Navegando por Assunto "Poder constituinte"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Les grandes journées de la Constituante, 1789-1791(Hachette, 1913) Mathiez, Albert"Albert Mathiez (1874-1932) foi um importante historiador francês. Formado na École normale supérieure em 1897, foi professor no Liceu Voltaire, doutorando-se pouco depois com duas teses orientadas por Alphonse Aulard: La Theóphilanthropie et le culte décadaire: essai sur l'histoire de la Révolution 1796-1801 e Les origines des cultes révolutionnaires (1904). Professor substituto nas faculdades de Caen, Lille e Nancy, antes de conquistar uma cadeira na universidade Besançon, em 1909, lecionou também em Dijon de 1919 a 1926. Membro do Partido Comunista na década de 1920, Mathiez publicaria nesse momento algumas de suas melhores obras, nas quais dedicou considerável atenção à política socioeconômica dos jacobinos. Suas convicções de esquerda e suas declarações em defesa da Grande Revolução Socialista de Outubro o impediram de ser convidado para lecionar na Sorbonne até 1925, quando sucederia Aulard. Fundador, em 1909, da revista Annales révolutionnaires, Mathiez publicou inúmeros estudos, tais quais: La Révolution et l’Église (1911), Les Grandes Journées de la Constituinte (1912), La Révolution et les étrangers (1918), La vie Chère et le mouvement social sous la Terreur (1926), mas sua obra essencial sobre esse panorama foi La Révolution Française (1922-27) em três volumes que foram completados posteriormente por La Réaction thermidorienne (1929) e Le Directoire (obra póstuma, 1934). Uma das principais contribuições de Mathiez foi a revisão das teses de Aulard, destacando o papel essencial de Robespierre na história revolucionária e que resultaria nos Études robespierristes em 2 volumes (1917-1918) e Robespierre terroriste (1921). As grandes jornadas da Constituinte é, sobretudo, a compilação e reprodução de documentos históricos relacionados com a Revolução francesa, com um volume considerável, portanto, de informação bibliográfica. Dividido em seis capítulos, os dois primeiros percorrem os acontecimentos principais que levaram à queda da Bastilha, como o juramento do Jeu de Paume, e a formação de uma assembleia constituinte, não sem recorrer a testemunhos como o de Rabaut Saint-Étienne do que teria sido esse juramento. O terceiro capítulo, intitulado “O rei e a assembleia de Paris”, apresenta as causas da insurreição de outubro, explicitando os acontecimentos desses dias a partir da narrativa do marquês de Saxe. O quarto, intitulado “Federação”, reúne vários depoimentos da jornada do 14 de julho de 1790. O quinto capítulo aborda a fuga do rei. O sexto, finalmente, trata do papel importante do Club des Cordeliers na deposição de Luís XVI, assim como do massacre do Campo de Marte, visto como um ato de “guerra de classes” (p.121)."