Comunismo - Socialismo - Movimento operário
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Navegando Comunismo - Socialismo - Movimento operário por Autor "Kautsky, Karl"
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Item La politique agraire du parti socialiste(V. Giard et E. Brière, 1903) Kautsky, Karl"Karl Kautsky (1854-1938) foi um político e teórico socialista. Nascido em Praga, estudou no Liceu e Universidade de Viena. Aderindo ao Partido Socialdemocrata austríaco, tornou-se marxista sob influência de Eduard Bernstein. Em Londres, conheceu Engels e colaborou desde 1880 na imprensa socialista de Zurique, Stuttgart e Berlim. Em 1883, fundou Die Neue Zeit (Os novos tempos), que foi a revista científica da socialdemocracia alemã, da qual foi o redator principal até 1916. Após a morte de Engels, passou a ser o líder de maior destaque do marxismo internacional. Para Kautsky, a revolução socialista era entendida como um fenômeno natural, que seria realizada de maneira gradativa e se perpetuaria “pela força das circunstâncias”. Tal visão lhe gerou acusações de ser “um revolucionário inimigo das revoluções”, às quais respondeu dizendo que considerava o Partido Socialdemocrata um partido revolucionário, “mas não um partido para fazer revoluções”. Formou, assim, um pequeno grupo de socialistas independentes, contrários à política belicista que vigorava no período da Primeira Guerra Mundial. Criticou a Revolução Russa de 1917, alegando ser contrário ao autoritarismo dos líderes bolcheviques. Foi ministro adjunto das Relações Exteriores do governo socialista alemão, por um breve período, em 1919. Em 1924, afastou-se da vida pública e mudou-se para Viena, que veio a ser invadida pelos nazistas, forçando-o a fugir para Amsterdã, onde faleceu em 1938. Suas principais obras são: A questão agrária (1899), traduzido em português por Otto Erich Walter Maas (São Paulo, Nova Cultural, 1986), A Origem do Cristianismo (1908, ed. Bras. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010) e a edição das notas manuscritas que formariam o 4º volume de O Capital de Karl Marx, publicadas com o título de Teorias da Mais-Valia (1905). O livro A Política agrária do partido socialista de Kautsky corresponde à segunda parte do livro em alemão Agrarfrage, cuja primeira parte tratava da evolução da agricultura na sociedade capitalista. A edição francesa percorre, assim, a política agrária da socialdemocracia alemã, com o intuito de indicar as reformas que o partido deveria inserir em seu programa. Trata-se, portanto, de um plano local em virtude da dificuldade de traçar um panorama abrangente da questão agrária para todo o socialismo internacional. No caso da Alemanha, Kautsky propõe uma revolução não apenas para dar soberania ao proletariado, mas para “varrer as ruínas do feudalismo”, com a nacionalização do solo, das águas e florestas, leis de proteção aos agricultores, técnicas de manejo do solo e maior intervenção estatal, de um Estado cuja função principal seria civilizadora."Item La révolution sociale(Marcel Rivière, 1921) Kautsky, Karl"Karl Kautsky (1854-1938) foi um político e teórico socialista. Nascido em Praga, estudou no Liceu e Universidade de Viena. Aderindo ao Partido Socialdemocrata austríaco, tornou-se marxista sob influência de Eduard Bernstein. Em Londres, conheceu Engels e colaborou desde 1880 na imprensa socialista de Zurique, Stuttgart e Berlim. Em 1883, fundou Die Neue Zeit (Os novos tempos), que foi a revista científica da socialdemocracia alemã, da qual foi o redator principal até 1916. Após a morte de Engels, passou a ser o líder de maior destaque do marxismo internacional. Para Kautsky, a revolução socialista era entendida como um fenômeno natural, que seria realizada de maneira gradativa e se perpetuaria “pela força das circunstâncias”. Tal visão lhe gerou acusações de ser “um revolucionário inimigo das revoluções”, às quais respondeu dizendo que considerava o Partido Socialdemocrata um partido revolucionário, “mas não um partido para fazer revoluções”. Formou, assim, um pequeno grupo de socialistas independentes, contrários à política belicista que vigorava no período da Primeira Guerra Mundial. Criticou a Revolução Russa de 1917, alegando ser contrário ao autoritarismo dos líderes bolcheviques. Foi ministro adjunto das Relações Exteriores do governo socialista alemão, por um breve período, em 1919. Em 1924, afastou-se da vida pública e mudou-se para Viena, que veio a ser invadida pelos nazistas, forçando-o a fugir para Amsterdã, onde faleceu em 1938. Suas principais obras são: A questão agrária (1899), traduzido em português por Otto Erich Walter Maas (São Paulo, Nova Cultural, 1986), A Origem do Cristianismo (1908, ed. Bras. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010) e a edição das notas manuscritas que formariam o 4º volume de O Capital de Karl Marx, publicadas com o título de Teorias da Mais-Valia (1905). A Revolução social é uma reunião de conferências de Karl Kautsky encomendadas pelo Clube socialista de leitura de Amsterdam em 1902. Dividida em duas partes, a primeira delas, intitulada “Reformas sociais e revolução social”, explicita com notável clareza a diferença entre esses dois âmbitos: da ação reformista, às vezes compatível com os interesses das classes dirigentes, ou revolucionária, que pode ter não apenas caráter violento mas exercer-se através de medidas politico-jurídicas coercitivas. Ainda na primeira parte, Kautsky faz um panorama das revoluções sociais desde a antiguidade, passando pela Idade Média para chegar às sociedades capitalistas, com sua produção em massa e frente as quais se pergunta: “o tempo da revolução social já passou?” (p.48). Em seguida, trata do aumento do grau de exploração do trabalho nas sociedades modernas, com a diminuição relativa dos salários em economias como a norte-americana. A segunda parte, intitulada “O dia seguinte da revolução social”, compreende a revolução como um processo de longo prazo, mas não deixa de assinalar mudanças que seriam rápidas, como o estabelecimento de um programa democrático, a reforma do sistema de impostos, a taxação das grandes fortunas. É a essas mudanças que se dedica ao longo de capítulos que abrangem desde o aumento e organização dos processos produtivos até a produção intelectual, que tende a ver, nessa nova sociedade, como livre dos imperativos capitalistas e de classe (p.210)."Item Terrorismo e comunismo(Fratelli Bocca, 1920) Kautsky, KarlKarl Kautsky Johann (1854-1938) foi um filósofo checo-austríaco, jornalista e teórico marxista, reconhecido como um dos divulgadores de maior autoridade do marxismo ortodoxo após a morte de Friedrich Engels, até a instauração da Primeira Guerra Mundial em 1914, tendo, inclusive, se tornado conhecido pelo epíteto de "Papa do marxismo". Depois da guerra, Kautsky tornou-se um crítico da Revolução Bolchevique por conta de seus excessos empreendidos pelos seus líderes, envolvendo-se em diversas polêmicas com Lenin e Leon Trotsky sobre a natureza do Estado Soviético. Escrito de maneira fragmentária entre os anos de 1918-1919, dada a explosão da Revolução Alemã que pôs fim à Primeira Guerra Mundial, o presente trabalho de Krautsky emergiu com o intuito de pensar o problema central do Socialismo moderno diante da atitude da Social Democracia em relação aos métodos Bolcheviques. Para tanto, o autor retoma a Revolução Francesa (1789-1794) e a Comuna de Paris (1871), consideradas pelos revolucionários como protótipos e precursores da revolução soviética do início do século XX, com o intuito tornar claras as relações de poder e, sobretudo, o terrorismo incitado e empregado dentro dos próprios movimentos. Para o autor, a República Soviética está em tão estreita ligação com os movimentos franceses que pareceu impossível tratá-los separadamente. O intuito do autor foi o de conscientizar os leitores e os militantes das necessidades de se divulgar diferentes tipos de métodos na luta e de organização de seus resultados.