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Navegando por Assunto "Literatura Francesa - Século XIX"

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    Drames philosophiques
    (Calmann Lévy, 1888) Renan, Ernest
    Ernest Renan (1823-1892) foi um escritor, filólogo, filósofo e historiador francês. De orientação racionalista radical, Renan adere completamente às proposições evolucionistas darwinianas ainda incipientes. Além de obras literárias e outras relacionadas ao estudo da língua, Renan destacou-se ao produzir ensaios que abordavam assuntos de cunho sociológico e antropológico e que tratavam – de maneira polêmica - de temas religiosos. Tais obras de temática sacra compõem parte significativa de sua produção e suscitam, desde sua publicação, a cólera da Igreja Católica e de seus adeptos ao tratar da vida de Jesus Cristo como a de qualquer outro homem e da Bíblia sagrada como a de qualquer outro livro histórico. De acordo com o autor, a obra Drames philosophiques representa a sequência da obra Dialogues philosophiques. Para ele, o diálogo é, no estado de espírito em que se encontrava o homem da época, a única forma adequada para a exposição das ideias filosóficas; a escolha pelo drama viria então a ser feita pelo fato de que, para o autor, a imaginação não está completa até que o autor nos mostre as personagens criadas por sua fantasia agindo e falando como seres viventes. Esta compilação de dramas ilustra o caráter desencantado, mas ainda assim otimista e idealista, do espírito de seu idealizador, e discutem questões como o Socialismo e o Liberalismo. A obra é composta por seis dramas: Caliban - suite de La Tempête, L’Eau de jouvence - suite de Caliban, La prêtre de Nemi, l’Abbesse de Jouarre, 1802 - Dialogue des morts e Le jour de l’an 1886 – Prologue au ciel. Dentre eles, três dramas chamam a atenção: Caliban - suite de La Tempête, L’Eau de jouvence - suite de Caliban e 1802 - Dialogue des morts. Em Caliban – suite de La Tempête (Caliban - continuação de A tempestade) o autor retoma um dos maiores dramas shakespearianos procurando realizar uma espécie de atualização de suas personagens – para Renan, as mais profundas criações do dramaturgo inglês –, lançando-as em meio a algumas combinações adaptadas das ideias filosóficas de seu tempo (século XIX). Em L’Eau de jouvence - suíte de Caliban (A Água da juventude – sequência de Caliban), Renan pretendia, como o próprio subtítulo revela, realizar uma sequência para a obra Caliban, retratada anteriormente. Já em 1802, drama subintitulado “Dialogue des morts”, Renan, abordando as ideias dos já falecidos Corneile, Racine, Camillus, Diderot, Voltaire e Boileau – os maiores representantes da Comédie-Française de todos os tempos -, convida-os a serem personagens desse drama, chamando a todos para, valendo-se dos pontos de vista de cada um, discutir acerca de problemas contemporâneos ao autor, como as relações sociais e as teorias filosóficas vigentes, numa prática análoga ao que fez em Caliban. Já na primeira didascália, o autor define que a cena se passa no bosque dos campos Elísios, reservado às sombras imortais da Comédie-Française.
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