Alcools : Poèmes, 1898-1913

dc.contributor.authorApollinaire, Guillaume
dc.date.accessioned2013-11-08T19:43:14Z
dc.date.available2013-11-08T19:43:14Z
dc.date.issued1920
dc.description5.ed.pt_BR
dc.description.abstractGuillaume Apollinaire (1880-1918) foi um poeta, dramaturgo, contista, novelista, crítico de arte e ensaísta radicado na França. Nascido em uma família da alta nobreza polonesa, Apollinaire viaja muito durante toda a sua infância, mas passa a maior parte do tempo em Roma. No ano de 1900, o poeta muda-se para Paris – centro das artes e da literatura europeia da época -, onde vivencia toda a efervescência cultural do período. Tendo recebido grande inluência da escola simbolista, Apollinaire tornou-se um dos maiores expoentes e defensores dos movimentos de vanguarda do início do século XX, publicando manifestos em apoio ao Futurismo e ao Cubismo. O poeta não se fundamentava em nehuma teoria - como Oscar Wilde com seu Projeto Estético -, mas em um simples princípio: o ato de criar deveria ser proveniente da imaginação, da intuição, pois deveria se aproximar o máximo possível da vida, da natureza, que para o autor era como uma fonte pura. Para o poeta, entretanto, essa “imitação” da natureza deveria ser entrecortada por uma realidade própria do poema, realidade responsável por transformar seu conteúdo em verdade. Apesar de ter publicado novelas de teor erótico, configurando-se inclusive como um entusiasta e divulgador da obra erótica de Sade, até então marginalizada na França, foi com a obra Alcools que o poeta atingiu o reconhecimento da imprensa e do público, estabelecendo assim a sua reputação no meio artístico e tornando-se um dos mais célebres membros do Montparnasse e de Montmartre. A obra, publicada em 1913, se constitui de uma coletânea de 50 poemas escritos entre o período de 1898 e 1913, e não apresenta um esquema preciso de organização. O título Alcools, que a princípio era Eau de vie, só é definido em vias de publicação e aborda o valor metafórico do álcool. Esse título inicial, Eau de vie (“água da vida”, que em francês é compreendido como “aguardente”), configura-se como a metáfora de uma etapa essencial na carreira do poeta, momento em que Apollinaire eleva sua produção a um nível de expressão mais rico. Alcools - a aguardente - vem, então, simbolizar o caráter dual do álcool, que se por um lado corrói, por outro proporciona prazer e viabiliza o transporte para um outro mundo. Nesta obra, poemas com temas místicos vêm mesclados a versos de extrema modernidade técnica, cuja lírica vem representada, sobretudo, pela polissemia, tanto pela estrutura da coletânea como por sua linguagem. Dentre os poemas da obra, destacam-se Zone, poema inaugural que foi considerado o correspondente literário da tela Les demoiselles d’Avignon, de Pablo Picasso.pt_BR
dc.identifier.file/storage/bd/cedem/livros/alcools-poemes-1898-1913/
dc.identifier.other000064903
dc.identifier.other331530
dc.identifier.urihttp://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6469
dc.languageFrancêspt_BR
dc.language.isofr
dc.publisherNouvelle Revue Françaisefr
dc.publisher.placeParis, Françapt_BR
dc.subjectPoesia francesa - Século XVIIIpt_BR
dc.subjectLiteratura francesa - Século XIXpt_BR
dc.titleAlcools : Poèmes, 1898-1913pt_BR
dc.typeLivropt_BR
dcterms.provenanceUNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM)pt_BR
unesp.especialistaAreaAndressa

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