História Antiga

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    Grandezza e decadenza di Roma
    (Fratelli Treves, 1904) Ferrero, Giglielmo
    Guglielmo Ferrero (1871-1942) foi um escritor e historiador italiano. Escrita em cinco volumes, a obra Grandezza e decadenza di Roma foi publicada entre 1901 e 1907 e elabora um estudo acerca do Império Romano, partindo da crise da República romana que conduziu Júlio César, e posteriormente Augusto, ao poder até a queda de Silas, seu último imperador. Por sua clareza e fluidez, a obra se consagrou não somente na Itália como também no exterior, tendo sido traduzida para vários idiomas, apesar das críticas de muitos acadêmicos italianos devido a seus posicionamentos polêmicos a respeito de diversos temas - dentre eles, a respeito de grandes personagens históricos como César, considerado por Ferrero não como um estadista, mas sim como um demagogo, defensor do mercantilismo face à tradição agrícola da sociedade romana. A obra foi premiada pela Academia Francesa com o Prêmio Henri Langlois. Como mencionado, a obra se divide em cinco volumes. No primeiro volume, La conquista de l'Impero, o autor parte da república, abordando suas condições sociais, culturais e econômicas, e os fatos políticos e bélicos mais marcantes do período, passando por nomes como os da Família Gracco, Caio Mário, Crasso, Pompeu, Marco Tulio, Júlio Cesar, o último ditador da república romana. O segundo volume, Giulio Cesare, tratará dos movimentos de César nas guerras contra os helvécios e os germânicos, da anexação da Gália, da democracia imperialista de César, do segundo consulado de Crasso e Pompeu, dos problemas enfrentados nas tentativas de conquista britânica e persa, da revolta da Gália, da guerra contra a Espanha, das relações entre Roma e o Egito, além das diversas guerras civis que precederam a queda da República, com a morte de César, seguida de grande crise em todo o território. O terceiro volume, Da Cesare ad Augusto, parte dos eventos relacionados ao dia do assassinato e ao funeral de Júlio César, e das medidas tomadas após tal acontecimento: a formação do segundo triunvirato entre Antônio, Otaviano e Lépido, com o intuito de controlar a grande crise que se instaurou após a morte do último ditador romano. O volume ainda trata da reorganização do partido cesariano e das medidas tomadas pelo trinvirato - repleto de tensões, sobretudo entre Otaviano e Antônio - até a restauração da república levada a cabo por Otaviano, assim como a chegada de Augusto ao poder. O quarto e quinto volumes, intitulados La repubblica di Augusto e Augusto e il Grande Impero tratarão de todas as realizações de Augusto, fundador do Império Romano e seu primeiro imperador, tendo governado entre 27 a.C e 14 d.C.
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    Histoire de la civilisation égyptienne : des origines à la conquête d'Alexandre
    (Payot, 1923) Jéquier, Gustave
    "Gustave Jéquier (1868-1946) foi um egiptólogo suíço, professor de Egiptologia na Universidade de Neuchâtel e um dos primeiros a participar das escavações das cidades da antiga Pérsia no Irã como membro da Delegação científica francesa coordenada por Jacques de Morgan (1857-1924), e que resultaria na descoberta, dentre vários documentos e artefatos, do Código de Hammurabi. Autor de inúmeras obras sobre o Egito antigo, no qual se especializaria no período em que foi colaborador do Instituto francês de arqueologia oriental do Cairo, como L’Architecture et la décoration dans l’Ancienne Égypte (Moranée, Paris, 1921-23) e Le Monument funéraire de Pépi II, publicado em 3 volumes de 1936 a 1940. Teve publicados, postumamente, sob organização de seu filho, Michel Jéquier, o diário e uma reunião de cartas dos cinco anos em que esteve no Irã. Cf. En Perse 1897-1902, Neuchâtel, 1968. História da civilização egípcia: das origens à conquista de Alexandre é o livro mais importante de Jéquier, no qual pretendeu estudar os diferentes períodos históricos, as “grandes etapas da civilização egípcia” — “o nascimento das artes, das indústrias, os seus diferentes ramos, a sua expansão progressiva aos territórios limítrofes” (p.8) — em oposição a uma visão do Egito que julgava exterior, e que teria tendido a vê-lo de forma homogênea ou imutável. O primeiro capítulo, intitulado “Fontes da história do Egito”, tece um panorama das informações dos autores clássicos sobre o Egito, como Diodoro de Sicília e Plutarco; dos especialistas enviados por Napoleão Bonaparte no século XIX, desde a expedição de 1798; dos hieróglifos decifrados e documentos encontrados, como o Papiro de Turim. O segundo capítulo dedica-se ao que chamou de Egito legendário, com suas dinastias divinas de Isis, Osiris, Horus, e semideuses. O terceiro capítulo trata do Egito arcaico ou pré-faraônico, e seus inúmeros objetos de arte, documentos, artefatos, baseado nas descobertas de Jacques de Morgan, e que Jéquier divide em dois momentos: eolítico/paleolítico e pré-dinástico, cujos costumes e práticas sociais nos descreve. O quarto capítulo, intitulado “Época Tinita”, apresenta o período inicial da civilização faraônica, com o estabelecimento e organização da realeza, a descoberta da escrita, as construções em tijolo, a utilização em maior escala do bronze e do cobre. Apresenta, igualmente, vários dos monumentos, mobiliários funerários, objetos artísticos e de uso comum, bem como as técnicas empregadas para sua fabricação, cuja sofisticação será aprofundada nos capítulos V a VII, que abordam o Antigo Império, o Império Médio e o Império Novo. Nestes, Jéquier acompanhou a sucessão de dinastias e seus momentos de ruptura, não sem elencar os documentos e momentos de cada um desses períodos, vários deles reproduzidos ao longo do livro."
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    Storia economica di Roma : dalle origini alla fine della repubblica
    (Vallecchi, 1924) Frank, Tenney
    Nesta obra, Frank Tenney elabora um estudo sobre a vida econômica da Roma Antiga, estendendo-se até o século IV, já no período imperial romano. No prefácio à obra, Tenney expõe a dificuldade de realização do trabalho, dada a precariedade e a dificuldade de legitimação e interpretação dos parcos documentos em que se baseou para a elaboração deste estudo, fato que, para o autor, explicaria a aridez de pesquisas no campo. A presente obra encontra-se dividida em doze capítulos, em que procura realizar um percurso que trata da agricultura nos períodos incipientes de Roma, do antigo comércio entre os latinos e a Etrúria, da ascenção do campesinato, da divisão de terras frente ao aumento populacional, da cunhagem romana (processo através do qual se marcavam moedas), do estabelecimento das plantações, da indústria e do comércio -, as relações econômicas na chamada “plebe” urbana, da indústria ao final do período republicano e do modo como ela continuou após a instauração do Império, do capital, comércio e do trabalhador, e dos problemas enfrentados com a exaustão do solo. Tendo como base a primeira edição da obra, publicada em 1920, a presente tradução ao italiano oferece ao leitor uma introdução ao capital, ao comércio, ao trabalho e à indústria daquela que posteriormente se tornou a civilização moderna. Tenney Frank (1876-1939) foi professor de latim no Bryn Mawr College e da Universidade Johns Hopkins , e também escreveu Roman Imperialism (1914) e The history of Rome (1923).
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    Le travail dans la Grèce ancienne : histoire économique de la Grèce depuis le période homérique jusqu'à la conquête romaine
    (Félix Alcan, 1920) Glotz, Gustave
    Na presente obra, intitulada Le travail dans la Grèce Ancienne – em português, “O trabalho na Grécia Antiga” - o renomado estudioso Gustave Glotz apresenta um panorama acerca do trabalho e da economia da Grécia Antiga, partindo do período homérico e se estendendo até a conquista romana. A obra está dividida em quatro partes. A primeira, que trata do Período Homérico, é subdividida em seis capítulos, e aborda os temas do trabalho em círculos familiares bem como fora deles; da pecuária e da agricultura; da indústria; da pirataria e do comércio. A segunda, que aborda o Período Arcaico, também subdividida em seis capítulos, trata das transformações econômicas sofridas e da instauração da moeda comercial; das transformações sociais que culminaram no estabelecimento marcado de classes – superior, média e escravos -; dos regimes econômico e social de Esparta, bem como da colonização, comércio e indústria. A terceira parte, por sua vez, constitui-se de dez capítulos e versa sobre o Período Ateniense, discorrendo sobre a relação entre democracia e trabalho; as ideias sobre o conceito de trabalho; os cidadãos, metecos (estrangeiros que habitavam diversas polis gregas, sobretudo Atenas) e escravos; a divisão do trabalho; a atividade monetária; bem como a agricultura, indústria e comércio. Já a quarta e última parte, que compreende o Período Helenístico, também apresenta seis capítulos e aborda a organização política e social em suas relações com o regime monetário, os grandes centros econômicos do período, bem como os traços da agriculta, indústria e comércio. Tal obra, elaborada por um dos mais destacados estudiosos da Grécia antiga que a história jamais conheceu, apresenta-se como uma obra de inestimável valor para a compreensão das relações de trabalho que, incipientes no período clássico, constituem-se nas linhas de força da economia moderna.
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    La République romaine : les conflits politiques et sociaux
    (Ernest Flammarion, 1913) Bloch, Gustave
    "Gustave Bloch (1848-1923) foi professor no liceu de Besançon, na Faculté de Lettres de Lyon e, posteriormente, na École Normale Supérieure e na Université de la Sorbonne, ambas em Paris. Especialista em História Romana, publicou obras como Les origines du Sénat romain (E. Thorin, 1883), originalmente sua tese de doutorado, além de Les origines, la Gaule indépendante et la Gaule romaine (tomos 1 e 2 da Histoire de France des origines à la Révolution organizada por Ernest Lavisse para a editora Hachette em 1900 e republicada desde então) e de L’Empire romain: évolution et décadence (Flammarion, 1922). Gustave Bloch foi também pai do conhecido historiador francês Marc Bloch, fundador com Lucien Febvre da Escola dos Annales. Em sua A República romana: os conflitos políticos e sociais (1913), Bloch traça um panorama dos diversos conflitos na Roma Antiga. Como Fustel de Coulanges, de quem foi aluno, está atento a instituições como o Senado, as assembleias populares, mas também a família, de que a cité, a cidade, seria a imagem (com todo o seu caráter conservador no sentido da manutenção do patrimônio), instituições que, como para Fustel, teriam se perenizado na Gália. Dividida em três partes, a primeira delas trata da relação entre patriciado e plebe, a partir, sobretudo, da crescente ocupação por parte desta dos espaços e poderes públicos, como a magistratura, com a consequente conquista da igualdade civil e política. A segunda percorre o apogeu e a decadência da nobreza e das classes médias romanas; descreve, para isso, a difícil conciliação entre a República, a expansão do império e a participação dos vencidos nas diversas instâncias do direito cívico em Roma. Com isso, um fosso que se amplia entre as classes, dado pela divisão desigual da riqueza proveniente das guerras e que acaba por erigir uma oligarquia política e financeira. A terceira, por fim, apresenta as tentativas de reforma com objetivo de conter a acumulação de capital: limitando as ocupações do domínio público, contendo o avanço do latifúndio. Somam-se a elas reformas do Senado, como a ampliação de seus membros, insuficientes, como as demais, para conter a decadência do projeto republicano, cujos inúmeros atores e pormenores são descritos com notável precisão, mas também com certo desencanto diante da deriva monárquica — “erro de todos e fatalidade das circunstâncias” (p. 307) — que lhe sucederia."