Cartas a Luiza

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Data
1886
Autores
Carvalho, Maria Amália Vaz de
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Publisher
Barros & Filha
Resumo
Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa, 2 de fevereiro de 1847 – Lisboa, 24 de março de 1912), pseudônimo de Valentina Lucena, articulista de sucesso, tanto em Portugal quanto no Brasil, autora de vasta obra de caráter polígrafo que vai da poesia ao conto, da crônica ao estudo monográfico, primeira mulher a dar entrada na Academia das Ciências de Lisboa, redatora de periódicos femininos portugueses, como Voz Feminina, foi casada com o poeta parnasiano Gonçalves Crespo. Ao estrear na poesia aos vinte anos, Maria Amália é saudada por personalidades literárias do porte de Fialho de Almeida, Ramalho Ortigão, Camilo Castelo Branco e Guerra Junqueira. Sob a influência de Madame de Sevigné, Madame de Stäel e George Sand, a escritora portuguesa pratica o texto epistolar, a exemplo das Cartas a Luíza (Moral, Educação e Costumes), livro publicado no Porto, pelos editores Barros & Filha, em 1886. Voz que se destaca nas questões do feminino, em Portugal do século XIX, em Cartas a Luíza, obra dedicada à amiga Maria Luiza de Almeida e Albuquerque, Maria Amália defende a necessidade e importância da educação feminina, tema recorrente em outros livros da autora, e contesta que as mulheres deveriam manter-se ignorantes. Na constituição da família moderna, caberia a elas, não um papel secundário, de submissão servil ao homem, como ocorreu em sucessivas civilizações, mas a missão social, posta em prática na esfera doméstica, como mães, companheiras e inspiradoras de seus maridos. Publicadas de forma esparsa, quatro das Cartas a Luíza saíram, entre 1884-1885, no jornal O País, do Rio de Janeiro, do qual Maria Amália Vaz de Carvalho era colaboradora.
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