Oeuvres de Rabelais
dc.contributor | Jacob, L. | |
dc.contributor.author | Rabelais, François | |
dc.date.accessioned | 2013-11-08T19:43:46Z | |
dc.date.available | 2013-11-08T19:43:46Z | |
dc.date.issued | 1861 | |
dc.description | Nouvelle édition, augmentée de plusieurs extraits, des chroniques admirables du puissant Roi Gargantua, ainsi que d'un grand nombre de variantes et de deux chapitres inédits V* livre d'après un manuscrit de la Bibliothèque Impériale et accompagnée de notes explicatives et d'une notice historique contenant les documents originaux relatifs a la vie de Rabelais | pt_BR |
dc.description.abstract | François Rabelais (1494? -1553) foi um monge, médico e escritor francês que inscreveu seu nome na história com a publicação de suas duas obras cômicas: Les horribles et épouvantables faits et prouesses du très renommé Pantagruel Roi des Dipsodes, fils du Grand Géant Gargantua (1532) e La vie très horrifique du grand Gargantua, père de Pantagruel (1534). O conteúdo dos livros se relaciona, uma vez que o primeiro apresenta o filho e o segundo, o pai, respectivamente Pantagruel e Gargantua: tratam-se de dois gigantes, de hábitos extremamente mundanos, que dedicam suas vidas aos excessos: de comida, de bebida, de sexo. A falta de vocação para a carreira religiosa, intensificada pelo espírito crítico e revolucionário do autor, fez com que, após enfrentar alguns problemas com a ordem franciscana, em que era ordenado, tivesse que passar a integrar a ordem beneditina, um pouco menos rígida. Em pouco tempo, porém, o autor deixaria de vez a carreira eclesiástica. Enquanto ainda era ordenado, Rabelais viajou por todo o interior da França, momento em que travou conhecimento da cultura de seu país, seus dialetos e tradições, fontes amplamente exploradas em seus escritos pantagruélicos. Em 1532, Rabelais publica o primeiro dos dois livros, em que apresenta o gigante Pantagruel, e apenas dois anos mais tarde, o segundo, em que conta a história do gigante Gargantua, pai de Pantagruel. Prevendo uma possível repressão por parte da Igreja, Rabelais assinou suas obras com o pseudônimo Alcofribas Masier, um anagrama de seu nome. Ainda assim, elas foram vetadas pela Sorbonne – pelos poderes concedidos a ela pelo governo - e incluídas no Index librorum prohibitorum após serem classificadas, pelo próprio Papa, como obras heréticas. No entanto, seu conteúdo é apenas sarcástico, escatológico e obsceno, o que, mesmo assim, seria suficiente para provocar a aversão nas pessoas. Em Roma, para onde se mudou pouco depois da publicação de suas duas produções, Rabelais estuda medicina e, obtendo o título de doutor em 1537, passa a ser o médico de confiança do clérigo Joachim du Bellay, que se tornou seu grande amigo e protetor e por intermédio do qual conseguiu o perdão do Papa pelo abandono da ordenação e a permissão do rei francês, Francisco I, para a publicação da terceira história da sequência pantagruélica. As obras Pantagruel e Gargântua – originalmente La vie très horrifique du grand Gargantua, père de Pantagruel e Les horribles et épouvantables faits et prouesses du très renommé Pantagruel Roi des Dipsodes, fils du Grand Géant Gargantua –, que abordavam amplamente lendas populares, farsas, romance e obras clássicas valendo-se de uma linguagem simplificada, caíram no gosto popular e foram, por isso, responsáveis pela consagração Rabelais. Produzidos no momento de maior efervescência da transição do medievo para a idade moderna, o conteúdo de seus escritos vai do burlesco à sátira; mas, à parte o bom humor, suas produções traziam à superfície os defeitos de uma sociedade que, mesmo se deparando cotidianamente com as mudanças – de ordem, sobretudo, social e econômica -, voltava às costas para o novo, preferindo manter fortalecidas suas amarras com o passado. Oeuvres de Rabelais, tem como intuito, então, trazer toda a saga pantagruélica, além de elaborar um estudo sobre a vida de Rabelais e suas produções (em Notice historique sur la vie et les ouvrages de Rabelais) e sobre as questões filosóficas envolvidas na produção. A obra ainda conta com um apêndice em que o leitor encontrará uma discussão sobre a legitimidade de excertos atribuídos a Rabelais que tratam da história dos dois gigantes. | pt_BR |
dc.identifier.file | /storage/bd/cedem/livros/oeuvres-de-rabelais/ | |
dc.identifier.other | 000020181 | |
dc.identifier.other | 32842 | |
dc.identifier.uri | http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6849 | |
dc.language | Francês | pt_BR |
dc.language.iso | fr | |
dc.publisher | Charpentier | en |
dc.publisher.place | Paris, França | pt_BR |
dc.subject | Literatura francesa - Século XVIII | pt_BR |
dc.title | Oeuvres de Rabelais | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dcterms.provenance | UNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM) | pt_BR |
unesp.especialistaArea | Andressa |
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