Vie de Henri Brulard

dc.contributorStryenski, Casimir
dc.contributor.authorStendhal
dc.date.accessioned2013-11-08T19:43:28Z
dc.date.available2013-11-08T19:43:28Z
dc.date.issued1923
dc.descriptionAutobiographie publiée par Casimir Stryenskipt_BR
dc.descriptionNouv.éd.pt_BR
dc.description.abstractStendhal – originalmente Henri-Marie Beyle, (1783-1842) – foi um escritor romântico-realista francês que se tornou célebre, sobretudo, por seus romances O vermelho e o negro e A Cartuxa de Parma. Suas obras buscavam retratar a sociedade da época: Stendhal compreendia o romance como um espelho que se passeia por uma longa via. Suas personagens, no entanto, são construídas a partir do realismo psicológico, de modo que o autor pintara, de maneira acurada, os sentimentos de suas personagens principais. Seu olhar crítico para a sociedade, sua “falta de hipocrisia”, nas palavras de Léautaud, teriam, entretanto, dificultado a aceitação de suas obras em seu meio no momento de suas publicações, obras que viriam a ser devidamente valorizadas alguns anos mais tarde. Vale lembrar que, além de escritor, na época do governo de Napoleão, Beyle desempenhou cargo diplomático de cônsul da França na Itália, local em que viveu intensas paixões e pelo qual nutriu grande paixão durante toda a sua vida. Apesar de ter se tornado célebre por seus romances, Beyle ainda deixou uma quantidade expressiva de obras dedicadas à autobiografia: é o caso de Souvenirs d’égotisme, Journal e Vie de Henri Brulard, escritas em momentos e situações diferentes de sua vida. De acordo com Casimir Stryienski, autor do prefácio da presente edição, “é em 1832 que Beyle começa sua autobiografia sob esse título de Vie de Henri Brulard. (...) Mas ele abandona logo seu projeto; e retorna ao trabalho mais ou menos ao fim de 1835. Suas confissões foram escritas em Cività-Vecchia, onde Beyle, cônsul da França, ocupava seus ócios administrativos e enganava o tédio de seu exílio se estudando e se analisando – não é essa sua paixão dominante que nos revelam todos os seus livros tão transparentes e tão pessoais?” Para o estudioso, nesta obra, Stendhal se endereça aos leitores de 1880 – isto é, aos leitores do futuro - e escreve para eles. Diferentemente do jovem do Journal, aqui, Stendhal mostra-se mais maduro e consciente de si mesmo e escreve aquela que, talvez, possa ser considerada sua obra-prima.pt_BR
dc.identifier.file/storage/bd/cedem/livros/vie-de-henri-brulard/
dc.identifier.other000073087
dc.identifier.other343798
dc.identifier.urihttp://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6703
dc.languageFrancêspt_BR
dc.language.isofr
dc.publisherEmile-Paulfr
dc.publisher.placeParis, Françapt_BR
dc.subjectLiteratura francesa - Século XIXpt_BR
dc.subjectStendhal - Autobiografiapt_BR
dc.titleVie de Henri Brulardpt_BR
dc.typeLivropt_BR
dcterms.provenanceUNESP, Centro de Documentação e Memória (CEDEM)pt_BR
unesp.especialistaAreaAndressa

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