Histoire de la civilisation égyptienne : des origines à la conquête d'Alexandre
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Data
1923
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Payot
Resumo
"Gustave Jéquier (1868-1946) foi um egiptólogo suíço, professor de Egiptologia na Universidade de Neuchâtel e um dos primeiros a participar das escavações das cidades da antiga Pérsia no Irã como membro da Delegação científica francesa coordenada por Jacques de Morgan (1857-1924), e que resultaria na descoberta, dentre vários documentos e artefatos, do Código de Hammurabi. Autor de inúmeras obras sobre o Egito antigo, no qual se especializaria no período em que foi colaborador do Instituto francês de arqueologia oriental do Cairo, como L’Architecture et la décoration dans l’Ancienne Égypte (Moranée, Paris, 1921-23) e Le Monument funéraire de Pépi II, publicado em 3 volumes de 1936 a 1940. Teve publicados, postumamente, sob organização de seu filho, Michel Jéquier, o diário e uma reunião de cartas dos cinco anos em que esteve no Irã. Cf. En Perse 1897-1902, Neuchâtel, 1968.
História da civilização egípcia: das origens à conquista de Alexandre é o livro mais importante de Jéquier, no qual pretendeu estudar os diferentes períodos históricos, as “grandes etapas da civilização egípcia” — “o nascimento das artes, das indústrias, os seus diferentes ramos, a sua expansão progressiva aos territórios limítrofes” (p.8) — em oposição a uma visão do Egito que julgava exterior, e que teria tendido a vê-lo de forma homogênea ou imutável. O primeiro capítulo, intitulado “Fontes da história do Egito”, tece um panorama das informações dos autores clássicos sobre o Egito, como Diodoro de Sicília e Plutarco; dos especialistas enviados por Napoleão Bonaparte no século XIX, desde a expedição de 1798; dos hieróglifos decifrados e documentos encontrados, como o Papiro de Turim. O segundo capítulo dedica-se ao que chamou de Egito legendário, com suas dinastias divinas de Isis, Osiris, Horus, e semideuses. O terceiro capítulo trata do Egito arcaico ou pré-faraônico, e seus inúmeros objetos de arte, documentos, artefatos, baseado nas descobertas de Jacques de Morgan, e que Jéquier divide em dois momentos: eolítico/paleolítico e pré-dinástico, cujos costumes e práticas sociais nos descreve. O quarto capítulo, intitulado “Época Tinita”, apresenta o período inicial da civilização faraônica, com o estabelecimento e organização da realeza, a descoberta da escrita, as construções em tijolo, a utilização em maior escala do bronze e do cobre. Apresenta, igualmente, vários dos monumentos, mobiliários funerários, objetos artísticos e de uso comum, bem como as técnicas empregadas para sua fabricação, cuja sofisticação será aprofundada nos capítulos V a VII, que abordam o Antigo Império, o Império Médio e o Império Novo. Nestes, Jéquier acompanhou a sucessão de dinastias e seus momentos de ruptura, não sem elencar os documentos e momentos de cada um desses períodos, vários deles reproduzidos ao longo do livro."
Descrição
Nouv. éd. rev