História da Alemanha

URI Permanente para esta coleçãohttps://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/28392

Navegar

Submissões Recentes

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Item
    Les partis politiques en Allemagne
    (G. Crès, 1923) Hesnard, O.
    Les partis politiques en Allemagne (em português, Os partidos políticos na Alemanha), elaborada por Oswald Hernard, constitui-se de um panorama dos partidos políticos da Alemanha no princípio da década de 1920, apresentando seus programas e suas relações com as mais diversas instâncias: o povo, as instituições, os outros partidos, entre outros. A obra é dividida em seis capítulos. No primeiro, o autor trata do Partido Alemão-Nacional, apresentando sua história, sua crise e seu programa, além de sua propaganda; no segundo, Hesnard aborda os partidos de centro, discorrendo acerca das suas relações com a política estrangeira, a república, o federalismo, os sindicatos operários, além de apresentar sua tática, orientação, organização e publicidade; o terceiro capítulo, por sua vez, trata exclusivamente do Partido (de centro) Alemão-Hanoveriano; o quarto, aborda os partidos liberalistas alemães: os populistas e os democratas, apresentando seus respectivos programas, organizações, propagandas, entre outros; já o quinto capítulo discorre sobre a social-democracia; e o sexto e último, sobre o Comunismo. Para o autor, torna-se indispensável fornecer ao público insuficientemente instruído um modo de apreciar as informações dos jornais e periódicos que circulam no país, de conferir-lhes um contexto. A obra, portanto, configura-se como uma noção primária ao assunto; mas, apesar do caráter contextualizador clamado por Hesnard, sua leitura possibilita uma avaliação precisa das forças políticas que se entrechocam na Alemanha no período da publicação da obra (1923) e ajuda a melhor compreender a evolução que se delineava a partir delas.
  • Item
    La Révolution allemande (novembre 1918-janvier 1919)
    (Payot, 1919) Gentizon, Paul
    Paul Gentizon foi um escritor e jornalista suíço que nasceu em 1885. Começou sua carreira no mundo editorial como secretário da Gazette de Lausanne, posteriormente, foi correspondente do jornal Le Temps, na Rússia. Sucessivamente, mudou-se para a Alemanha, para os Balcãs, à Ásia Menor e, por último, para Roma como enviado especial do jornal Le Temps. Durante sua última estadia, o jornalista foi diretamente confrontado com a ascensão do fascismo e com o início da guerra. Expulso da península, Gentizon parte para a Suíça, onde colabora com várias revistas: Le Corriere del Ticino, La Gazette de Lausanne e, por último, Le Mois Suisse. Por meio de suas colaborações nesta última revista, ele pode diretamente expressar, com cerca de mil páginas, o que pensava sobre política externa. Entre seus artigos, Gentizon escreveu, em outubro de 1940, um intitulado “L’Europe de demain” no qual fala a favor do nascimento de uma nova ordem europeia dominada pelo Eixo. Após a publicação desse artigo inicia a radicalização política da revista. Em 1944, Gentizon colaborou também no jornal italiano Il Corriere della Sera. Além disso, é o autor de numerosos livros e artigos sobre a Itália, Bulgária, Grécia, Roménia e Turquia. Paul foi também confidente de Mustafa Kemal Atatürk, oficial do exército e fundador da República da Turquia e de Benito Mussolini, político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista. Paul faleceu em 1955. A revolução alemã se deu nos anos 1918 e, 1919, marcou o final da Primeira Guerra Mundial, culminando na derrubada do Kaiser, abolição da monarquia e instituição de uma república democrática parlamentar. Em 1919, Gentizon publica a obra La révolution allemande, que é dividida em 14 capítulos e, nelas, o autor descreve o período que compreende os acontecimentos que se deram de novembro de 1918 a janeiro de 1919. O relato feito pelo jornalista suíço se inicia com suas primeiras impressões após chegar na cidade de Lindau e os efeitos do pós guerra na região. Sua narrativa segue através do drama da revolução até a instauração da república em Munique, o bolchevismo, os soldados, a fome e a situação política após esses eventos. A obra ainda conta com opiniões e algumas entrevistas de intelectuais da época, como Theodor Wolff e Maximilian Harden.