Dialogues et fragments philosophiques

dc.contributor.authorRenan, Ernest
dc.date.accessioned2013-11-08T19:43:47Z
dc.date.available2013-11-08T19:43:47Z
dc.date.issued1886
dc.description3.ed.pt_BR
dc.description.abstractErnest Renan (1823-1892) foi um escritor, filólogo, filósofo e historiador francês. De orientação racionalista radical, Renan adere completamente às proposições evolucionistas darwinianas ainda incipientes. Além de obras literárias, e outras relacionadas ao estudo da língua, Renan se destacou ao produzir ensaios que abordavam assuntos de cunho sociológico e antropológico e que tratavam – de maneira polêmica - de temas religiosos. Tais obras de temática sacra compõem parte significativa de sua produção e suscitam, desde sua publicação, a cólera da Igreja Católica e de seus adeptos ao tratar da vida de Jesus Cristo como a de qualquer outro homem e da Bíblia sagrada como a de qualquer outro livro histórico. A obra Dialogues et fragments philosophiques é composta por duas partes: Dialogues philosophiques e Fragments philosophiques. Na primeira parte, deparamo-nos com três diálogos; em seguida, encontramos quatro fragmentos filosóficos, constituídos de três correspondências e um ensaio profético sobre o futuro da metafísica. Os diálogos estão dispostos em uma ordem proposital, de maneira que se configurem, de certo modo, como a continuação do anterior. O primeiro diálogo, intitulado Certitudes, tratará da orientação dual do universo, enquanto mecanismo regido por questões biológicas ou por forças obscuras; o segundo diálogo, Probabilités, tratará da busca do objetivo final e dos segredos do universo; por fim, o terceiro diálogo, Rêves procurará tratar da consciência humana e das ideias criadas pela imaginação. O autor ainda salienta que as personagens envolvidas nos diálogos representam, nos diversos degraus da certeza, da probabilidade, do sonho, os lados sucessivos de um pensamento livre, e que elas não designam pseudônimos ou mesmo personalidades da época ou históricas, prática muito comum entre seus contemporâneos. De acordo com o autor, a escolha pela forma do diálogo se explica pelo fato de que essa lhe parece conveniente, já abre espaço para a apresentação de diversos pontos de vista de uma mesma questão sem que se tenha, necessariamente, que concluir ao final. As correspondências tratarão, por sua vez, das relações entre as ciências da natureza com as ciências históricas e das ciências ideais e com as ciências positivas, enquanto o ensaio final procurará esboçar o futuro da metafísica em um mundo positivista. No prefácio introdutório, o autor relata que sua intenção com esta obra era incitar o leitor à reflexão e, por vezes, até mesmo provocar seu senso filosófico por meio de exageros.pt_BR
dc.identifier.file/storage/bd/cedem/livros/dialogues-et-fragments-philosophiques/
dc.identifier.other000020182
dc.identifier.other32843
dc.identifier.urihttp://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6858
dc.languageFrancêspt_BR
dc.language.isofr
dc.publisherCalmann Lévyfr
dc.publisher.placeParis, Françapt_BR
dc.subjectLiteratura francesa - Século XIXpt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.titleDialogues et fragments philosophiquespt_BR
dc.typeLivropt_BR
dcterms.provenanceUNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM)pt_BR
unesp.especialistaAreaAndressa

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