Salammbô
dc.contributor.author | Flaubert, Gustave | |
dc.date.accessioned | 2013-11-08T19:43:28Z | |
dc.date.available | 2013-11-08T19:43:28Z | |
dc.date.issued | 1911 | |
dc.description | Éd. déf., avec des documents nouveaux | pt_BR |
dc.description.abstract | Gustave Flaubert (1821-1880 ) foi um escritor francês e um dos principais representantes do realismo. O autor tornou-se célebre na literatura francesa devido à profundidade de suas análises psicológicas, pela sua lucidez ao tratar do comportamento social e pelo estilo acurado na escrita: diferentemente de vários colegas de ofício, o autor levava anos para escrever um único romance, pois dizia que precisava sempre utilizar “a palavra certa”. Desse modo, em Flaubert, o romance realista atinge o equilíbrio jamais visto entre a arte e a realidade. Dentre as suas obras mais importantes, estão Madame Bovary (romance, 1857), A Educação Sentimental (romance, 1869), Trois contes (contos, 1877) e Salambô (romance, 1862). Em sua obra Salammbô, Flaubert elabora uma espécie de romance histórico valendo-se de alguns acontecimentos passados na antiga Cartago: as Guerras Púnicas e a Guerra dos Mercenários. Não tendo contingente suficiente para defender seu território das tropas romanas durante as Guerras Púnicas, o grande conquistador Amílcar Barca recorre à contratação de um imenso número de soldados. Com as vitórias das batalhas, os comerciantes da cidade organizam um festim comemorativo, durante o qual Mâtho, um dos mercenários, se apaixona por Salammbô, filha do general Amílcar Barca. No entanto, não recebendo do grande general a quantia previamente combinada, liderados por Mâtho, os soldados se revoltam contra seu contratante. Tem início, então, a Guerra dos Mercenários. Durante um dos ataques, o manto sagrado da deusa Tanit - a quem Salammbô havia sido consagrada - é roubado. O contato humano com o manto trará consequências irreparáveis para o destino das personagens diretamente relacionadas a ele. Para escrever o romance, Flaubert se desloca para o oriente a fim de impregnar-se da cultura local. Ainda que o enredo tenha sido baseado em sua imaginação, o autor consultou textos de Políbio, Plínio, Xenofonte, Plutarco e Hipócrates para delinear o mundo antigo e descrever a cor local. Desde a sua publicação, em 1862, o romance levantou discussões e divergências de opinião entre críticos, escritores e outros artistas: se, por um lado, recebeu duras críticas de Charles Augustin Sainte-Beuve, por outro, recebeu o apoio de Victor Hugo, Jules Michelet, Hector Berlioz. Ainda assim, o romance se configurou como uma das melhores produções de Gustave Flaubert e uma das mais preciosas joias da literatura mundial. | pt_BR |
dc.identifier.file | /storage/bd/cedem/livros/salammbo/ | |
dc.identifier.other | 000073089 | |
dc.identifier.other | 343800 | |
dc.identifier.uri | http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6705 | |
dc.language | Francês | pt_BR |
dc.language.iso | fr | |
dc.publisher | Charpentier | en |
dc.publisher.place | Paris, França | pt_BR |
dc.subject | Literatura francesa - Século XIX | pt_BR |
dc.subject | Cartago (Cidade extinta) - Ficção | pt_BR |
dc.title | Salammbô | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dcterms.provenance | UNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM) | pt_BR |
unesp.especialistaArea | Andressa |
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