La porte des humbles : 1915-1917

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Data

1920

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Mercure de France

Resumo

Léon Bloy (1846-1917) é um bloco errático na literatura do fim do século XIX. Recusa os códigos de sua época para se lançar, com veemência, na decifração do mistério que o homem é. Ele a procura sem indulgência, expondo suas fraquezas e sofrimentos. Panfletário, combateu a sociedade burguesa de seu tempo, mas também seus inimigos, tais como Zola e os naturalistas. A maior parte de seus romances possui caráter autobiográfico e alçaram voo em um jornal que foi publicado sem pausas durante 25 anos (1892-1917). Seus textos são documentos que permitem ao leitor moderno decifrar as numerosas alusões à vida e à época do autor. Por volta de 1890, Bloy decide publicar os escritos de seu diário em 7 volumes distintos, começando com Le mendiant ingrat (1898) e terminando com La porte des humbles, obra na qual a verve intolerante e satírica do autor, aliada à sua intransigência religiosa, expressa em uma linguagem rica e, muitas vezes, violenta, está mais bem ilustrada. Segundo Bloy, este estilo era usado para tornar sua raiva “ofensiva”. Seu alvo era uma sociedade burguesa crivada de hipocrisia, falsidade e dominada pelo dinheiro, uma sociedade odiosa em que seres superiores são esmagados. Bloy acreditava que a vida era composta por meras aparências e que era tarefa do escritor decifrá-las e descobrir a verdade absoluta do catolicismo.

Descrição

8.ed.

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