Navegando por Assunto "Ditadura do proletariado"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item De la dictature de l'impérialisme à la dictature du prolétariat : (La lutte des classes et la révolution en Russie)(Universa, 1918) Boukharine, Nikolaï Ivanovitch"Nikolai Bukharin (1888-1938) foi um dos principais intelectuais e líderes revolucionários soviéticos, membro do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), tendo estado próximo de Lênin, que visita na Cracóvia em 1912 e que o chamaria, em seu testamento, de “filho querido do partido”, de Stalin, auxiliando-o na redação de Marxismo e o problema nacional e colonial (1913), e de Trotski. Estudioso da obra de Karl Marx, no período em que viveu exilado em Viena, foi um dos formuladores da economia soviética com a publicação, dentre outros, de A Economia do período de transição (1920), de Teoria do materialismo histórico (1921) e de O Imperialismo e a acumulação do capital (1924), além de ter dirigido o jornal oficial Pravda no pós-1917. Autor de inúmeras obras, como o ABC do comunismo (1919), um dos textos de maior circulação sobre o bolchevismo, escrito em parceria com Ievgueni Preobrajenski, Bukharin foi acusado durante os processos de Moscou (1936-1938), série de julgamentos dos opositores de Stálin, condenado à morte e executado. Sua reabilitação data de 1988, durante o governo de Mikhail Gorbachev. Publicado, assim como O Programa dos comunistas, num período de notável atividade internacional de Bukharin, que irá a Berlim em duas oportunidades em 1918, para a comissão encarregada pelo tratado de Brest-Litovsk, Da ditadura do Imperialismo à ditadura do proletariado: a luta de classes e a Revolução na Rússia, pequeno livro de 72 páginas, retraça os últimos acontecimentos da queda do regime imperialista na Rússia cuja contrarrevolução, para Bukharin, estaria sendo financiada pelo capital internacional. Assim, assinala ao longo desse panfleto os modos com os quais Aleksandr Kerenski, então líder do governo provisório, estaria aliado a esse capital. Em seguida, como a burguesia — a “aristocracia do dinheiro”, em suas palavras, os grupos comerciais e industriais — mas também os “generais reacionários” teriam exigido, face à decomposição dos partidos de coalizão e ao rápido crescimento do partido proletário, uma ditadura militar sob a figura de Korniloff. Contra todos eles, a resposta do “levante das massas”, dentre elas os camponeses, movimento agrário que Bukharin vê com enorme entusiasmo.Tal levante conduziria à Revolução de Outubro, cujos movimentos preparatórios descreve como se fosse um diário de guerra, tentado demarcá-la, ademais, de outras revoluções que julga como burguesas, porque incapazes de modificar a monopolização dos meios de produção."