Navegando por Autor "Callage, Roque"
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Item Chronicas e contos(Augusto Corrêa & Dania, 1920) Callage, RoqueRoque de Oliveira Calage (Santa Maria, RS, 15 de dezembro de 1888 – Porto Alegre, RS, 23 de maio de 1931), jornalista, contista, cronista, consagrado escritor de temática regionalista, reúne os textos que saíram de forma esparsa na imprensa gaúcha, e sob o título Crônicas e Contos, publica-os em 1920, pelos editores Augusto Correa e Dânia Moreira. Por essa mesma casa editora já haviam saído os livros com as quais Calage iniciou sua carreira na ficção regional, no informe da contracapa do livro - Escombros (1910), Terra Gaúcha (1914) e Terra Natal (1920) -, como também aqueles que estavam por sair - Rincão (contos regionais), Fronteira (romance da vida gaúcha), Através do Rio Grande (paisagens e impressões). Já a coletânea de crônicas e contos de 1920, que, segundo o autor, “representa a primeira fase de uma vida literária completamente apagada num recanto da província”, corresponderia à fase pré-regionalista, em que Calage, como cronista, explora temas do cotidiano, como as homenagens ao general Rondon, no Rio de Janeiro, em 1919, o esquecimento de Apolinário Porto Alegre, a excomunhão do poeta Saturnino Barbosa pelo bispo de Campinas, a seca do Nordeste, a influência estrangeira, em particular o francês, na língua e nos costumes nacionais. Como contista, sob influência de um romantismo tardio, Roque Calage deu preferência a temas de âmbito universal, tratados em perspectiva moralizante, conforme o título de alguns contos, “A Verdade”, “Veneno”, “Cabelos Brancos...”, “Pecadora”, “Tentação Feminina”, “Elogio do Suicídio”.Item Terra gaúcha(Livraria Universal, 1921) Callage, RoqueRoque de Oliveira Calage (Santa Maria, RS, 15 de dezembro de 1888 – Porto Alegre, RS, 23 de maio de 1931), jornalista, contista, cronista, participou do regionalismo gaúcho que, a partir de 1910, toma vulto no Rio Grande do Sul, com o aparecimento de uma nova tendência regionalista, agora sob o influxo do Naturalismo. A contar de então, o regionalismo gaúcho entra em seu período culminante, uma espécie de “idade de ouro”, no interior do qual se insere o livro de Calage, Terra Gaúcha (Cenas da vida rio-grandense), cuja 1ª. edição foi publicada em 1914, e a 2ª. edição, em 1921, em Pelotas pela editora Livraria Universal, de Guilherme Echenique (1864-1947). Com epígrafe de Euclides da Cunha, a 2ª. edição da obra é antecedida pela transcrição do conto “Carreteiro”, publicado na revista Fon-Fon (1907-1958), do Rio de Janeiro, assim também de uma série de resenhas e breves notícias, que saíram em periódicos cariocas, em 1915, além da carta do historiador Rocha Pomba ao autor. Os dezesseis contos que integram a antologia – “Enxotado”, “Herói”, “Contrabandista”, “Carniça”, “Alma de Cego”, “Seca”, “Carneador”, “Civilização”, “Divertidos”, “Memória”, “A Vítima”, “Na Estância”, “Saudade”, “Carreteiro”, “Resto de Outra Raça”, “Superstições (A Lenda do Gogo Morto)” - exploram temas, paisagens, personagens em chave do pitoresco, segundo os padrões convencionais de um gauchismo típico.Item Terra natal(Livraria do Globo, 1920) Callage, RoqueRoque de Oliveira Calage (Santa Maria, RS, 15 de dezembro de 1888 – Porto Alegre, RS, 23 de maio de 1931), jornalista, contista, cronista, escritor cuja obra se insere no interior do regionalismo gaúcho, continua a explorar essa temática no livro Terra Natal (Aspectos e Impressões do Rio Grande do Sul), publicado em Porto Alegre, Santa Maria, Cruz Alta e Uruguaiana, pela prestigiosa editora e livraria do Globo, de Laudelino Pinheiro Barcelos e José Bertaso, em 1920. Dedicado a personalidades do Rio Grande do Sul, como Joaquim Francisco de Assis Brasil, José Joaquim de Andrade Neves Neto e Gregório Porto da Fonseca, o volume segue o plano de tratar a vida do pampa, temática abordada em antologias de contos já publicadas – Escombros e Terra Gaúcha – como naquelas que deverão sair – Fronteira (romance gaúcho) e Rincão (contos), no informe da contracapa. Composta pelos ensaios – “Índio versus caboclo”, “Caudilhismo”, “Literatura Regional”, “Araújo Porto Alegre”, “Dois Artistas”, “Ouro Ignorado”, “Elemento Colonizador”, “A Nova Geração Intelectual”, “Ruínas de Missões”, “Tradições Populares”, “Alma Heróica”, “Aspectos da Nossa Poesia Popular” – a coletânea enaltece a pujança do Rio Grande do Sul, as riquezas minerais, o solo fértil, a influência da colonização alemã, fatores responsáveis pela supremacia do Sul em relação ao Norte, exemplificada na oposição de dois tipos humanos, o “atrevido” gaúcho dos rincões, o “chiru”, e o “parasitário” caboclo. A defesa do regionalismo e das tradições populares e o destaque à “nova geração intelectual”, formada a partir de 1910 pelo regionalismo sob o influxo do Naturalismo, são outros temas abordados pela antologia Terra Natal.