História da França
URI Permanente para esta coleçãohttps://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/28390
Navegar
Navegando História da França por Autor "Goncourt, Edmond et Jules de"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Histoire de la société française pendant le directoire(Charpentier, 1899) Goncourt, Edmond et Jules de"Edmond de Goncourt (1822-1896) e Jules de Goncourt (1830-1870) são dois irmãos e escritores franceses que publicaram diversas obras juntos. Iniciaram na vida literária em 1851, quando começaram a escrever um diário em vários tomos até a morte de Jules, em 1870, quando seria continuado por Edmond. Tais volumes representam, atualmente, um importante documento histórico da vida social, literária e política da França do século XIX. Também colaboraram com os jornais L’Éclair e Paris. Publicaram diversos romances, La Lorette, um dos primeiros romances com tons naturalistas, Germinie Lacerteux, o mais notório deles, entre outros. No domínio histórico, o século XVIII, que compreende a Revolução Francesa, foi o século favorito de ambos, com estudos como Histoire de la société française pendant la Révolution (1854), Portraits intimes du XVIII siècle (1857-1858), Madame du Barry (1860), Madame de Pompadour (1878), L’art du XVIII siècle (1859) e La femme au XVIII siècle (1862). Após a morte de Jules, em 1870, Edmond publicou ainda alguns livros: La Fille Élisa (1877), Les Frères Zemganno (1879), La Faustin (1882) e Chérie (1884). E aos domingos após a morte de seu irmão, Edmond reunia escritores e artistas da época. Dentre eles, os primeiros membros da Académie Goncourt, que anualmente atribui o prêmio Goncourt, o mais prestigioso da França. História da sociedade francesa durante o Diretório relata a história social de um período da Revolução Francesa chamado de Diretório. Trata-se de uma forma de governo utilizada pela Primeira República francesa que se estendeu de 1795 a 1799, e de caráter menos democrático, com a adoção do sufrágio censitário e criação de duas câmaras: o Conselho dos Quinhentos e o Conselho dos Anciãos. Diferentemente da perspectiva política, os irmãos Goncourt dedicam-se neste livro, entretanto, a “pintar os costumes, as almas, a cor das coisas, a vida e a humanidade” (p.v), através da consulta a jornais, brochuras, mas também autógrafos, gravuras, desenhos, “monumentos íntimos do que uma época deixa para trás para servir de confissão e ressurreição” (p.vi). Assim, percorrem o amor, que veem a partir de uma espiritualismo coetâneo aos romances de Jean-Jacques Rousseau e Bernardin de Saint-Pierre, a banalização dos divórcios (p.177), o desaparecimento de toda ideia moral do casamento, o “encorajamento à libertinagem”. Do mesmo modo, abrangem desde a moda feminina e masculina, o culto do corpo, o ateísmo, a vida dos teatros e da ópera, no intuito de oferecer um quadro completo dos costumes franceses do período."