Navegando por Autor "Kant, Immanuel"
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Item Critica del giudizio(G. Laterza, 1923)Item Critique du jugement, suivie des Observations sur le sentiment du beau et du sublime(Librairie Philosophique de Ladrange, 1846) Kant, Immanuel"Immanuel Kant nasce a 22 de abril de 1724 em Königsberg, na Prússia Oriental ― grande centro comercial à época e cidade universitária relativamente cosmopolita ―, nela vindo a falecer a 12 de fevereiro de 1804, aos 79 anos, idade já avançada para a expectativa de vida de então. De família simples de artesãos, Kant frequentou uma escola pietista, o Collegium Fridericianum [Colégio Fredericiano]. Na juventude matriculou-se na Universidade de Königsberg, na qual seu interesse por clássicos latinos foi aos poucos cedendo lugar à filosofia. Introduzido na obra de Isaac Newton [1642-1727] por seu professor Martin Knutzen [1713-1751], Kant publica sua primeira obra em 1747: Pensamentos acerca da verdadeira estimação das forças vivas [Gedanken von der wahren Schätzung der lebendigen Kräfte], tentativa de crítica a uma disputa que ocorria entre as filosofias naturais leibniziana e newtoniana. Dentre os diversos trabalhos que Kant publicou durante sua vida de professor de filosofia na Universidade de Königsberg, seus trabalhos mais famosos são as chamadas três Críticas: a Crítica da Razão Pura [com duas edições parcialmente distintas, publicadas em 1781 e em 1787], a Crítica da Razão Prática [publicada em 1788] e a Crítica da Faculdade do Juízo [publicada em 1790]. Immanuel Kant [a maior figura do chamado “Iluminismo” ou “Esclarecimento” [Aufklärung], juntamente com o escocês Davi Hume] tornou-se figura central na filosofia moderna, a importância de sua obra refletindo-se ainda hoje sobre a metafísica, a ética, a epistemologia, a estética, a filosofia política. A Kritik der Urteilskraft, Crítica da Faculdade do Juízo [título da única versão integral em português da obra, hoje existente] ou Crítica do Juízo [título de versão parcial da obra em português] é a terceira e última das três grandes Críticas kantianas: a Crítica da Razão Pura [com duas edições parcialmente distintas, em 1781 e em 1787]; a Crítica da Razão Prática, de 1788; e, justamente, a Crítica da Faculdade do Juízo, de 1790. Ao publicá-la, seu autor, Immanuel Kant, contava 66 anos. Esta terceira Crítica, da qual uma longa e primeira “Introdução” [justamente conhecida como Erste Einleitung ou “Primeira Introdução”] fora deixada de lado pelo próprio Kant, só tendo vindo a público nos anos 20 do século passado, divide-se propriamente em “Prólogo”, “Introdução”, “Primeira Parte” e “Segunda Parte” [a esta última soma-se um importante e relativamente longo “Apêndice”]. Fonte de discussão entre os especialistas é o fato de Kant abordar dois objetos aparentemente inconciliáveis para, por assim dizer, compor as duas metades de uma mesma obra. Com efeito, na “Primeira Parte” da Crítica da Faculdade do Juízo ele trata do belo e do sublime, do gênio e das artes, ou, em suma, grande parte daquilo que a partir de meados do século XVIII passou a constituir o domínio preferencial de investigação da desde então chamada “estética”; na “Segunda Parte” desta terceira Crítica, por outro lado, ele aborda o chamado “juízo teleológico”, a relação entre mecanismo e finalidade na natureza, ou, em suma, grande parte daquilo que a partir do início do século XIX passou a constituir o domínio preferencial de investigação da desde então chamada “biologia”. Seja como for com as discussões a respeito da unidade conceitual, metodológica, composicional da obra, o conceito que melhor fundamente e explique ― vis-à-vis as duas anteriores ― o contributo específico desta terceira Crítica será o de “finalidade”, “conformidade a fim” / “conformidade a fins” ou “teleoformidade” [Zweckmässigkeit], já tratado por Kant na “Introdução” da obra, assim como na chamada “Primeira Introdução”. Com a publicação da Crítica da Faculdade do Juízo encerra-se o período de construções basilares de todo o kantismo, cuja produção, contudo, estender-se-ia por ainda oito anos, ao longo de várias e importantes obras e opúsculos."Item Immanuel Kants Werke: in gemeinschaft mit Hermann Cohen, Artur Buchenau, Otto Buek, Albert Görland, B. Kellermann, Otto Schöndörffer(B. Cassirer, 1922) Kant, Immanuel