Como e porque sou romancista

dc.contributor.author Alencar, José Martiniano de
dc.date.accessioned 2013-11-08T19:43:16Z
dc.date.available 2013-11-08T19:43:16Z
dc.date.issued 1893
dc.description.abstract Romancista de enorme sucesso de público, embora praticamente ignorado pela crítica da época, José Martiniano de Alencar (Mecejana, CE, 1 de maio de 1829 – Rio de Janeiro, RJ, 12 de dezembro de 1877) resolve escrever em 1873 Como e Porque Sou Romancista, “autobiografia literária” em forma de carta, em princípio para oferecer informações a Inocêncio Francisco da Silva, autor do Dicionário Bibliográfico Português. Vinte anos mais tarde, Mário de Alencar tomou a iniciativa de publicar o texto inédito do pai, pela prestigiosa Tipografia de G. Leuzinger, antecipando-se ao projeto de publicação das Obras Póstumas de Alencar. Dessa forma, a carta-autobiografia de 1873, que era de caráter privado, ganha dimensão pública, trajetória que vem ao encontro do uso que José de Alencar já fizera das cartas abertas, publicadas na imprensa, e nas quais expusera suas reflexões sobre a literatura. Além das cartas-abertas, Como e Porque Sou Romancista mantém relações com o posfácio a Diva (1861) e “Bênção Paterna” de Sonhos D’Ouro (1872), paratextos nos quais o escritor cearense expos seus projetos literários. Na “autobiografia literária”, José de Alencar traça sua evolução literária, os primeiros exercícios da vocação de escritor e diversos pormenores de sua formação intelectual. O processo de aprendizagem como escritor de romance se deu sob o primado da leitura, no início, os livros da pequena biblioteca doméstica, nos anos acadêmicos, de autores estrangeiros (Balzac, Alexandre Dumas, Vigny, Chateaubriand, Victor Hugo), na fase dos romances históricos, dos cronistas, em busca do conhecimento acerca do passado brasileiro. O ciclo de formação do Alencar romancista completa-se com o exercício da imaginação, de modo que, anos mais tarde, o escritor estava pronto para estrear, em 1856, com Cinco Minutos, na sequência do qual vieram A Viuvinha, O Guarani, Iracema, Lucíola, Diva, Minas de Prata, romances que marcam a contribuição de José de Alencar na consolidação do gênero no Brasil oitocentista. - Cartas Abertas de José de Alencar: Segundo uma prática da época, José de Alencar publicou várias cartas abertas – importante instrumento de participação no debate público no século XIX -, nas quais expôs seu ideário político e reflexões sobre a literatura, dentre as primeiras cabendo mencionar as Cartas de Erasmo, publicadas inicialmente em opúsculos separados, entre 1865 a 1868, e as segundas, Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, que vieram a público no Diário do Rio de Janeiro, em 1856, sob o pseudônimo de Ig, e O Nosso Cancioneiro, que saíram no Globo, em 1874. pt_BR
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dc.identifier.other 000066345
dc.identifier.other 333823
dc.identifier.uri http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6498
dc.language Português pt_BR
dc.language.iso pt
dc.publisher G. Leuzinger & filhos
dc.publisher.place Rio de Janeiro, Brasil pt_BR
dc.subject Literatura brasileira - Século XIX pt_BR
dc.title Como e porque sou romancista pt_BR
dc.type Livro pt_BR
dcterms.provenance UNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM) pt_BR
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