L'éducation sentimentale : histoire d'un jeune homme

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Data

1893

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Charpentier

Resumo

Gustave Flaubert (1821-1880) foi um escritor e crítico de arte francês, que se destacou por inovar a estrutura do romance com as profundas análises psicológicas de suas personagens e com as descrições quase fotográficas de seu meio. Com uma escrita de caráter realista, o autor buscou trazer para suas produções um refinado senso de realidade, bem como lucidez sobre o comportamento social de sua época, tendo sido, por vezes, considerado um moralista. Algumas obras de Flaubert teriam se destacado por apresentar fortes traços de autobiografia. Uma delas é, sem dúvida, A educação sentimental. Em carta enviada a Marie-Sophie Leroyer de Chantepie, escrita quando o enredo do livro era apenas uma ideia incipiente, Flaubert comenta: “Quero escrever a história moral dos homens de minha geração – ou, mais precisamente, a história de seus sentimentos. É um livro sobre amor, sobre paixão; mas uma paixão capaz de sobreviver nos dias de hoje – ou seja, uma paixão inerte.” Podemos dizer, portanto, que em A educação sentimental estamos diante de um romance de fundo autobiográfico, em que Frederico Moreau, protagonista do texto, é uma espécie de representação de Gustave Flaubert jovem, com suas paixões e subsequentes derrocadas. O romance, dividido em três partes, conta a história de Frederico Moreau, um jovem francês que vivenviou a revolução de 1848 e a formação do Segundo Império Francês e que se apaixona por uma mulher mais velha, que, apesar de ser repetidamente traída pelo marido, M. Jacques Arnoux, é muito amada por ele. Vê-se, em A educação sentimental, um misto de realidade objetiva e também de subjetividade latente. Por ter se valido dos anos conturbados que culminaram na revolução de 1848 como pano de fundo para história, esta obra foi considerada por muitos críticos como romance histórico.

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