Le Dogme de la Trinité dans les trois premiers siècles
Le Dogme de la Trinité dans les trois premiers siècles
Data
1907
Autores
Dupin, Antoine
Journal Title
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Publisher
Émile Nourry
Resumo
Antonie Dupin é um dos pseudônimos utilizados por Joseph Turmel (1859-1943), historiador e teólogo francês. Formando em filosofia e teologia pelo Grande Seminário da Arquidiocese de Rennes, Turmel foi ordenado padre em 1885 na Faculdade de Teologia da Universidade de Angers e, no mesmo ano, começou a lecionar Doutrina Dogmática. Seus pontos de vista liberais o levaram a perder sua cadeira na Universidade. Após isso, passou grande parte de sua vida – de 1893 à 1930 – exercendo a atividade de capelão num convento de freiras em Rennes. Durante esses anos, dedicou-se ao estudo dos dogmas e tornou-se perito em Patrística. Na época do Modernismo, Turmel era visto como um influente pensador. Em 1886, Turmel dizia ter perdido a fé católica, porém continuou seus vínculos com a Igreja. Começou a publicar artigos e parte de suas obras levava seu nome e outra parte, o de pseudônimos, dentre eles: Henri Delafosse, Louis Coulange, Hippolyte Gallerang, Guillaume Herzog, Edmond Perrin, André Lagarde e Antoine Dupin. Em 1910, recusou-se a fazer o juramento antimodernista. Assim, iniciou-se o processo de excomunhão, que se deu em 6 de novembro de 1930. Suas obras foram condenadas e proibidas pelo índex da Igreja Católica Romana. Turmel morreu em 5 de fevereiro de 1943, durante a Primeira Guerra Mundial. Suas principais obras são, como Joseph Turmel, a Histoire des dogmas (6 volumes, 1931), como Antoine Dupin, Le dogme de la Trinité dans les trois premiers siècles (1907) e Réfutation du catéchisme (1937) e, como Louis Coulange, Catéchisme pour adultes (2 volumes, 1929).
O breve estudo O Dogma da trindade nos três primeiros séculos percorre em três capítulos as origens do que chamaria, no primeiro deles, de Tríade cristã: Deus, Cristo e Espírito Santo, com a introdução da fórmula ternária nas cerimônias de batismo do primeiro século, no período de Clemente, e a posterior associação dessa tríade nos rituais litúrgicos sob influência de São Paulo. O segundo capítulo parte noção de logos ou verbo, conforme presente no Evangelho de João, e da dificuldade de sua conciliação com a liturgia, até Orígenes e a teologia das hipóstases, a que se seguiria a Trindade de Tertuliano, para a qual Deus, Jesus e o Espírito Santo seriam graus diferentes da mesma substância (p.42). Por fim, o terceiro capítulo aborda as três Tríades que teriam se popularizado entre os séculos II e III: de Calisto, Sabélio e Tertuliano.
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Palavras-chave
Dogma,
Santíssima Trindade