Freire, Laudelino2014-03-282014-03-281921http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/26046Gallicísmos é uma obra organizada por Laudelino Freire e publicada pela S. A. Litho Typographia Fluminense no Rio de Janeiro no ano de 1921. Para o autor, o número elevado de galicismos presentes na língua portuguesa lhe estava “enxertando de vocábulos impuros, que lhe deslustrem o brilho e lhe pervertam a índole” (p. vii), o que o motivou à compilação de um conjunto de galicismos reunidos nessa obra. Na introdução do dicionário, o autor observa que julgou “conveniente incluir somente na lista dos galicismos os vocábulos meramente franceses que, sem necessidade alguma e desabusadamente, estão invadindo o idioma pátrio” (p. xiii) e chama a atenção para os galicismos léxicos, ortográficos, prosódicos, de gênero, de número e de acepção. Na sequência, apresentam-se os autores e obras citados e a nomenclatura do “dicionário”. Esta, organizada em ordem alfabética, apresenta um conjunto de entradas em negrito contemplando diferentes classes de palavras. Na microestrutura, encontra-se uma explicação sobre o lema, com abonação em certos casos bem como a recomendação da forma vernácula que deve ser usada em substituição ao galicismo, como podemos observar em: “Menu – É francesia que pode ser substituída pela palavra cardapio, consoante o alvitrou Castro Lopes” (p. 109). Laudelino Freire é implacável em suas observações sobre os galicismos, como podemos observar na atribuição de adjetivos como “bárbaro e estúpido” ao uso de “Estar ao desespero” (p. 68); “desnecessário” ao uso de “enveloppe” (p. 79); “deplorável” no caso de “imantar” (p. 99), “tolo” para o uso de “paveamento” (p. 120), entre outros.ptGallícísmosLivro/storage/bd/brp/livros/gallicismos/