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    Oeuvres completes de J. J. Rousseau
    (Armand-Aubrée, 1830) Rousseau, Jean-Jacques
    Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor suíço que nasceu em Genebra no dia 28 de junho de 171,2 e faleceu em Ermenonville em 2 de julho de 1778. Foi, sobretudo, um dos principais filósofos do Iluminismo e precursor do Romantismo. Ficou orfão pouco tempo depois de seu nascimento, pois sua mãe foi vítima de uma infecção decorrente de complicações após o parto. Na adolescência foi obrigado a estudar em uma rígida escola religiosa. Nesse período, Rousseau gostava muito de caminhar, atravessava os portões da cidade e fazia longas caminhadas. Um dia, após retornar de umas dessas caminhadas, encontrou os portões da cidade fechados e, então, decidiu caminhar pelo mundo. Conheceu e relacionou-se com uma rica senhora que o influenciou em seu interesse pela música e filosofia. Já adulto, mudou-se para Paris. Seu grande interesse pela música e pela filosofia levou Diderot a convidá-lo a contribuir para a famosa Enciclopédia. Rousseau obteve grande sucesso e reconhecimento com suas óperas e, posteriormente, com seus escritos filosóficos, o que abriu portas para que ele fosse convidado a frequentar salões de discussão em jantares com a elite parisiense, porém, aquele ambiente não o agradava. Suas obras suscitaram perseguições e, consequentemente, levaram-no a uma vida prófuga. Assim, Rousseau decide viver uma vida em profunda misantropia. Isolado e solitário, dedica-se ao que sempre foi sua paixão: a natureza; e escreve sobre sua experiência e devaneios durante suas caminhadas solitárias. Faleceu aos 66 anos no castelo de Ermenonville, onde estava hospedado, em 2 de julho de 1778, e deixou um importante legado intelectual à humanidade. Sua extensa produção intelectual, compilada em 17 volumes, testemunha a sabedoria e discernimento desse célebre pensador. No primeiro tomo encontramos seus discursos metafísicos, no segundo, seus escritos sobre teatro, peças, poesias diversas e também suas memórias, traduções e considerações sobre assuntos relevantes, como a origem das línguas. O terceiro e o quarto tomos são dedicados à obra Émile, em que o filósofo faz uma reflexão sobre a educação e a natureza do homem. Neste ensaio, Rousseau aborda temas políticos e, entrelaçando os temas, faz uma discussão filosófica referente à relação do indivíduo com a sociedade. O tomo cinco trata do Contrat Social, considerada por muitos sua obra-prima, nela, Rousseau fala do contrato estabelecido entre indivíduos que organiza o convívio para se viver bem em comunidade e criar uma sociedade harmoniosa. Os tomos seis e sete trazem o romance epistolar, que foi sucesso de público no século 18, La Nouvelle Héloïse, que narra a história de um jovem professor de filosofia que se apaixona por sua aluna. Aproveitando-se dos contratempos dessa paixão, Rousseau analisa sensivelmente o coração humano a fim de distinguir sentimentos verdadeiros e perscrutar a possibilidade do predomínio da virtude sobre as inquietações do arrebatamento amoroso, com isso, discute também posicionamentos filosóficos estéticos e morais presentes na sociedade da época. No tomo oito encontramos Lettres de la montagne, que foram escritas por Rousseau em resposta às condenações que sofreram suas obras Contrat Social e Émile por parte do parlamento francês. Nas cartas, o filósofo mostra sua indignação e discute de forma ampla as teses religiosas e políticas escritas por seus antecessores e convida o leitor a refletir sobre as instituições de sua cidade natal. Neste mesmo tomo encontramos as Lettres sur la botanique, nas quais o filósofo genebrino, por meio de conceitos da botânica, estabelece uma relação pedagógica sobre a importância de se ensinar história natural nas escolas, e ressalta, ainda, a utilidade educativa da botânica e da observação da natureza na formação geral do ser humano. Seu famoso Dictionnaire de musique está disposto em dois tomos, respectivamente os de número nove e dez. Os tomos onze e doze incorporam o caráter autobiográfico da obra Confessions, na qual o autor expõe interessantes fatos da sua vida, seu caráter, valores e narra o percurso de seu amadurecimento pessoal e filosófico. O tomo treze apresenta duas grandes obras: Dialogues, em que o filósofo dialoga consigo mesmo na tentativa de defender-se da acusação de contradizer-se, ou seja, de praticar coisas contrárias do que pregam suas ideologias, e Les Rêveries du Promeneur Solitaire, uma obra publicada postumamente e que conta, de forma lírica, as experiências de um Rousseau solitário e errante preso em seus devaneios de homem que se sente rejeitado pela sociedade. Dos tomos quatorze ao dezessete encontramos sua vasta correspondência que compreende o período de 1732 a 1778.
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