Césarisme et christianisme (de l'an 45 avant J.-C. à l'an 476 après)

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Data

1883

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Editor

C. Marpon et E. Flammarion

Resumo

"Pierre-Joseph Proudhon nasceu no dia 15 de janeiro de 1809 na cidade de Besançon, na França, e faleceu no dia 19 de janeiro de 1865, em Paris. Socialista, o filósofo Proudhon foi também literato e jornalista, tendo, tempos depois, suas doutrinas transformadas em base da teoria radical e anarquista. De família pobre, Proudhon ganhou uma bolsa para estudar na faculdade de Besançon. Contudo, devido a crises financeiras enfrentadas por sua família, teve de trabalhar numa gráfica. Em 1838, após a tentativa fracassada de abrir sua própria gráfica, Proudhon ganha uma bolsa para estudar em Paris. Com isso pôde escrever seu primeiro livro significativo: Qu’est-ce que la Propriété? [O que é a propriedade?], publicado em 1840, e, a partir de então, juntamente com a afirmação que “a propriedade é um roubo”, o filósofo declara: “eu sou um anarquista”. Em 1842, publicou uma sequência inda mais radical desta obra: Avertissement aux propriétaires [Advertência aos proprietários]. Em contraposição às ideias de Marx sobre a organização do movimento socialista, Proudhon publica em 1846 Philosophie de la misère [Filosofia da Miséria], que foi amplamente atacada por Marx, autor, como se sabe, de Miséria da Filosofia, escrita em reposta a Proudhon. Cesarismo e Cristianismo (do ano 45 a.C. ao ano 476 d.C.), longo texto do político, pensador e economista Proudhon, foi obra escrita entre 1852 e 1854, quando Napoléon III assumia e consolidava seu poder. “Cesarismo”, como ele a empregava, era expressão que manifestava seu temor perante este novo tipo de democracia, representado por Napoleão-César, um déspota que mantinha sua hegemonia através da corrupção, da astúcia e do terror. “Cesarismo” tornou-se como que o apelido da nova política, sendo expressão criticada por Marx no prefácio de seu O XVIII de Brumário de Louis Bonaparte [1852]. Crítico do sistema capitalista, Proudhon não teorizou acerca da abolição da propriedade privada, mas de sua difusão entre todos os trabalhadores numa sociedade composta por uma pluralidade de associações autônomas. Seu pensamento, sobretudo no campo social, depende de Rousseau [1712-1778], assim como de Adam Smith [1723-1790], no econômico. Não um revolucionário, mas um reformador social que, no plano da vida econômica, quer concretizar a emancipação do homem em relação à servidão e à desigualdade. Recordar-se-á que Proudhon é autor de Système des contradictions économiques ou philosophie de la misére [“Sistema das contradições econômicas ou filosofia da miséria”; 1846], obra que seria depois ridicularizada por Marx em Misère de la philosophie - Réponse à la Philosophie de la misère de M. Proudhon [“A Miséria da Filosofia. Resposta a ‘Filosofia da Miséria’ de Proudhon”; 1847]."

Descrição

Obra em 2 volumes encadernados juntos

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