Novo dicionário da língua portuguesa: dicionario de synonymos

Resumo
O Novo Diccionario da Lingua Portugueza – seguido de um Diccionario de Synonymos foi elaborado por Eduardo de Faria e publicado pela Typographia Imperial e Constitucional de J. Villeneuve EC em 1859 no Rio de Janeiro. Segundo o autor, procurou-se incluir, na obra, nomes próprios de cidades, nomes históricos e célebres, mitologia, geografia etc., assim como termos próprios das ciências, das artes e ofícios, o que o leva a afirmar que a nomenclatura de seu dicionário é “a mais abundante, a mais rica que [...] se tenha encontrado em Diccionario algum” (p. II) pois, para ele, os dois maiores dicionários existentes à época – Bluteau e Moraes – estavam “longe de se poderem chamar completos (p. I). O autor afirma que um dicionário é “uma obra indispensável para todo aquele que quer conhecer a fundo a língua de uma nação” e que sua intenção, ao elaborar o dicionário, não foi “reformar a língua; mas sim, unicamente, apresentá-la com todos os seus caprichos, irregularidades, anomalias, belezas, defeitos, [...]” (p. II). Em seguida, apresentam-se um Resumo da Gramática Portuguesa, as obras que serviram à constituição do dicionário e as abreviaturas presentes nele. Ao final do segundo volume, encontra-se o dicionário de sinônimos (p. 1529), conforme o título antecipa; nele contem unidades de “A” a “V” como entrada, apresentadas em negrito e seguidas de seus respectivos sinônimos.
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