Choses passées
dc.contributor.author | Loisy, Alfred | |
dc.date.accessioned | 2013-11-08T19:43:23Z | |
dc.date.available | 2013-11-08T19:43:23Z | |
dc.date.issued | 1913 | |
dc.description.abstract | Alfred Loisy (1857-1940) foi um renomado padre e teólogo francês. Ex-seminarista do Grand Séminaire de Chalons-en-Champagne, foi aluno de filosofia e, em seguida, professor do Institut Catholique de Paris, onde, desde cedo, esteve encarregado do ensino do texto bíblico. Doutor em teologia com uma tese sobre a história do cânone do Antigo Testamento, publicou La composition et l’interprétation historique des Livres Saints em 1892, em que já afirmaria a importância do método histórico-crítico na interpretação das escrituras. Em virtude disso, foi obrigado a afastar-se do Instituto, ao que seguiu a sua indicação, através de amigos, para um posto na École Pratique de Hautes Études em Paris. É nesse momento que publica L’Évangile et l’Église (1902), obra de enorme repercussão — há um exemplar na Casa Fernando Pessoa, por exemplo —, e uma das responsáveis pelo que se chamou de “crise modernista”. Loisy seria, como consequência, excomungado em 1908, conforme decreto promulgado pelo Santo Ofício: “todo mundo sabe que o padre Alfred Loisy, morador da diocese de Langres, ensinou e publicou teorias que arruínam o fundamento da fé cristã...” Foi posteriormente nomeado para a cátedra de História das religiões do Collège de France, que ocupará até 1933, período de numerosa produção exegética: de livros como La Naissance du christianisme (1933) e Les Origines du Nouveau Testament (1936), dentre outros. Escrito poucos anos depois de sua excomunhão, Coisas passadas é uma breve autobiografia. Nela Loisy se vê como alguém cuja fé ingênua levou à carreira eclesiástica e que não pretendeu, face à evolução de seu pensamento e diante de questões históricas e teológicas, “provocar no catolicismo uma espécie de cisma ou heresia”. Assim, e ao longo de oito capítulos, testemunha apenas em defesa de sua própria história e do “modernismo católico” que teria sido “traduzido com violência à opinião pública”. Percorre, portanto, desde seus anos anteriores ao sacerdócio, descrevendo sua casa natal em Ambrières e sua dedicação precoce aos estudos, até o momento de sua entrada no Collège de France, para ocupar a cátedra anteriormente pertencente a Jean Réville. Passa, igualmente, pelos momentos conturbados da publicação de L’Évangile et l’Église e de sua excomunhão, revelando trechos de sua correspondência no período e de seu diário, onde anotara: “A ortodoxia é a quimera das pessoas que nunca pensaram (...). Todas as pessoas sabem que o sistema do absolutismo romano, no rigor de suas pretensões, é absurdo, imoral, irrealizável. Mas será esse sistema o catolicismo, e pode-se ser católico hoje apesar da Igreja e do papa?” (p.308). | |
dc.identifier.file | /storage/bd/cedem/livros/choses-passees/ | |
dc.identifier.other | 000070760 | |
dc.identifier.other | 340953 | |
dc.identifier.uri | http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6621 | |
dc.language | Francês | pt_BR |
dc.language.iso | fr | |
dc.publisher | Emile Nourry | fr |
dc.publisher.place | Paris, França | pt_BR |
dc.subject | Modernismo | pt_BR |
dc.subject | Igreja Católica - Clero - Biografia | pt_BR |
dc.title | Choses passées | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dcterms.provenance | UNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM) | pt_BR |
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