Navegando por Assunto "Stendhal"
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Item H. B. : [Henri Beyle](La Connaissance, 1920) Mérimée, ProsperA presente obra foi escrita pelo célebre historiador, arqueólogo e escritor romântico francês Prosper Mérimée (1803-1870); sua primeira publicação despontou no universo literário no ano de 1830 e contou com pouco mais de 20 exemplares. Mérimée desenvolveria esse brevíssimo texto em um estudo mais substancioso alguns anos mais tarde. No início da juventude, Henri Beyle, mundialmente conhecido como Stendhal, muda-se em Paris, onde fica hospedado na casa de seu primo, Pierre Daru. Este último o emprega no Ministério da Guerra, onde também trabalhava, e o carrega consigo para campanha da itália. Graças a esse mesmo primo, após alguns anos de formação (1802-1806), Beyle viria desempenhar o cargo de Comissário de Guerra e em 1810, viria a ser nomeado auditor do Conselho de Estado e anexado à administração da casa do Imperador, momento em que vive o apogeu de sua carreira diplomática. Beyle só deixaria o serviço em 1814, após sobreviver à campanha da Rússia. Ao abandonar o cargo, passa mais seis turbulentos anos na Itália, sem dinheiro, sem teto e endividado, até ser extraditado para a França. De volta à sua terra natal, Beyle não dispõe uma posição oficial, mas sua popularidade nos círculos literários, como os de Juliette Recamier de Delécluze ou Philippe Albert Stapfer, o ajuda a se reestabelecer. Neste último círculo, Beyle conhece Prosper Mérimée, em 1822. A amizade entre os dois, a princípio fortemente marcada pela diferença de idade de mais de 20 anos, sendo Stendhal o mais velho, não se inicia de forma imediata, mas as similaridades de gosto e de ideologia – ambos eram anticlericais e epicuristas, por exemplo – acabam unindo os dois intelectuais. A amizade entre eles dura longos anos. Esta obra se constitui, então, de um relato da história de Beyle realizado por seu amigo Mérimée.Item La psychologie de Stendhal(Félix Alcan, 1918) Delacroix, Henri JoachimHenri Joachim Delacroix foi filósofo e um dos psicólogos franceses mais importantes do começo do século XX. Nasceu em 2 de dezembro de 1873 em Paris e faleceu em 3 de dezembro de 1937. Dedicou boa parte de sua obra à análise dos fenômenos religiosos, mas ocupou-se, também, do estudo da linguagem e da arte. Cursou filosofia na Sorbonne de 1891 à 1894. Foi conferencista de 1901 à 1902 na Universidade de Montpellier, e posteriormente, em 1919, na Faculdade de Letras de Paris. A partir de 1928 foi denominado decano da Faculdade de Letras da Sorbonne, onde tentou estabelecer relações cordiais entre alunos e professores. Foi também membro do Conseil supérieur de l’instruction publique (uma antiga instancia do sistema educativo francês) e presidente da Federação das sociedades de ciências filosóficas, históricas e jurídicas. Delacroix é autor de inúmeros livros sobre psicologia, entre eles La Psychologie de Stendhal, publicado em 1918, obra na qual expõe os pensamentos de Stendhal, sua ideologia, o que o autor escreveu sobre o amor, o sentimento amoroso e também suas considerações pela arte. Por meio da obra desse escritor Henri narra a história da psicologia francesa no século XIX.Item La vie littéraire de Stendhal(Honoré Champion, 1914)Nascido em Grenoble, 1783, e falecido em Paris, em 1842, Henri Beyle, mais conhecido como Stendhal, inseriu seu nome no panteão da literatura ocidental a partir da elaboração de obras de um realismo ao mesmo tempo enxuto e profundo: seu estilo chocava pela “falta de hipocrisia”. Tal fator, de certa forma, dificultava a aceitação de suas obras pelo público. No entanto, Beyle sabia que escrevia para os não-nascidos, e tinha consciência de que só seria verdadeiramente compreendido no século seguinte. Além de escritor, durante o império de Napoleão, Beyle desempenhou cargo diplomático de cônsul da França na Itália, local em que viveu intensas paixões e pelo qual nutriu grande paixão durante toda a sua vida. Dentre suas obras de maior destaque, estão os romances O vermelho e o negro (1830) e A Cartuxa de Parma (1839) e as produções autobiográficas Vie de Henry Brulard (1890) e Journal (1888). Elaborada com o fim de ser um apêndice às obras completas de Stendhal, La vie littéraire de Stendhal se configura como uma coletânea de textos diversos, cujos conteúdos estão relacionados à vida literária de Henri Beyle. Tendo como ponto de partida as principais obras stendhalianas - Vies de Haydn, Mozart et Métastase (1815); Histoire de la Peinture en Italie (1817); Rome, Naples et Florence (1817 e 1827); De l'amour (1822); Racine et Shakespeare (1823 e 1827); Armance (1827); Promenades dans Rome (1829); Le Rouge et le Noir (1830); Mémoires d'un touriste (1838); La Chartreuse de Parme (1839, 1846 e 1927) -, Adolphe Paupe elabora, ao longo de vinte e seis capítulos, uma coletânea de textos heterogêneos: são excertos que tratam dos aspectos da elaboração das obras, da presença do espírito stendhaliano nos livros, de comentários acerca da recepção de seus livros pelo público e pela crítica especializada, das condições históricas – sociais, políticas e econômicas - quando da produção e publicação de cada obra, das relações pessoais, literárias e/ou ideológicas entre Beyle e outros grandes autores e pensadores – como Jean-Jacques Rousseau, Friedrich Nietzsche, Honoré de Balzac , Barbey d’Aurevilly, Taine, entre outros -, da influência exercida por sua obra em outros autores, de alguns prefácios das primeiras edições de cada produção, dentre outros. A edição ainda conta com uma relação comentada dos títulos integrantes da biblioteca de Beyle na França e na Itália e traz, como apêndice, uma cópia da nota de falecimento do autor.Item Soirées du Stendhal Club : deuxième série(Mercure de France, 1908) Arbelet, Paul; Stryienski, CasimirStendhal Club é uma organização francesa de estudiosos que, desde o início do século XX, se dedica à obra de Henri Beyle, mais conhecido como Stendhal. Nesta obra, os estudiosos Paul Arbelet e Casimir Stryienski apresentam, em cinco capítulos, alguns escritos inéditos sobre Stendhal, cujo conteúdo privilegia o lado mais pessoal do autor. No primeiro capítulo, intitulado “Stendhal en famille”, encontram-se escritos de âmbito familiar: textos sobre a relação de Stendhal com seu pai, seu filho e com sua irmã, podendo-se encontrar aqui, ainda, uma coleção de cartas enviadas por ela ao irmão. O segundo capítulo, intitulado “Amours milanaises”, trata da vida e da paixão de Stendhal pela Itália e por Milão, onde viveu, para onde retornou diversas vezes – fosse por questões políticas ou pessoais - e, sobretudo, onde conheceu o amor de sua vida: Matilde Viscontini Dembowski. O terceiro capítulo, intitulado “L’égotisme”, trata dos escritos do ano de 1811, ano em que o autor viajou por toda a península itálica, e ao fim do qual retornou à Paris no momento em que a guerra contra a Rússia se preparava. No quarto capítulo, nomeado “L’Homme de Lettres”, encontram-se a) um capítulo inédito das suas “Promenades dans Rome”, caderno de viagens em terras italianas escrito por Stendhal; b) um ensaio sobre ele; c) um comentário sobre as fontes das suas crônicas italianas; d) uma história de Stendhal contada por Balzac e e) um comentário sobre a questão de que Stendhal teria dedicado sua Histoire de la Peinture en Italie a Napoleão. O quinto e último capítulo, intitulado “Sur la tombe de Stendhal”, trata da morte do autor.