Gramáticas
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ItemNouvelle grammaire grecque: cours élémentaire et moyen(Garnier frères, 1885)
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ItemGrammatica descriptiva(Livraria Francisco Alves, 1914)A Grammatica Descriptiva é uma obra publicada pela Livraria Francisco Alves & Cia (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte) e Aillaud, Alves & Cia (Paris, Lisboa) em 1914 e escrita pelo Dr. Maximino Maciel. Nesta edição (5ª) encontra-se o Prólogo da 2ª edição no qual o autor faz um histórico de suas obras e cita sua primeira publicação – a Gramática Analítica – publicada em 1887, além de algumas palavras sobre a 3ª edição bem como sobre a atual. O objetivo da Gramática Descritiva, de acordo com o autor, é: “(...) a sistematização orgânica dos fatos e normas próprios de uma língua, isoladamente considerada.” (p. 1). A gramática está dividida em quatro partes: Phonologia, Lexiologia, Syntaxilogia e Semiologia. Para o autor, a “Phonologia é o estudo da palavra como som, um produto orgânico do aparelho fonético. A Lexicologia é o estudo da palavra como organismo, isoladamente considerada. A Sintaxiologia é o estudo da palavra como função, coletivamente considerada. A Semiologia é o estudo da palavra como sinal, exteriormente representativo de uma ideia, conceito ou uma relação” (p. 5). A descrição gramatical é acompanhada de exemplos retirados de escritores da época. O autor assume que poucos exemplos são de sua autoria, pois, segundo ele, “É um dos maiores defeitos e até falta de critério formular o autor a regra e fazer o exemplo, o que largamente tem contribuído para o divorcio entre a grammatica e os phenomenos da lingua, quando aquella deve ser o codigo, o registro em que estes se achem consignados [...]” (p. vi). Ao término da gramática, o autor apresenta modelos de análise sintática e um “Breve retrospecto sobre o ensino de Língua Portuguesa” no qual discorre sobre a importância de nomes como Júlio Ribeiro, Pacheco Júnior, entre outros.
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ItemGrammática expositiva(Weisfzflog Irmãos e Companhia, 1907)A Grammatica Expositiva é uma obra escrita por Eduardo Carlos Pereira e publicada pela Weiszflog Irmãos editora & Co. em 1907. É uma obra destinada aos 1º, 2º e 3º anos do gimnasio oficial. Inicia-se com uma Lista de autoridades clássicas citadas, seguida de um texto denominado “Explanações” no qual o autor argumenta sobre as divisões e indicações que propõe em seu livro. Segundo o autor, “primeiro buscou-se o resultante das duas correntes teóricas – moderna – que dá ênfase ao elemento histórico da língua e a tradicional, que mais se preocupa com o elemento lógico na expressão do pensamento” e conclui: “Ha verdade nas duas correntes: o erro está no exclusivismo de uma e de outra, ou, melhor, na confusão de ambas” (p. I). Em segundo lugar, buscou-se fugir da “terminologia gramatical abstrusa e cansativa” e não se rejeitaram “os neologismos correntes e apropriados” (p. II). Em terceiro lugar, amparou suas “teorias gramaticais na autoridade de mestres de reconhecida competência, como: F. Diez, A. Darmesteter, C. Ayer, Andrés Bello” entre outros, além do “grande número de gramáticos nacionais e portugueses” (p. II). O autor salienta que o 1º ano deve estudar sintaxe e concordância regular; o 2º fonologia, morfologia e etimologia e, o 3º, aprofundar nos estudos de sintaxe e estudar as figuras e vícios de linguagem. Na sequência, apresenta-se um texto denominado “Noções Preliminares” no qual se discorre sobre alguns conceitos como linguagem, palavra, sujeito e predicado. A obra aborda conteúdos como fonologia, fonética, morfologia, lexicologia, etimologia, sintaxe etc. Essa Gramática, segundo o autor, “satisfez-se o excelente princípio da pedagogia alemã: aguçar o intelecto e formar o carácter” (p. II).
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ItemGrammatica histórica(Secção de Obras d’ “O Estado de S. Paulo”, 1919)A Grammatica Histórica, de autoria de Eduardo Carlos Pereira, publicada em 1919 – Seção de Obras d’O Estado de São Paulo – caracteriza-se como uma obra imprescindível para a história da língua portuguesa. O Prólogo dessa edição (2ª) traz um belíssimo texto assinado pelo autor, no qual se afirma, entre outras questões, que “Vehiculo da Idéa, é a palavra o mais bello e util apanagio da humanidade. Filha do homem, traz com o homem frisante analogia. Sua origem, como a do seu putativo genitor, tem o cunho do mysterio, perde-se na noite remota dos tempos, e offerece ás pesquisas dos sábios indecifrável enigma. Como elle ainda, ella nasce, cresce, adoece e morre (p. iii)”. Para tratar desse “mistério”, o autor divide sua obra em quatro capítulos mais a Introdução. Nesta, apresenta a organização de seu texto e explica que “A Grammatica tem intima relação com a Glottologia e com a Philologia, e todas com a Linguagem. Convém preliminarmente determinar essas relações, estudando, em succinto esboço, a natureza da Linguagem, o dominio e a historia da Glottologia e da Philologia” (p. 1). Após o citado esboço, inicia-se a Gramática propriamente dita. Esta se subdivide em Phonologia, Phonética, Morfologia, Etimologia e Sintaxe, cada uma delas se subdividem e se especificam. No final da obra, apresentam-se dois índices remissivos, um de caráter geral e outro analítico. Além das referências das principais obras consultadas e algumas opiniões sobre a obra.
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ItemGrammatica portugueza: curso superior(Livraria Francisco Alves, 1920)A Grammatica Portugueza, de João Ribeiro, é uma obra impar para a história da língua portuguesa. Nesta edição (19ª), publicada em 1920 pela Livraria Francisco Alves (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), afirma-se como um curso superior que foi adotado nos “Gymnasios e Escolas Normaes do Paiz e no ‘Pedagogium’”. Segundo o autor, desde a 15ª edição, incluiu-se um suplemento de anotações de textos no final da obra no qual se discorre sobre questões como, por exemplo, sintaxe e ortografia, tratadas diretamente no texto. O autor chama a atenção ainda para os autores clássicos e contemporâneos que ilustram e complementam a doutrina dessa obra. Dividida em Introdução mais três capítulos e um apêndice, a obra aborda desde questões referentes à história da língua portuguesa até aspectos de acentuação e pontuação. Na Introdução, o autor apresenta um belo texto intitulado “Noticia sobre a origem e formação da língua portuguesa” no qual discorre sobre os diferentes povos e línguas (celtas, romanos, gregos, árabes, espanhóis, italianos, franceses, ingleses etc.) que influenciaram a formação da língua portuguesa. Na primeira parte, denominada O vocábulo, o autor apresenta as classes de palavras, discorre sobre formação de palavras – raiz, afixos, derivação e composição etc. A segunda parte, dedicada à Sintaxe, versa sobre questões referentes à sintaxe geral como, por exemplo, concordâncias de sujeito e de atributo, bem como sobre estudos de vícios de linguagem. Na terceira parte, denominada Estudos Complementares, discutem-se questões referentes à fonologia, origem das letras, leis fonéticas gerais; sobre etimologia, expõe uma comparação entre conjugações latinas e portuguesas e sobre semântica. Há, ainda, um apêndice dedicado aos acentos gráficos e à pontuação.