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Navegando por Autor "Pascal, Blaise"

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    Discours sur les Passions de l'Amour
    (1881) Pascal, Blaise
    Pascal (1623-1662), nesta obra, faz com que se duvide de que seja, de fato, seu autor. Apresentada em oito capítulos breves, vemos, aqui, que o autor está longe da severidade de Pensamentos, da Apologia da religião cristã. Escrita em 1651, quando tinha 29 anos, acreditava-se que ele estava apaixonado e que estava disposto a se casar. O discurso amoroso-apaixonado, a emanação e a subjugação da razão, nos levam a duvidar da identidade do autor. Esta obra é um hino à grandeza do homem, às suas aspirações inatas ao sublime. Os impulsos sentimentais revelam-se como aquelas forças que nos abrem à caridade. Um texto misterioso no qual a mecânica contraditória do sentimento é analisada com a precisão de um tratado de física.
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    Pensées
    (J. M. Dent, 1919) Pascal, Blaise
    "Blaise Pascal nasceu a 19 de junho de 1623 em Clermont-Ferrand, na França, e morreu a 19 de agosto de 1662, em Paris. Educado em casa por seu pai, um matemático, Pascal teve seu ensino voltado para a matemática e para as línguas clássicas. O contexto histórico e político em que Pascal viveu ajudou-o na determinação de questões para cujas soluções ele contribuiu com comentários filosóficos. Introduzido como jovem e promissor matemático no círculo de Marin Mersenne [1588-1648], Pascal desenvolve, em 1645, o primeiro protótipo de sua máquina de calcular, iniciando, assim, por acaso, seus experimentos com os barômetros de mercúrio. Em 1647, após os experimentos com barômetros de mercúrio em Rouen e Paris, ele publica Expériences nouvelles touchant le vide [Novas experiências concernentes ao vácuo]. Os anos finais de sua vida foram dedicados à controvérsia religiosa, período no qual Pascal redigiu Les Provinciales [As Provinciais]. À época de sua vida, diferentemente de como veio a ser depois considerado, Pascal não era tido por filósofo. Na verdade, sua maior contribuição à filosofia, os famosos Pensées [Pensamentos], foi publicada postumamente, tendo-se originado de um grande conjunto de anotações e reflexões reencontradas e reunidas. Os primeiros editores dos Pensées [Pensamentos] de Pascal ― seus amigos de Port-Royal [alusão ao convento de Port-Royal-des-Champs, no sudoeste de Paris, palco de inúmeras e importantes contribuições no domínio da filosofia, da lógica e da linguagem, no século XVII], entre os quais Antoine Arnauld [1612-1694] e Pierre Nicole [1625-1695] ― publicaram-nos sob o título: Pensées de M. Pascal sur la religion et sur quelques autres sujets [Pensamentos do Sr. Pascal sobre a religião e sobre algumas outras matérias], reagrupando todo seu conteúdo em duas categorias: os pensamentos mais especificamente religiosos e aqueles de caráter moral, filosófico e literário. Tais forma e conteúdo permaneceram intocados até 1842-1843, quando Victor Cousin [1792-1867] tratou de destacar, por assim dizer, a verdadeira obra, conforme os manuscritos dela conservados na então Bibliothèque Royale [Biblioteca Real, antecessora da hoje Biblioteca Nacional da França / Biblioteca “François Mitterrand”]. Desde então, com base em tais manuscritos, novas edições foram preparadas, algumas conservando a classificação temática da edição original de Port-Royal, outras buscando reconstruir a maior parte da obra, de acordo com o que teria sido o projeto do próprio Pascal para ela, outras ainda, por fim, atendo-se a um rígido critério filológico que legitimasse sua apresentação ao público. Na sua apologética, se, de um lado, Pascal destaca a dignidade do homem como pensamento, de outro volta-se insistentemente para a fraqueza, para a caducidade do homem, sua tendência ao pecado. O tema da miséria humana torna-se central e alimenta-se não só de reminiscências bíblicas, mas também da experiência pessoal de um saber científico que deixou Pascal insatisfeito: um saber fruto do “esprit de géometrie” [espírito de geometria] que obnubila a realidade mais verdadeira, que, contudo, é possível colher com o “esprit de finesse” [espírito de finura]. Assim, a razão não é a via que conduz o homem a superar a própria miséria; ao contrário, justo a razão fá-lo aprofundar-se num abismo de desespero, tornando mais ardente ainda a experiência da limitação humana. Também o reconhecimento da existência de Deus exige uma escolha pessoal, não podendo ser objeto de provas racionais. Introduz-se aí o típico argumento pascaliano da “aposta” [pari]. Devendo escolher entre a afirmação e a negação de Deus, da parte da afirmação está o bem, a felicidade, o infinito; da parte da negação o finito, o provisório. Se apostamos em “Deus é”, em caso de ganho temos o infinito, o eterno; se perdemos, não perdemos nada de importante. Mas se apostamos em “Deus não é” e perdemos, perdemos junto o infinito e o eterno."
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    Pensées de Pascal
    (Ch. Delagrave, 1887) Pascal, Blaise
    Blaise Pascal (1623-1662) foi um dos mais importantes físicos, matemáticos, filósofos moralistas e teólogos franceses de todos os tempos. Desde a juventude, descobriu sua vocação para os estudos físicos e matemáticos e, dessa forma, sua família se muda para Paris para viabilizar os estudos do único filho. Dentre as suas contribuições para Matemática, destacam-se a Geometria Projetiva e a Teoria das Probabibilidades, entre outras. Já na Física, Pascal contribuiu para o estabelecimento dos estudos sobre a pressão atmosférica e a mecânica dos fluidos. No entanto, a partir de 1654, após vivenciar uma experiência religiosa, Pascal abandona quase que completamente a ciência para se dedicar à filosofia e à teologia. A obra Pensées de Pascal é um dos poucos textos escritos no século XVII cujos manuscritos originais chegaram aos dias atuais. Ainda que inacabada, a obra se configura como o trabalho teológico mais importante de seu idealizador e se constitui de um exame lógico em defesa da fé e da religião cristãs, cujo requinte e eloquência conquistaram a admiração de críticos e historiadores renomados, como Sainte-Beuve e Will Durant. Como já dito, a obra ficou inacabada dada a morte prematura de seu idealizador. Após seu falecimento, foram encontrados os manuscritos daquilo que se tornou as Pensées: muitas folhas com pensamentos isolados, dispostas em uma ordem provisória, porém contundente. A proposta de Pascal era a de escrever um livro que explicasse as razões para se acreditar na revelação feita pela religião cristã. Para o autor, só se poderia encontrar a paz interior e a verdadeira bondade em Deus. A publicação póstuma, ainda incompleta, das Pensées, foi realizada pela família e amigos de Port Royal em 1670. A versão completa e definitiva só viria a ser conhecida no século XIX, garantida pela conservação dos manuscritos e editada pelo filósofo Victor Cousin.
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