Navegando por Autor "Renan, Ernest"
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Item Averroès et l'averroisme : essai historique(Calmann Lévy, 1922) Renan, ErnestItem Conférences d'Angleterre(Calmann Lévy, 1897) Renan, ErnestItem Conférences d'Angleterre : Rome et le Christianisme Marc-Aurèle(Calmann Lévy, 1897) Renan, ErnestItem Dialogues et fragments philosophiques(Calmann Lévy, 1886) Renan, ErnestErnest Renan (1823-1892) foi um escritor, filólogo, filósofo e historiador francês. De orientação racionalista radical, Renan adere completamente às proposições evolucionistas darwinianas ainda incipientes. Além de obras literárias, e outras relacionadas ao estudo da língua, Renan se destacou ao produzir ensaios que abordavam assuntos de cunho sociológico e antropológico e que tratavam – de maneira polêmica - de temas religiosos. Tais obras de temática sacra compõem parte significativa de sua produção e suscitam, desde sua publicação, a cólera da Igreja Católica e de seus adeptos ao tratar da vida de Jesus Cristo como a de qualquer outro homem e da Bíblia sagrada como a de qualquer outro livro histórico. A obra Dialogues et fragments philosophiques é composta por duas partes: Dialogues philosophiques e Fragments philosophiques. Na primeira parte, deparamo-nos com três diálogos; em seguida, encontramos quatro fragmentos filosóficos, constituídos de três correspondências e um ensaio profético sobre o futuro da metafísica. Os diálogos estão dispostos em uma ordem proposital, de maneira que se configurem, de certo modo, como a continuação do anterior. O primeiro diálogo, intitulado Certitudes, tratará da orientação dual do universo, enquanto mecanismo regido por questões biológicas ou por forças obscuras; o segundo diálogo, Probabilités, tratará da busca do objetivo final e dos segredos do universo; por fim, o terceiro diálogo, Rêves procurará tratar da consciência humana e das ideias criadas pela imaginação. O autor ainda salienta que as personagens envolvidas nos diálogos representam, nos diversos degraus da certeza, da probabilidade, do sonho, os lados sucessivos de um pensamento livre, e que elas não designam pseudônimos ou mesmo personalidades da época ou históricas, prática muito comum entre seus contemporâneos. De acordo com o autor, a escolha pela forma do diálogo se explica pelo fato de que essa lhe parece conveniente, já abre espaço para a apresentação de diversos pontos de vista de uma mesma questão sem que se tenha, necessariamente, que concluir ao final. As correspondências tratarão, por sua vez, das relações entre as ciências da natureza com as ciências históricas e das ciências ideais e com as ciências positivas, enquanto o ensaio final procurará esboçar o futuro da metafísica em um mundo positivista. No prefácio introdutório, o autor relata que sua intenção com esta obra era incitar o leitor à reflexão e, por vezes, até mesmo provocar seu senso filosófico por meio de exageros.Item Drames philosophiques(Calmann Lévy, 1888) Renan, ErnestErnest Renan (1823-1892) foi um escritor, filólogo, filósofo e historiador francês. De orientação racionalista radical, Renan adere completamente às proposições evolucionistas darwinianas ainda incipientes. Além de obras literárias e outras relacionadas ao estudo da língua, Renan destacou-se ao produzir ensaios que abordavam assuntos de cunho sociológico e antropológico e que tratavam – de maneira polêmica - de temas religiosos. Tais obras de temática sacra compõem parte significativa de sua produção e suscitam, desde sua publicação, a cólera da Igreja Católica e de seus adeptos ao tratar da vida de Jesus Cristo como a de qualquer outro homem e da Bíblia sagrada como a de qualquer outro livro histórico. De acordo com o autor, a obra Drames philosophiques representa a sequência da obra Dialogues philosophiques. Para ele, o diálogo é, no estado de espírito em que se encontrava o homem da época, a única forma adequada para a exposição das ideias filosóficas; a escolha pelo drama viria então a ser feita pelo fato de que, para o autor, a imaginação não está completa até que o autor nos mostre as personagens criadas por sua fantasia agindo e falando como seres viventes. Esta compilação de dramas ilustra o caráter desencantado, mas ainda assim otimista e idealista, do espírito de seu idealizador, e discutem questões como o Socialismo e o Liberalismo. A obra é composta por seis dramas: Caliban - suite de La Tempête, L’Eau de jouvence - suite de Caliban, La prêtre de Nemi, l’Abbesse de Jouarre, 1802 - Dialogue des morts e Le jour de l’an 1886 – Prologue au ciel. Dentre eles, três dramas chamam a atenção: Caliban - suite de La Tempête, L’Eau de jouvence - suite de Caliban e 1802 - Dialogue des morts. Em Caliban – suite de La Tempête (Caliban - continuação de A tempestade) o autor retoma um dos maiores dramas shakespearianos procurando realizar uma espécie de atualização de suas personagens – para Renan, as mais profundas criações do dramaturgo inglês –, lançando-as em meio a algumas combinações adaptadas das ideias filosóficas de seu tempo (século XIX). Em L’Eau de jouvence - suíte de Caliban (A Água da juventude – sequência de Caliban), Renan pretendia, como o próprio subtítulo revela, realizar uma sequência para a obra Caliban, retratada anteriormente. Já em 1802, drama subintitulado “Dialogue des morts”, Renan, abordando as ideias dos já falecidos Corneile, Racine, Camillus, Diderot, Voltaire e Boileau – os maiores representantes da Comédie-Française de todos os tempos -, convida-os a serem personagens desse drama, chamando a todos para, valendo-se dos pontos de vista de cada um, discutir acerca de problemas contemporâneos ao autor, como as relações sociais e as teorias filosóficas vigentes, numa prática análoga ao que fez em Caliban. Já na primeira didascália, o autor define que a cena se passa no bosque dos campos Elísios, reservado às sombras imortais da Comédie-Française.Item L'Église chrétienne(Calmann Lévy, 1899) Renan, ErnestItem Nouvelles études d’histoire religieuse(Calmann Lévy, 1884) Renan, ErnestJoseph Ernest Renan (1823-1892) foi um escritor, historiador e filósofo francês. Estudante de teologia no Seminário de Issy de 1841 a 1843, formação que interrompeu face a uma crise religiosa, dedicou-se aos estudos do orientalismo, com uma tese de doutorado em filosofia consagrada à obra de Averroès em 1852 e com a publicação de uma Histoire générale et système comparé des langues sémitiques (1855). Nesse momento escreve inúmeros artigos para a prestigiosa Revue des Deux Mondes e para o Journal des débats. Em 1862, ao retornar de uma missão arqueológica à Fenícia, Síria, Galiléia e Palestina, é nomeado professor de hebreu do Collège de France, sendo suspenso pouco depois em virtude de suas afirmações polêmicas sobre Jesus. É quando decide publicar La Vie de Jesus (1863), texto de enorme repercussão – num período, aliás, de várias outras “vidas de Jesus” como as de Auguste Sabatier e Bernhard Weiss – em que busca retraçar a existência histórica de Jesus, facultando ao estudo dos textos bíblicos, do mesmo modo, a possibilidade de uma análise historico-crítica. A ela se seguiriam outros estudos dedicados ao cristianismo, como os sete volumes de Histoire des origines du christianisme (1863-1883). Nesse contexto, situam-se também estes Novos estudos de história religiosa, de 1884, em cujo prefácio defenderia a separação da religião do Estado moderno, para que aquela se torne algo livre, “tão individual como a literatura, a arte e o gosto” (p. ix). Serve-se, para isso, do modelo da Inglaterra e dos Estados Unidos na perspectiva de um “progresso geral das luzes”, quando as “crenças sobrenaturais serão minadas lentamente” (p.xiii), mas sem deixe de sobreviver uma religião em sentido elevado para além dos dogmas da Igreja: “os dogmas são passageiros, mas a piedade é eterna” (p. xx). Estes Novos estudos pretendem-se, contudo, mais amplos do que a sugestão do prefácio e abarcam inúmeros assuntos: desde o paganismo, as traduções da Bíblia, Joaquim de Fiore, Galileu, São Francisco de Assis – este por quem seria devoto e que teria tido, depois de Jesus, “a religião a mais imediata da natureza”(p.iii) – passando por três breves estudos dedicados a Port-Royal, além de textos sobre Espinosa, arte religiosa ou sobre o método experimental em religião, em que afirmaria terem as religiões dos tempos atuais encontrado refúgio no coração, tornando-se poesia e sentimento (p. 11).Item Saint Paul(Michel Levy, 1869) Renan, Ernest