Petit traité de poésie française

dc.contributor.authorBanville, Théodore Faullain de
dc.date.accessioned2013-11-08T19:43:31Z
dc.date.available2013-11-08T19:43:31Z
dc.date.issued1891
dc.description.abstractThéodore de Banville (1823-1891) foi um poeta, dramaturgo, romancista, jornalista, cronista e crítico de arte francês. Tendo iniciado sua carreira aos dezenove anos, com a obra Les Cariatides, desde então ganhou a admiração e a amizade de renomados escritores de sua época, como Victor Hugo e Theophile Gauthier, e em pouco tempo tornou-se uma referência para poetas incipientes. Sua obra é vasta, sendo composta por prosa, poesia e teatro, além das contribuições a alguns jornais - Le Pouvoir e Le National – e revistas - Revue Fantaisiste - da época. Opondo-se à nova poesia realista e também aos exageros emocionais do romantismo, Banville ligou-se ao culto da beleza e empenhou-se na busca pela pureza formal, tendo nisso muito influenciado grandes nomes da poesia francesa, como Stéphane Mallarmé e Paul Verlaine. Configurou-se, portanto, ao mesmo tempo, como romântico tardio e parnasiano. Em seu Petit traité de poésie française, Théodore de Banvile busca realizar um estudo sobre os componentes formais da poesia, como o verso, a rima, música, a escansão, o pé, as sílabas e as cesuras, bem como as formas “fixas” da poesia, como o rondó e a balada. Trata-se, portanto, de uma espécie de manual de versificação, que deve ajudar seu leitor a compreender o processo de versificação da poesia francesa, desde a Renascença até o Romantismo. Além disso, a busca evidencia seu interesse pelas relações entre música e poesia - sendo ele mesmo um apreciador de música clássica e popular - em seu Petit traité de poésie française, o poeta ressalta, já na introdução do livro, que o verso é a palavra humana ritmada de modo a poder ser cantada, e que todos os versos são destinados a serem cantados e só existem sob essa condição. Alguns anos após sua publicação, esta obra encontrou-se no centro da disputa sobre a questão do futuro do verso francês: de um lado, os parnasianos defendiam a pureza do verso tradicional, reformado por Victor Hugo; de outro, simbolistas e decadentes militavam em favor do verso livre. Cada um dos dois partidos defendeu bravamente sua teoria, apelando para a autoridade de Banville. Seus argumentos, utilizados ora por parnasianos, ora por simbolistas, revelam o impacto do Petit traité de poésie française sobre a evolução do verso na década de 1880.pt_BR
dc.identifier.file/storage/bd/cedem/livros/petit-traite-de-poesie-francaise/
dc.identifier.other000020238
dc.identifier.other39610
dc.identifier.urihttp://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6739
dc.languageFrancêspt_BR
dc.language.isofr
dc.publisherAlphonse Lemerreita
dc.publisher.placeParis, Françapt_BR
dc.relation.ispartofseriesOeuvres de Théodore de Banvillefr
dc.subjectPoesia francesa - Século XIXpt_BR
dc.subjectLiteratura francesa - Século XIXpt_BR
dc.titlePetit traité de poésie françaisept_BR
dc.typeLivropt_BR
dcterms.provenanceUNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM)pt_BR
unesp.especialistaAreaAndressa

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