Bloy, Léon2013-11-082013-11-081919000065160332149http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6402Pour faire suite au Mendiant ingrat, à Mon journal et à Quatre ans de captivité à Cochons-sur-Marne5.ed.Léon Bloy (1846-1917) foi um romancista, panfletário e ensaísta francês. Filho de um maçom e de uma mãe devota ao catolicismo, Bloy demonstra desde a infância uma forte inclinação à tristeza e à melancolia: sua mãe com frequência o encontrava sentado em sua cama, em um quarto escuro, chorando por horas a fio sem um motivo aparente. Sua passagem pela escola foi breve, dada a sua indisciplina. Apesar do interesse e dos esforços do pai em encaminhar o filho para a carreira de funcionário público, Bloy se volta para a pintura, o desenho e a escrita, sem nenhum tipo de mestre ou orientação qualquer. Em 1867, em uma viagem a Paris, o autor conhece o aclamado poeta Barbey d’Aurevilly, fato que alteraria todo o rumo de sua vida. O poeta se tornaria, então, seu grande amigo e mestre, sob a influência do qual Bloy se converteria ao catolicismo dois anos mais tarde. As reuniões oferecidas por Aurevilly colocaram o autor, ainda principiante, em contato com renomados escritores e críticos de sua época, dentre eles Paul Bourget, François Coppée e Joris-Karl Huysmans. Após sua conversão ao catolicismo, Bloy elege como referência as obras de Joseph de Maistre, Louis de Bonald, Ernest Hello et Blanc de Saint-Bonnet, que o conduzirão, na religião, a um catolicismo ardente, na política, à monarquia e na literatura, ao panfleto. Léon Bloy se casou, em 1890, com Jeanne Molbech, com quem teve três filhos. Suas principais obras são Le Salut par les Juifs, Exégèse des lieux communs, La Femme pauvre e Les dernières colonnes de l’Église. Seu romance Le Dédespéré se destaca por possuir uma grande carga autobiográfica: como o próprio autor comenta em sua introdução para o journal Le mendiant ingrat, Le désespéré conta a primeira e mais terrível parte de sua vida. Seus escritos são repletos de um poderoso fervor sobrenatural e de um ardor verbal ímpar, cuja autenticidade dificulta sua inserção em uma escola literária específica, vigentes em seu tempo, seja o romantismo, seja naturalismo ou mesmo o simbolismo. O título da obra – « L’invendable » - vem justamente da dificuldade de se vender a mesma (invendável em português). É o quarto volume do diário de Bloy. Continuação da série composta por Mendiant ingrat, Mon journal e Quatre ans de captivité à Cochons-sur-Marne.frLiteratura francesa - Ensaios - Século XIXBloy, Léon - EnsaiosL'invendable : 1904-1907Livro/storage/bd/cedem/livros/linvendable-1904-1907/