Gramáticas

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    Nouvelle grammaire grecque: cours élémentaire et moyen
    (Garnier frères, 1885) Chassang, Alexis
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    Grammatica histórica
    (Secção de Obras d’ “O Estado de S. Paulo”, 1919) Pereira, Eduardo Carlos
    A Grammatica Histórica, de autoria de Eduardo Carlos Pereira, publicada em 1919 – Seção de Obras d’O Estado de São Paulo – caracteriza-se como uma obra imprescindível para a história da língua portuguesa. O Prólogo dessa edição (2ª) traz um belíssimo texto assinado pelo autor, no qual se afirma, entre outras questões, que “Vehiculo da Idéa, é a palavra o mais bello e util apanagio da humanidade. Filha do homem, traz com o homem frisante analogia. Sua origem, como a do seu putativo genitor, tem o cunho do mysterio, perde-se na noite remota dos tempos, e offerece ás pesquisas dos sábios indecifrável enigma. Como elle ainda, ella nasce, cresce, adoece e morre (p. iii)”. Para tratar desse “mistério”, o autor divide sua obra em quatro capítulos mais a Introdução. Nesta, apresenta a organização de seu texto e explica que “A Grammatica tem intima relação com a Glottologia e com a Philologia, e todas com a Linguagem. Convém preliminarmente determinar essas relações, estudando, em succinto esboço, a natureza da Linguagem, o dominio e a historia da Glottologia e da Philologia” (p. 1). Após o citado esboço, inicia-se a Gramática propriamente dita. Esta se subdivide em Phonologia, Phonética, Morfologia, Etimologia e Sintaxe, cada uma delas se subdividem e se especificam. No final da obra, apresentam-se dois índices remissivos, um de caráter geral e outro analítico. Além das referências das principais obras consultadas e algumas opiniões sobre a obra.
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    Grammática expositiva
    (Weisfzflog Irmãos e Companhia, 1907) Pereira, Eduardo Carlos
    A Grammatica Expositiva é uma obra escrita por Eduardo Carlos Pereira e publicada pela Weiszflog Irmãos editora & Co. em 1907. É uma obra destinada aos 1º, 2º e 3º anos do gimnasio oficial. Inicia-se com uma Lista de autoridades clássicas citadas, seguida de um texto denominado “Explanações” no qual o autor argumenta sobre as divisões e indicações que propõe em seu livro. Segundo o autor, “primeiro buscou-se o resultante das duas correntes teóricas – moderna – que dá ênfase ao elemento histórico da língua e a tradicional, que mais se preocupa com o elemento lógico na expressão do pensamento” e conclui: “Ha verdade nas duas correntes: o erro está no exclusivismo de uma e de outra, ou, melhor, na confusão de ambas” (p. I). Em segundo lugar, buscou-se fugir da “terminologia gramatical abstrusa e cansativa” e não se rejeitaram “os neologismos correntes e apropriados” (p. II). Em terceiro lugar, amparou suas “teorias gramaticais na autoridade de mestres de reconhecida competência, como: F. Diez, A. Darmesteter, C. Ayer, Andrés Bello” entre outros, além do “grande número de gramáticos nacionais e portugueses” (p. II). O autor salienta que o 1º ano deve estudar sintaxe e concordância regular; o 2º fonologia, morfologia e etimologia e, o 3º, aprofundar nos estudos de sintaxe e estudar as figuras e vícios de linguagem. Na sequência, apresenta-se um texto denominado “Noções Preliminares” no qual se discorre sobre alguns conceitos como linguagem, palavra, sujeito e predicado. A obra aborda conteúdos como fonologia, fonética, morfologia, lexicologia, etimologia, sintaxe etc. Essa Gramática, segundo o autor, “satisfez-se o excelente princípio da pedagogia alemã: aguçar o intelecto e formar o carácter” (p. II).
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    Grammatica descriptiva
    (Livraria Francisco Alves, 1914) Maciel, Maximino
    A Grammatica Descriptiva é uma obra publicada pela Livraria Francisco Alves & Cia (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte) e Aillaud, Alves & Cia (Paris, Lisboa) em 1914 e escrita pelo Dr. Maximino Maciel. Nesta edição (5ª) encontra-se o Prólogo da 2ª edição no qual o autor faz um histórico de suas obras e cita sua primeira publicação – a Gramática Analítica – publicada em 1887, além de algumas palavras sobre a 3ª edição bem como sobre a atual. O objetivo da Gramática Descritiva, de acordo com o autor, é: “(...) a sistematização orgânica dos fatos e normas próprios de uma língua, isoladamente considerada.” (p. 1). A gramática está dividida em quatro partes: Phonologia, Lexiologia, Syntaxilogia e Semiologia. Para o autor, a “Phonologia é o estudo da palavra como som, um produto orgânico do aparelho fonético. A Lexicologia é o estudo da palavra como organismo, isoladamente considerada. A Sintaxiologia é o estudo da palavra como função, coletivamente considerada. A Semiologia é o estudo da palavra como sinal, exteriormente representativo de uma ideia, conceito ou uma relação” (p. 5). A descrição gramatical é acompanhada de exemplos retirados de escritores da época. O autor assume que poucos exemplos são de sua autoria, pois, segundo ele, “É um dos maiores defeitos e até falta de critério formular o autor a regra e fazer o exemplo, o que largamente tem contribuído para o divorcio entre a grammatica e os phenomenos da lingua, quando aquella deve ser o codigo, o registro em que estes se achem consignados [...]” (p. vi). Ao término da gramática, o autor apresenta modelos de análise sintática e um “Breve retrospecto sobre o ensino de Língua Portuguesa” no qual discorre sobre a importância de nomes como Júlio Ribeiro, Pacheco Júnior, entre outros.
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    Grammatica portugueza
    (Teixeira & irmão, 1885) Ribeiro, Julio
    A Grammatica Portugueza, de Julio Ribeiro, publicada em São Paulo em 1885 (2ª edição) pela Teixeira e Irmãos Editores, é uma obra que visa “expor os usos da língua”, como podemos apreender das palavras do autor em seu Prefácio: “As antigas grammaticas portuguezas eram mais dissertações de metaphysica do que exposições dos usos da língua” (p. I). Nesta edição, o autor observa que abandonou definições abstratas e vagas usadas anteriormente e optou por definições mais claras e concretas. Constam, após o prefácio, os pareceres de três nomes importantes da época: Ruy Barbosa, Antônio José Viale e André Lefèvre. Na introdução, o autor afirma que “Gramática é a exposição metódica dos fatos da linguagem” e que “A gramática não faz leis e regras para a linguagem; expõe os fatos dela, ordenados de modo que possam ser aprendidos com facilidade” (p. 1). A partir desse conceito, divide sua obra em duas partes e cada uma está dividida pelo o que o autor denominou “Livros”. A primeira parte, intitulada Lexicologia, contem dois livros. No primeiro, aborda os “elementos materiais das palavras” (Fonética, Prosódia e Ortografia). O segundo está dedicado aos “Elementos mórficos das palavras”. Neste, o autor trata de questões como as classes de palavras e etimologia. A segunda parte, denominada “Sintaxe - generalidades”, dividida em quatro livros, aborda a “sintaxe léxica”, ou seja, a relação das palavras entre sim (1º livro); a “sintaxe lógica” que são as questões de coordenação e subordinação (2º livro); as “regras da sintaxe” (3º livro) e, ainda, o 4º e último livro no qual se discutem as regras de pontuação e acentuação. O autor apresenta, ainda, ao final de sua obra, uma seção denominada “Anexos”, na qual discorre sobre temas como: “Agente indeterminado em Romanico”, “O artigo portuguez”, “O grupo Kh”, entre outros.
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    A língua portugueza: noções de glottologia geral e especial portugueza
    (Magalhães e Moniz, 2014-03-28) Coelho, Francisco Adolpho
    A obra A Língua Portugueza: noções de Glottologia geral e especial portugueza, publicada no Porto por Magalhães & Monis Editores, é a primeira parte do Curso de Litteratura Nacional para uso dos Lyceus de Francisco Adolpho Coelho. Apresentam-se, nesta edição (3ª), os prefácios da primeira (1881), da segunda (1887) e da terceira edição (1897). No prefácio da 1ª edição, o autor apresenta a obra e afirma que “De bons livros, de professores dedicados, capazes de se emanciparem da rotina, depende todo o futuro da instrucção publica” (p. 7). A obra está organizada em quatro seções assim distribuídas: Secção I: noções gerais; Secção II: O latim e as línguas românicas; Secção III: Formação do léxico portuguez e Secção IV: Noções da historia da língua portuguesa escripta. Na primeira seção, o autor define termos como Glotologia e Filologia; apresenta uma classificação de Glotologia e a articula com outras ciências como a Zoologia, a Antropologia, a Psicologia entre outras. Além disso, apresenta algumas noções de Gramática comparada; uma classificação das línguas e alguns princípios da história da linguagem. Na segunda seção, o autor faz uma descrição de como o latim se expandiu pela Itália, relata alguns aspectos de antigos povos e antigas línguas da península ibérica, discorre sobre a romanização da península, sobre o latim vulgar e o latim literário, sobre a invasão dos bárbaros, a decadência da cultura romana, a formação das línguas românicas, com especial atenção ao português e ao galego. A seção III é dedicada à formação do léxico da língua portuguesa, um pequeno “tratado de lexicologia”, iniciando pelos elementos latinos, discutindo a influência das línguas faladas na península antes da chegada do latim entre outros aspectos. A seção IV é dedicada a algumas noções de história da língua portuguesa escrita.
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    Nova gramática portuguesa
    (F. França Amado, 1907) Cortesão, A. A.
    A obra Nova Gramática Portuguesa de A. A. Cortesão, publicada em Coimbra em 1907, por F. França Amado Editor, em sua 7ª edição é, segundo o autor, “Acomodada aos Programas Oficiais para uso das Escolas Normais e dos Institutos de Ensino Literário”. A obra está dividida em três partes mais a Introdução (Parte I: Lexicologia; Parte II: Sintaxe e Parte III: Prosódia e Ortografia). Na Parte I – Lexicologia – o autor diz que é “a parte da gramática que trata da flexão, natureza e formação das palavras” (p. 7) e é sobre esses temas que, majoritariamente, organiza seu texto. Entretanto, embora os dois primeiros capítulos dessa parte tratem, respectivamente, das classes e da formação de palavras, o autor apresenta um pequeno e curioso Capítulo III sobre “Modificações dos sons e das letras” o que não tem uma relação direta com a Lexicologia, mas que, devido às alterações de sons, pode em alguns casos, provocar formação de palavras. Na parte II – da Sintaxe – o autor esclarece que “Sintaxe é a parte da gramática que ensina a juntar e a compor as palavras na oração, e as orações no discurso” (p. 64) e desenvolve a parte mais extensa de sua obra. Dividida em sete capítulos, o autor discute desde questões sobre a oração, passando por concordância, até um pequeno capítulo, porém muito interessante, sobre o que ele denominou “Sintaxe Literária (Algumas noções)”. Nesse capítulo, apresentam-se questões como: figuras de construção (elipse, zeugma, silepse etc.); figuras de palavras (provérbios, adágios, metáforas etc.) além de questões que poderiam ser tratadas na Lexicologia como: idiotismos, neologismos, sinônimos, antônimos, homônimos etc. As duas últimas partes abordam questões de Prosódia e de Ortografia. Inclui-se, ainda, um último texto denominado “Aditamento” no qual se apresentam noções gerais de metrificação portuguesa.
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    A língua portuguesa: dificuldades e dúvidas
    (Imprensa Official, 1915) Sá, Filippe Franco de
    A presente obra caracteriza-se como um manual de dificuldades e dúvidas da língua portuguesa idealizada por Filippe Franco de Sá. O autor faleceu deixando incompleta sua obra. O Governo do Maranhão, estado natal do autor, reconhecendo a importância de seu trabalho incumbiu a Fran Paxeco a revisão dos manuscritos a fim de publicar o que se considerou um relevante trabalho linguístico referente à língua portuguesa. A obra está dividida em quatro Títulos. Cada Título, por sua vez, divide-se em capítulos. O primeiro Título, denominado Orthophonia, é dedicado à descrição dos sons e ditongos. O autor apresenta os ditongos portugueses, discute sobre a existência de tritongos na língua portuguesa e discorre sobre alguns aspectos referentes aos sons, tais como: sinéreses e diéreses; ditongo móvel, ditongo oi por ou, ditongos nasais etc. O segundo Título refere-se aos acentos. Nele o autor discorre, por exemplo, sobre aspiração, acento tónico e timbre de vogais. O Título III é dedicado à Eufonia. Nele o autor discute questões referentes ao acréscimo ou supressão de letras e às letras mudas. No Título IV, o autor descreve os dialetos e os vícios de pronúncia. Esse Título divide-se em dois capítulos, um que aborda os dialetos de Portugal e outro que trata dos dialetos do Brasil.
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    Grammatica portugueza dos lyceus
    (Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos, 1887) Leite, Francisco José Monteiro
    A Grammatica Portugueza dos Lyceus de Francisco José Monteiro Leite, publicada no Porto em 1887 pela Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos Editor, apresenta-se como uma obra “em que contém toda a doutrina exigida pelo último programa oficial organizado pelo Conselho Superior de Instrução Pública”. A Grammatica, pensada e elaborada para dois anos de curso, está organizada em duas partes: (i) Fonologia, Morfologia e Sintaxe, conteúdos relativos ao primeiro ano e; (ii) Noções de Etimologia, conteúdo relativo ao segundo ano. A primeira parte, dividida em três capítulos, aborda desde questões referentes à palavra, termo, vocábulo e frase, passando pela Fonologia, pelas classes de palavras até as questões de orações, concordâncias e regências. Na segunda parte, relativa ao segundo ano, apresenta algumas noções de etimologia que, segundo o autor, trata-se de um “estudo que deve ser rigoroso e consciencioso, sem o qual não se pode escrever com correção, propriedade e clareza” (p. 7). Além disso, apresenta uma seção sobre o que denominou “Sintaxe Figurada”, na qual discute, entre outros aspectos, questões sobre figuras de palavras e vícios de linguagem. Apresenta, também, um capítulo denominado “Suplemento à Phonologia” em que discorre sobre ortoépia e ortografia.
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    Brasileirismos de collocação de pronomes
    (Viúva Azevedo e C., 1908) Brito, Paulino de
    A obra Brasileirismos de Collocação de Pronomes: resposta ao Snr. Candido de Figueiredo é uma coletânea de textos escritos por Paulino de Brito em resposta a um conjunto de artigos publicados no Jornal do Comércio por Cândido de Figueiredo. Brito publicava na Província do Pará uma série de textos sobre a colocação pronominal no Português do Brasil. Cândido de Figueiredo, por sua vez, iniciou a publicação no Jornal do Comércio de uma série de artigos contrária ao que publicava Brito. Para ele, Candido de Figueiredo tinha a vantagem de escrever para um público que não o podia ler e que o “illustre filólogo” se aproveitava, “ás vezes terrivelmente”, disso. Brito, então, organizou e publicou em 1908 o presente livro, na cidade do Rio de Janeiro, com respostas às críticas que sentia receber de Figueiredo. À página 39, ao defender as colocações pronominais do Português do Brasil, Brito afirma que autores como Gonçalves Dias, José de Alencar entre outros, já haviam aderido aos brasileirismos e conclui: “O Sr. Candido de Figueiredo, porém, e seus discípulos, não se limitam a querer dirigir, ou mesmo sustar, o movimento: mettem hombros valentemente contra o uso brasileiro para fazel-o recuar, para desfazer o feito, e desandar o andado!”. Essa obra foi publicada pela Livraria Azevedo (viúva Azevedo e C. EDITORES).
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    Grammatica portugueza: curso superior
    (Livraria Francisco Alves, 1920) Ribeiro, João
    A Grammatica Portugueza, de João Ribeiro, é uma obra impar para a história da língua portuguesa. Nesta edição (19ª), publicada em 1920 pela Livraria Francisco Alves (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), afirma-se como um curso superior que foi adotado nos “Gymnasios e Escolas Normaes do Paiz e no ‘Pedagogium’”. Segundo o autor, desde a 15ª edição, incluiu-se um suplemento de anotações de textos no final da obra no qual se discorre sobre questões como, por exemplo, sintaxe e ortografia, tratadas diretamente no texto. O autor chama a atenção ainda para os autores clássicos e contemporâneos que ilustram e complementam a doutrina dessa obra. Dividida em Introdução mais três capítulos e um apêndice, a obra aborda desde questões referentes à história da língua portuguesa até aspectos de acentuação e pontuação. Na Introdução, o autor apresenta um belo texto intitulado “Noticia sobre a origem e formação da língua portuguesa” no qual discorre sobre os diferentes povos e línguas (celtas, romanos, gregos, árabes, espanhóis, italianos, franceses, ingleses etc.) que influenciaram a formação da língua portuguesa. Na primeira parte, denominada O vocábulo, o autor apresenta as classes de palavras, discorre sobre formação de palavras – raiz, afixos, derivação e composição etc. A segunda parte, dedicada à Sintaxe, versa sobre questões referentes à sintaxe geral como, por exemplo, concordâncias de sujeito e de atributo, bem como sobre estudos de vícios de linguagem. Na terceira parte, denominada Estudos Complementares, discutem-se questões referentes à fonologia, origem das letras, leis fonéticas gerais; sobre etimologia, expõe uma comparação entre conjugações latinas e portuguesas e sobre semântica. Há, ainda, um apêndice dedicado aos acentos gráficos e à pontuação.
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    Noções elementares de grammatica portugueza
    (Lemos e Cia, 1891) Coelho, Francisco Adolpho
    Em Noções elementares de Grammatica Portugueza (Porto: Lemos e CIA. Editores, 1891), Francisco Adolpho Coelho apresenta uma obra que, segundo ele, “contém as matérias dos exames d’ensino primário, elementar e de admissão aos Lyceus”. A obra está dividida em quatro partes, além do Prefácio. Inicialmente, o autor apresenta um texto denominado “Preliminares” no qual aborda questões gerais sobre a “proposição” e as “classes de palavras”. Curioso observar que o autor trata, separadamente, o “verbo” e o “verbo de ligação”. Além disso, discorre, também por separado, sobre os “números” e os “numerais” e sobre os “artigos” e o “gênero”. Após esse texto introdutório, Adolpho Coelho passa, então, a tratar de questões mais específicas em três seções denominadas “Partes”. Na primeira parte – “Dos sons e das lettras”, discorre sobre os sons das vogais e das consoantes; sobre divisão silábica; sobre acento tônico etc. Na segunda parte – “Da formação das Palavras” – o autor discorre sobre a formação das palavras de forma geral, incluindo os processos de derivação e composição e inclui questões relativas à flexão verbal (tempo, modo e pessoa); de número e gênero de substantivos e adjetivos, bem como sobre as demais classes de palavras. A terceira e última parte – “Da formação das Proposições” – está dedicada à sintaxe, embora não receba esse nome. Nessa seção, o autor discorre, sobretudo, a respeito dos processos de coordenação e subordinação.
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    De gramática e de linguagem
    (O Norte, 1922) Barreto, Mario
    Esse manual, de autoria de Mário Barreto (Rio de Janeiro, 1922), é uma publicação da “Revista Língua Portuguesa” - Emp. Industrial Editora “O NORTE” – em dois Tomos. A obra possui uma curiosa organização em forma de respostas a “questionamentos” feitos ao autor, como podemos observar, por exemplo, em: “Ao sr. Gaspar Coutinho declaro que é correcta a frase: [...]”(Cap. XVI, p. 11); “Ao sr. Valentim da Costa diremos que inda não tivemos tempo de ler o livro do professor Júlio Nogueira,— Manual orthographico brasileiro” (Cap. XVIII, p. 23) ou, como em, “Resposta a perguntas várias do sr. Francisco José da Costa: [...]” (Cap. XX, p. 45). O segundo tomo, o qual apresentamos aqui, reúne parte dos 48 capítulos totais do Manual (capítulos 15 ao 48). A partir da descrição e da análise de fragmentos de textos de autores como Fr. Luís de Sousa, Almeida Garrett, entre outros, o autor discorre sobre questões relativas ao Acusativo tácito (Cap. XV, p. 7); sobre questões verbais (Cap. XVI, p. 11) etc. Abordam-se, também, nos capítulos seguintes, outros aspectos da língua, tais como: frases elípticas, particípio, ortografia, orações impessoais com o verbo fazer e verbos transitivos e intransitivos. A obra é dedicada a Rui Barbosa a quem o autor chama de “glória das letras nacionais” (p. 5).