La Révolution française

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Data
1922
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Armand Colin
Resumo
Albert Mathiez (1874-1932) foi um importante historiador francês. Formado na École normale supérieure em 1897, foi professor no Liceu Voltaire, doutorando-se pouco depois com duas teses orientadas por Alphonse Aulard: La Theóphilanthropie et le culte décadaire: essai sur l'histoire de la Révolution 1796-1801 e Les origines des cultes révolutionnaires (1904). Professor substituto nas faculdades de Caen, Lille e Nancy, antes de conquistar uma cadeira na universidade Besançon, em 1909, lecionou também em Dijon de 1919 a 1926. Membro do Partido Comunista na década de 1920, Mathiez publicaria nesse momento algumas de suas melhores obras, nas quais dedicou considerável atenção à política socioeconômica dos jacobinos. Suas convicções de esquerda e suas declarações em defesa da Grande Revolução Socialista de Outubro o impediram de ser convidado para lecionar na Sorbonne até 1925, quando sucederia Aulard. Fundador, em 1909, da revista Annales révolutionnaires, Mathiez publicou inúmeros estudos, tais quais: La Révolution et l’Église (1911), Les Grandes Journées de la Constituinte (1912), La Révolution et les étrangers (1918), La vie Chère et le mouvement social sous la Terreur (1926), mas sua obra essencial sobre esse panorama foi La Révolution Française (1922-27) em três volumes que foram completados posteriormente por La Réaction thermidorienne (1929) e Le Directoire (obra póstuma, 1934). Uma das principais contribuições de Mathiez foi a revisão das teses de Aulard, destacando o papel essencial de Robespierre na história revolucionária e que resultaria nos Études robespierristes em 2 volumes (1917-1918) e Robespierre terroriste (1921). A Revolução francesa são uma síntese em três volumes da visão de Mathiez, publicada por Armand Collin no momento em que Mathiez é professor na Universidade de Dijon, e reeditada desde então. O volume aqui presente, intitulado La chute de la royauté (1787-1792), é o primeiro deles e trata da queda da poder monárquico, partindo da crise do Antigo Regime, das revoltas parisiense e no interior da França, com a condenação unânime do absolutismo. Para chegar à fuga do rei e tomada do poder político pelos revolucionários, não sem antes passar pela crise financeira pela qual passava o Estado francês, com a crise das manufaturas locais e aumento de preços, e pelo lugar ocupado pela Igreja no período, conforme abordaria em La Révolution et l'Église: études critiques et documentaires (1910).
Description
Obra em 3 volumes. A bilbioteca possui o volume 1 - La chute de la royauté (1787-1792)
Palavras-chave
França - História - Revolução, 1789-1799
Citação