crônicas publicadas por Coelho Neto, entre 1892 e 1893, no jornal carioca O Paiz, em que ele se volta para as questões políticas e sociais do Brasil logo nos primeiros anos da República e, consequentemente, acaba por flagrar um dos períodos mais conturbados de nossa história.
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