Navegando por Autor "Tocqueville, Alexis de"
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Item De la démocratie en Amérique(Calmann Lévy, 1888) Tocqueville, Alexis de"Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu a 29 de julho de 1805 em Paris, na França, tendo vindo a falecer no dia 16 de abril de 1859 em Cannes, no sudeste da França. Pensador político e consagrado homem de letras, sociólogo da democracia moderna e historiador do antigo regime, Tocqueville sempre almejou engajar-se na política. Havendo estudado em Paris, em 1827 ingressou na magistratura em busca de uma carreira provisória enquanto não atingia idade suficiente para candidatar-se à câmara dos deputados. Em 1833 publicou Du système pénitentiaire aux États-Unis et de son application en France [Sobre o sistema penitenciário nos Estados Unidos e sua aplicação na França]; o clássico De la démocratie en Amérique [A Democracia na América] veio a lume em 1835 [o primeiro volume] e em 1840 [o segundo volume]; L’Ancien Régime et la Révolution apareceu em 1856 [O antigo regime e a revolução]. A Democracia na América [assim é habitualmente referido em português o título do original francês da obra de Tocqueville] foi publicada em duas etapas: o primeiro [XXIV + 367 páginas] e o segundo [459 páginas] volumes em 1835 [Paris: Charles Gosselin], o terceiro [V + 333 páginas] e o quarto [363 páginas] em 1840 [Paris: Charles Gosselin]. Na presente coleção, encontram-se digitalizados o segundo e o terceiro volumes de uma edição lançada em 1888 [Paris: Calmann Lévy], na qual, como se vê, o original, em vez de mantido em sua quadripartição, foi tripartido. Desde quando nomeado juiz no tribunal de Versailles, Tocqueville já conhecia Gustave de Beaumont [1802-1866], junto ao qual seguiria as lições do historiador e político François Guizot [1787-1874]. A ambos, Tocqueville e Beaumont, o Ministério das Relações Exteriores francês encarregaria de estudar in loco a organização penitenciária norte-americana. Com efeito, de maio de 1831 a fevereiro de 1832 eles estiveram nos Estados Unidos e no Canadá. Uma vez de volta à França, Tocqueville demite-se do magistrado e colabora com a obra de Beaumont: Sobre o sistema penitenciário nos Estados Unidos e sua aplicação na França [Du système pénitentiaire aux États-Unis et de son application en France], publicada em 1833. Decidido a escrever sobre a sociedade norte-americana, após dois anos de trabalho publica os dois primeiros dos quatro volumes originais de A Democracia na América, obra que não só obteve grande sucesso, mas foi também premiada pela Académie Française [Academia Francesa] em 1836. Após longa e difícil gestação, aparecem, enfim, no mês de março de 1840, os dois últimos volumes de A Democracia na América. Ao passo que os dois primeiros volumes da obra procuram mostrar a influência do estado social democrático ― caracterizado pela igualdade de condições e pelo desaparecimento das distinções estáticas ― sobre as instituições e sobre a sociedade política, fazendo-o por meio de um método descritivo, os dois últimos buscam mostrar a influência do estado social democrático sobre as ideias, os sentimentos, os costumes, a sociedade civil, fazendo-o por meio de um método sociológico. Contudo, o verdadeiro objeto da obra é mais o destino da sociedade ocidental do que a atitude específica da sociedade norte-americana. Em todos os quatro volumes transparece a mesma preocupação: que a composição social atomística, principal fruto da igualdade de condições, irremediavelmente favoreça, por meio de um conformismo de massa, o surgimento de um governo despótico e o progressivo esvaziamento do conceito e da prática da liberdade política."Item L'Ancien régime et la révolution(Calmann Lévy, 1887) Tocqueville, Alexis de"Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu a 29 de julho de 1805 em Paris, na França, tendo vindo a falecer no dia 16 de abril de 1859 em Cannes, no sudeste da França. Pensador político e consagrado homem de letras, sociólogo da democracia moderna e historiador do antigo regime, Tocqueville sempre almejou engajar-se na política. Havendo estudado em Paris, em 1827 ingressou na magistratura em busca de uma carreira provisória enquanto não atingia idade suficiente para candidatar-se à câmara dos deputados. Em 1833 publicou Du système pénitentiaire aux États-Unis et de son application en France [Sobre o sistema penitenciário nos Estados Unidos e sua aplicação na França]; o clássico De la démocratie en Amérique [A Democracia na América] veio a lume em 1835 [o primeiro volume] e em 1840 [o segundo volume]; L’Ancien Régime et la Révolution apareceu em 1856 [O antigo regime e a revolução]. O Antigo Regime e a Revolução, obra originalmente publicada em 1856 [Paris: Michel Lévy], Tocqueville já membro da Académie Française [Academia Francesa], tem como protagonistas, destacados no próprio título da obra, por um lado o sistema político e social francês anterior à revolução de 1789, e, por outro, o correspondente sistema posterior a ela. O conteúdo ora digitalizado reproduz o da edição realizada aos cuidados de Mme. de Tocqueville, viúva do autor, e lançada em 1887 [Paris: Calmann Lévy]. Após anos de investigação, que o levaram inclusive à Alemanha, em 1854, Tocqueville publicou O Antigo Regime e a Revolução, primeiro volume de uma obra mais extensa sobre a Revolução Francesa, cujo título deveria ter sido A Revolução, a qual jamais foi publicada, tanto pela vastidão e dificuldade da tarefa a cumprir quanto pelas precárias condições de saúde de seu autor, que, de fato, faleceria em 1859. Tocqueville vê na Revolução o cumprimento do processo de centralização política e administrativa iniciada com o “antigo regime”. Mas no regime antigo os efeitos deletérios de um tal processo [a destruição dos governos locais, a perda de liberdade que advém da participação na condução dos assuntos públicos, o individualismo e o apego ao bem-estar] foram parcialmente contemporizados pela frouxidão do executivo. A Revolução e o Império, em contrapartida, não oferecem nenhuma garantia política contra o excessivo poder do governo central. A liberdade política ― concluiu Tocqueville ― não pode ser enxertada no tronco do centralismo, uma vez que ela necessariamente envolve uma descentralização político-administrativa e a existência de instituições livres."