Logo do repositório
Comunidades e Coleções
Tudo no DSpace
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar. Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Sainte-Beuve, Charles Augustin"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Item
    Chroniques parisiennes : 1843-1845
    (Calmann Lévy, 1876) Sainte-Beuve, Charles Augustin
    Foi ensinando, em Lausanne, em 1837-1838, a história de Port-Royal, que Saint-Beuve (1804-1869) descobre como a crítica e a história literária poderiam servir a edificação de uma “história natural moral”, que ele batiza como “ciência literária”, isto é, a determinação e a classificação, a partir de documentos, literários ou não, das famílias naturais de espíritos. Esta empreitada lhe parece impossível de ser realizada em um mundo onde é abundante o mercantilismo literário. Assim, não basta observar e classificar, também seria necessário julgar e denunciar a decadência de uma literatura mimada pela “indústria”, pelo abuso das cores, pela grandiloquência e pelo falso. Este novo exercício de uma crítica fundada sobre os julgamentos do bom gosto aparece clandestinamente nas Chroniques parisiennes que Sainte-Beuve escreve para a Revue Suisse de Lausanne (1843-1845). Passados os redemoinhos e os alertas da Revolução de 1848 (que o obrigaram a um segundo exílio, em Liège, e lhe deram a ocasião de ter algo a dizer sobre a falsa grandeza do “pai” dos românticos nas aulas sobre Chateaubriand e seu grupo literário), Sainte-Beuve regozija-se com a vitória da ordem moral e social, que novamente torna possível o exercício de uma crítica desacreditada pela anarquia da literatura industrial. Os diálogos semanais que começa em 1849 e continua quase oficialmente no jornal Moniteur, a partir de 1852 e até sua morte em Paris, aparecem como um caso de “polícia literária”. Face aos perigos da corrupção - romantismo e revolução, é importante defender a tradição. “A crítica, assegura o autor, é somente um homem que sabe ler e que ensina os outros a lerem”. Falsa modéstia de um crítico dogmático que deseja inculcar a superioridade de certo classicismo, ignorando as fronteiras e os preconceitos, mas respeitando a medida e o bom senso.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Item
    Portraits contemporains
    (Calmann Lévy, 1876) Sainte-Beuve, Charles Augustin
    Sainte-Beuve foi um crítico literário e uma das grandes figuras da história da literatura francesa. Sua metodologia crítica fundamentava-se sobre o fato de que a obra de um escritor seria primeiramente todo um reflexo de sua vida e se poderia explicar por ela; este método se estabelece sobre a busca do intento poético do autor (intencionalismo), e sobre suas qualidades pessoais (biografismo). Tal sistema esteve esporadicamente à mercê de críticas subsequentes: Marcel Proust, em seu ensaio ‘Contre-Saint-Beuve’, foi o primeiro a contestar a visão crítica do escritor francês, e a escola formalista russa, bem como os críticos Curtius e Spitizer, os seguiram neste caminho. A obra Portraits contemporains lança uma renovação do olhar moderno sobre a obra de Sainte-Beuve, e é fonte insubstituível de conhecimentos sobre o Romantismo francês, além de comportar reflexões acerca do estatuto da literatura e da intelectualidade. A obra apresenta-se em cinco tomos.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Item
    Portraits littéraires
    (Garnier Frères, 1862) Sainte-Beuve, Charles Augustin
    Sainte-Beuve foi um crítico literário e uma das grandes figuras da história da literatura francesa. Sua metodologia crítica fundamentava-se sobre o fato de que a obra de um escritor seria primeiramente todo um reflexo de sua vida e se poderia explicar por ela; este método se estabelece sobre a busca do intento poético do autor (intencionalismo), e sobre suas qualidades pessoais (biografismo). Tal sistema esteve esporadicamente à mercê de críticas subsequentes: Marcel Proust, em seu ensaio ‘Contre-Sainte-Beuve’, foi o primeiro a contestar a visão crítica do escritor francês, e a escola formalista russa, bem como os críticos Curtius e Spitizer, os seguiram neste caminho. Em Sainte-Beuve inicia a série das Causeries du lundi – 15 volumes, que serão decisivos para divulgação do “método de Sainte-Beuve”, desenvolvendo um discurso reacionário, na defesa de um racionalismo anticlerical e, sem desfrutar de liderança junto à juventude, foi, inclusive, impedido de dar aulas no Collège de France. Os artigos inicialmente escritos para Le Globe, de 1827, reescritos, vão compor o Tableau historique et critique de la poésie française et du théatre français au XVIesiècle (1828). A forma dos Portraits não foi aceita sem reservas. Alfred Michiels afirma: “Um sistema, uma ideia lhe interessam menos que uma anedota; fala muito do homem, muito pouco do autor, quase nada de suas doutrinas...”. Já Basbeyd’ Aurevilly dirá: “É o camaleão das obras que estuda e escruta, mas apenas isso”. Após sua morte, em 1869, a repercussão desfavorável de sua linguagem e de seu estilo nos Portraits, sobretudo, incentivaram os julgamentos divididos entre condenar sua moralidade e seu despreparo literário. Por meio destes “retratos”, Sainte-Beuve procura assumir, diante da obra literária, um posicionamento isento e impessoal, visando a compreensão dos autores a partir de pesquisa minuciosa sobre a biografia de cada um, contudo, também estabelece ligações entre a crítica romântica e a crítica científica.
Parceiros
Coordenadoria Geral de BibliotecasCentro de Documentação e Memória da UNESPCentro de Documentação e Apoio à PesquisaCentro de Documentação e Apoio à Pesquisa HistóricaArquivo Público do Estado de São PauloBiblioteca Mario de AndradeFundação Biblioteca NacionalInstituto Martius StadenPrefeitura de São Paulo
Projeto
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

UNESP © 2022

  • Configurações de Cookies
  • Enviar uma Sugestão