Fr. KniestettenFr. KniestedtPierre RamusAlfred FalkBernhard MenneRudolf Prenk2014-02-032014-02-031936-01-10http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/25314O primeiro periódico com esse nome surgiu em 1911, em Berlim, e foi publicado até 1932. Devido a dificuldades financeiras e problemas de saúde de seu autor, Franz Pfemfert, o periódico deixou de ser publicado e Pfemfert, por ocasião da tomada do poder pelos nazistas em 1933, teve de se exilar. No Brasil, a publicação do periódico com este nome se dá em Porto Alegre, entre os anos 1933 e 1936. O CEDAP conserva edições dos anos 1935 e de 1936. Na Alemanha, encontra-se, ao lado de Weissen Blättern, Sturm e Forum, entre os principais órgãos publicitários do Expressionismo. O periódico tornou-se para a nova geração de intelectuais um fórum, no qual podiam articular sua oposição à sociedade guilhermina, ao militarismo e ao chauvinismo. Com seu periódico de tradição democrática radical revolucionária, Pfemfert tornou-se um dos principais promotores e organizadores do pré-expressionismo alemão. O nome do periódico equivalia, na Alemanha, à qualidade artística e à alta integridade moral. Aktion foi um instrumento de luta político-literário que tinha objetivos programáticos e apontava para novas direções. Durante a Primeira Guerra Mundial, inovou no uso de técnicas em favor de uma escrita velada e cifrada para dar aos opositores da guerra voz ativa frente às censuras severas. Literatura como, por exemplo, Poemas dos campos de batalha e crítica literária serviam como meios para praticar o engajamento pacifista mesmo nos tempos de censura. A crítica literária do periódico tinha duas funções: divulgar os autores do Expressionismo e criticar a política. Depois de 1918, Pfemfert concentrou-se sobretudo na publicação de textos políticos, afastando-se da literatura e do Expressionismo. Infere-se que, expulsos da Alemanha, seus organizadores dedicaram-se a continuar publicando fora de seu país, embora nada conste sobre a presença de Pfemfert no Brasil. O periódico publicado em Porto Alegre, sob o mesmo título, tem em Fr. Kniestett seu organizador. Lendo os exemplares preservados no CEDAP, percebe-se a dificuldade e a perseguição imposta ao editor que consegue levar adiante as publicações até o ano de 1936. Embora os autores sejam bem diversos dos do periódico publicado na Alemanha, conclui-se que se trata de uma continuidade do mesmo, não só pelo nome, mas principalmente pelas suas relações estruturais e ideológicas.deAnarquistaJornal/storage/bd/cedap-assis/jornais/aktion/1936/0061/pdf/multi-paginas