L'Ancien régime et la révolution

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Data

1887

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Calmann Lévy

Resumo

"Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu a 29 de julho de 1805 em Paris, na França, tendo vindo a falecer no dia 16 de abril de 1859 em Cannes, no sudeste da França. Pensador político e consagrado homem de letras, sociólogo da democracia moderna e historiador do antigo regime, Tocqueville sempre almejou engajar-se na política. Havendo estudado em Paris, em 1827 ingressou na magistratura em busca de uma carreira provisória enquanto não atingia idade suficiente para candidatar-se à câmara dos deputados. Em 1833 publicou Du système pénitentiaire aux États-Unis et de son application en France [Sobre o sistema penitenciário nos Estados Unidos e sua aplicação na França]; o clássico De la démocratie en Amérique [A Democracia na América] veio a lume em 1835 [o primeiro volume] e em 1840 [o segundo volume]; L’Ancien Régime et la Révolution apareceu em 1856 [O antigo regime e a revolução]. O Antigo Regime e a Revolução, obra originalmente publicada em 1856 [Paris: Michel Lévy], Tocqueville já membro da Académie Française [Academia Francesa], tem como protagonistas, destacados no próprio título da obra, por um lado o sistema político e social francês anterior à revolução de 1789, e, por outro, o correspondente sistema posterior a ela. O conteúdo ora digitalizado reproduz o da edição realizada aos cuidados de Mme. de Tocqueville, viúva do autor, e lançada em 1887 [Paris: Calmann Lévy]. Após anos de investigação, que o levaram inclusive à Alemanha, em 1854, Tocqueville publicou O Antigo Regime e a Revolução, primeiro volume de uma obra mais extensa sobre a Revolução Francesa, cujo título deveria ter sido A Revolução, a qual jamais foi publicada, tanto pela vastidão e dificuldade da tarefa a cumprir quanto pelas precárias condições de saúde de seu autor, que, de fato, faleceria em 1859. Tocqueville vê na Revolução o cumprimento do processo de centralização política e administrativa iniciada com o “antigo regime”. Mas no regime antigo os efeitos deletérios de um tal processo [a destruição dos governos locais, a perda de liberdade que advém da participação na condução dos assuntos públicos, o individualismo e o apego ao bem-estar] foram parcialmente contemporizados pela frouxidão do executivo. A Revolução e o Império, em contrapartida, não oferecem nenhuma garantia política contra o excessivo poder do governo central. A liberdade política ― concluiu Tocqueville ― não pode ser enxertada no tronco do centralismo, uma vez que ela necessariamente envolve uma descentralização político-administrativa e a existência de instituições livres."

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