Oeuvres morales de la Marquise de Lambert

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Librairie des Bibliophiles

Resumo

Anne-Thérèse de Marguenat de Courcelles (1647-1733), que após seu casamento se tornou Madame de Lambert, Marquise de Saint-Bris, ficou conhecida como a Marquesa de Lambert e foi uma escritora e salonnière francesa. Filha de um mestre do Tribunal de Contas de Paris, Anne-Thérèse perde seu pai ainda na infância, e sua mãe se casa em segundas núpcias com François Le Coigneux de Bachaumont, um apreciador das belas letras. Seu padrasto se ocupa massivamente de sua educação e incute nela o amor pela literatura. Suas primeiras experiências de escrita têm início já na adolescência: esquivando-se dos prazeres da juventude, Anne-Thérèse dedica horas a fio à leitura e à confecção de excertos de cunho reflexivo. Aos 19 anos, Anne-Thérèse se casa com o Marquês de Lambert, que foi governador do Luxemburgo. Viúva em 1686 com um filho e uma filha, ela passa a residir em Paris, e sua casa se torna o ponto de encontro das personalidades mais distintas da cidade: dentre os frequentadores de suas reuniões, estavam os amigos Fontenelle, St. Aulaire, Lamotte e, sobretudo, Fénelon, de quem Anne-Thérèse era discípula confessa. A Marquesa de Lambert morre em 1733, aos oitenta e seis anos de idade. As Oeuvres morales de la Marquise de Lambert compreendem suas cinco obras mais célebres: Avis d’une mère à son fils, Avis d’une mère à sa fille, Traité de l’amitié, Traité de la vieillesse e Réflexions sur les femmes. Apesar de a publicação de suas produções não ter sido consentida pela autora, os textos, geralmente em forma de ensaio, se propagaram através de manuscritos descuidados e ganharam mesmo tradução para a língua inglesa. Seu conteúdo era de cunho educativo, fortemente pedagógico e moralista: as duas primeiras obras foram escritas para seus filhos e reuniam conselhos sobre como homens e mulheres deviam se portar na sociedade da época (fim do século XVII e primeira metade do século XVIII); o Traité de l’amitié apresenta um estudo sobre o poder e a dificuldade de uma amizade ética; o Traité de la vieillesse se configura em um “lamento” da negligência sofrida pelos idosos na sociedade em que vivia; e as Réflexions sur les femmes, a cuja publicação a Marquesa de Lambert se opôs fortemente, se configuram como uma apologia à dignidade e aos direitos das mulheres que, para ela, eram deixados de lado. Pela eloquência e refinamento de suas ideias, a Marquesa de Lambert foi uma das mulheres mais notáveis de seu tempo, e a opinião dos melhores juízes conferem às suas obras um lugar de destaque entre os clássicos da educação e da moralidade.

Descrição

Bibliothèque des Dames; 6
Frontispice gravé par Lalauze

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